Curiosidades do nosso "paraíso".
"Uma professora foi agredida terça-feira na Escola Secundária Professor Herculano Carvalho, nos Olivais, em Lisboa, por um jovem que entrou no estabelecimento com outros dois adolescentes, disse hoje à agência Lusa fonte do Ministério da Educação (ME). De acordo com o coordenador do Gabinete de Segurança do ME, os três adolescentes, que não frequentavam a escola, conseguiram entrar no estabelecimento e estavam a fazer barulho junto a uma sala de aulas quando a professora os abordou cerca das 12:20. Uma professora da Escola Herculano de Carvalho, nos Olivais, em Lisboa, foi agredida ontem por jovens que não frequentam o estabelecimento de ensino. O caso chocou alunos, pais e professores que não entendem como uma escola que já foi considerada modelo atingiu este nível de insegurança.
Segundo dados do próprio Gabinete de Segurança do ME, divulgados em Novembro, a violência escolar aumentou no ano lectivo de 2004/2005 com mais de 1.200 casos registados. No total, foram contabilizados 1.232 ofensas à integridade física em estabelecimentos de ensino, que fizeram com que um total de 191 alunos, professores ou funcionários tivessem de receber tratamento hospitalar no passado ano lectivo. "
Há anos que cada novo governo gasta rios de dinheiro na experimentação de novos sistemas de educação sem que haja qualquer resultado positivo. Antes pelo contrário. Já agora. Se a professora se tivesse defendido era crucificada na praça pública pelos arautos da demagogia.
23 Comments:
hoje é assim e amanhâ como será? chamam a isto de democracia? uma treta. onde pára a educação, o respeito, a cultura? este pobre País foi entregue há mais vil medriocridade há 32 anos. triteza de politicos que apareceram após o Abril, não conseguem fazer nada a não ser explorar os mais pequenos. como diz o senhor Vitor, é mesmo "volta Salazar". miúdos entram numa escola e vai disto, bofeta, e se por acaso tivessem armas? há quantos anos se gasta dinheiro para exprimentar sistemas de educação, que mudam de governo em governo, sem qualquer resultado positivo e quem não lucra absolutamente nada são os alunos, que cada vez mais aprendem menos. depois com as contenções económicas não se investe na segurança ( a não ser em exércitos de guarda-costas de altos cargos). depois com tantos bons exemplos das expriências de educação cada vez mais temos jovens com atitudes destas, que ainda por cima depois de ler aqui alguns comentários eles é que tem razão e os professores são raça abaixo de cão. este País cada vez existe menos, autêntica República das Bananas, que podia ser o paraíso da Europa. tão pequeno e tão difícil de governar, gostava de ver se fosse maior.
que volte uma ditadura ou a monarquia rapidamente
por amor de deus! onde isto já chegou.... acho que nao é preciso agredir um professor só pk manda calar!sincerament!eu tambem só aluna e nunca fiz isso nem pretendo fazer...mas também já vi situações que só faltou bater ao professor... eupenso k não é preciso!se o professor faz algo mal, ou insulta os alunos ou kk coisa do género; nós o k temos k fazer é dirigirmo nos ao conselho directivo da escola é para iss k eles lá tao!esta é a minha opiniao
Já há muitos anos que alunos fisicamente possantes, armados ou guarnecidos por gangs aterrorizam, violentam e roubam os mais vulneráveis sem serem punidos nem noticiados. As escolas básicas 2/3 continuam a ser os pontos mais nevrálgicos mas os professores ainda se defendem com castigos disciplinares, a polícia e a imprensa.
A violência nas escolas retrata bem o que os adultos fariam instintivamente uns aos outros numa altura de crise e desorientação. É lamentável a falta de autonomia dos professores, a falta de programas extensos e intensivos (sobretudo de Matemática, Física e Química), a falta de exames nacionais anuais... no fundo faltam meios de responsabilizar os alunos para a sociedade competitiva em que vivemos. E não se diga que a falta de aproveitamento de alguns levaria à sua exclusão social, pois com um horário lectivo abrangente e um bom empenho de todos (professores e alunos) os resultados seriam excelentes!... Infelizmente a nova reforma do secundário contraria tudo isto, e contribui para a degradação do ensino que se arrasta desde 1995.
Já fui vítima de violência escolar e hoje não sou porque me tornei adulto (mas sinto-a de outras formas!...). É necessário proteger rapidamente os jovens pois há factos recalcados que podem alimentar problemas na idade adulta...
O que interessa e que as criancas do primeiro ciclo tenham ingles... e nao quero falar sobre os médicos ou os juízes que os professores não fazem nada e posso aproveitar-me deles!
são incriveis alguns dos comentários que li a quererem dizer que os alunos são umas vítimas.Tenham vergonha na cara e estudem para tentar ser gente,e não me venham com desculpas que não há condições,no meu tempo era bem pior e nunuca se viu o que se vê hoje.Por mim castigava-os a eles e aos pais para ver se ganhavam vergonha na cara.Volta salazar,estás perdoado.
Deixou de se ver o professor como um sábio e uma entidade que se devia olhar de baixo
Os portugueses tem o pais que merecem, acho ate que o pais e mais bonito e tem mais sol do que realemte mereciamos.
Velhos e novos, professores e alunos, governanes e governados, necessitam todos de atestado medico, esta tudo doente, e e da cabeca!
Meu caro Moialmas, (que bem escreves oh meu)nao sei porque tamanha idignacao, quase cai do berco, quando aprendi, que com a mentira se vive e com a verdade se morre. Tu sabes disso o Moialmas, e sabe-lo tao bem como todos, tu tambem fazes parte de esses que dao o nome para tudo, seja para presenca nos tibunais, seja como testemunha o como reu, seja ate para estar na fila, tao so, porque estao a dar a porta do super, injeccoes na testa...
A maioria dos professores, com criterios de avaliacao com um minimo de rigor, regressavam a escola era para aprenderem, como pode alguem ensinar o que nao sabe? Bem sei que se aprende ate ao suspiro ultimo, so que essa aprendizagem faz-se a toa, somos o pais do "sem reis nem roques", somos um pais a mirar os chiques, com ganas e de dar de frosques!
Qual choque tecnologico, qual formacao continua de professores, qual que...? So entendemos a linguagem da cacetada nas costas, da cachaporra, do golpe rasteiro e a traicao, choramos a morder a lingua, mas e de impotencia.
Se os nossos velhos estao velhos e estao doentes, se estao doentes os medicos, as enfermeiras, os hospitais /centros de doenca e afins e o fisco e Seguranca Social, se os pais deste pais estao contagiados, e padecem do mesmo mal, por que carga de agua e que os nossos meninos haveriam de estar melhor?
Indiganmos-nos com a cassetada deste menino, clamamos aos ceus por disciplina e pelo aprumo militar, mas e assim todos os dias nas nossas empresas e nas reparticoes publicas, os pais dos meninos a dar trancacos nos pais de outros meninos, a falsa fe, sim porque de frente, olhos nos olhos nao ha cobarde que possa.
Vou meter um atestado e vou de ferias! Sempre pode o meu medico de familia, prescrever-me um genericozito de algo, quicas um supositorio efeverscente, para que se me acabe a tosse! Assim sendo, ia de ferias, e ia consoladinho!
Lá nesse aspecto somos um bom exemplo do que dizia Goebbels: uma mentira
várias vezes repetida transforma-se numa verdade. Já Aristóteles percebia
uma coisa muito engraçada: quando vamos ao teatro, vamos com o desejo e
uma predisposição para sermos enganados. Mas isso é normal. Sabemos bem,
depois de termos chorado baba e ranho a ver o "ET", que este é um boneco e
que temos de poupar a baba e o ranho para outras ocasiões. O problema é
que em Portugal a ficção se confunde com a realidade. Portugal é ele
próprio uma produção fictícia, provavelmente mesmo desde D.Afonso
Henriques, que Deus me perdoe. A começar pela política. Os nossos
políticos são descaradamente mentirosos. Só que ninguém leva a mal porque
já estamos habituados.
Aliás, em Portugal é-se penalizado por falar verdade, mesmo que seja por
boas
razões, o que significa que em Portugal não há boas razões para falar
verdade. Se eu, num ambiente formal, disser a uma pessoa que tem uma nódoa
na camisa, ela irá levar a mal. Fica ofendida se eu digo isso é para a
ajudar, para que possa disfarçar a nódoa e não fazer má figura. Mas ela
fica zangada comigo só porque eu vi a nódoa, sabe que eu sei que tem a
nódoa e porque assumi perante ela que sei que tem a nódoa e que sei que
ela sabe que eu sei. Nós, portugueses, adoramos viver enganados,
iludidos e achamos normal que assim seja. Por exemplo, lemos revistas
sociais e ficamos derretidos (não falo do cérebro, mas de um plano
emocional) ao vermos casais felicíssimos e com vidas de sonho.
Pronto, sabemos que aquilo é tudo mentira, que muitos deles divorciam-se
ao fim de três meses e que outros vivem um alcoolismo disfarçado. Mas
adoramos fingir que aquilo é tudo verdade.
Somos pobres, mas vivemos como os alemães e os franceses. Somos
ignorantes e culturalmente miseráveis, mas somos doutores e engenheiros.
Fazemos malabarismos e contorcionismos financeiros, mas vamos passar férias
a
Fortaleza. Fazemos estádios caríssimos para dois ou três jogos em 15 dias,
temos auto-estradas modernas e europeias, mas para ver passar, a seu lado,
entulho, lixo, mato por limpar, eucaliptos, floresta queimada, barracões
com chapas de zinco, casas horríveis e fábricas desactivadas. Portugal
mente compulsivamente. Mente perante si próprio e mente perante o mundo.
Claro que não é um professor que falta à vigilância de um exame por
ficar preso no elevador que precisa de um atestado médico. É Portugal que
precisa, antes que comece a vomitar sobre si próprio.»
é necessário responsabilizar os pais pela educação que dão (ou tantas vezes não dão) aos filhos -começam por desrespeitar os pais, depois os professores.Por isso Blair tomou medidas duras:menino que se porta mal é castigado e por vezes expulso; responsabilizam-se os pais, aplicando multas,alguas das quais elevadas,se o menino falta em demasia ou agride verbal ou fisicamente um professor.Isso chama-se respeitar um professor, dar-lhes o reforço de autoridade própria da sua condição ,porque é mais velho,paga impoistos e está ali para os ensinar e educar... completando o seu processos de cudadania que deve iniciar-se em casa.
Como directora de turma que em tempos fui, encontrei pais que tinham medo dos filhos,não faziam ideia de por onde eles andavam quando saíam para a escola e não chegavam lá... que justificavam faltas em branco.Fui professora, estou aposentada agora.Mas ainda deu para verificar os comportamentos cada vez mais displicentes e mal-educados dos alunos.E eu, pessoalmente, nem tive grandes razões de queixa...outros colegas sofreram e sofrem mais.
Também nunca ouvi nenhum pai ir ter comigo e nada mais fazer que apresentar queixas contra os professores; Eu perguntava: -muito bem, vou tratar do assunto.Mas, já agora, o seu filho só tem professores maus? Ou não há nenhum de que goste?-Há, há alguns de que gosta muito.-E então:porque não me fala também desses?
Mas não acredito que a esse menino agressor aconteça nada - encontra-se sempre uma desculpa para os meninos...disfuncionalidades de toda a ordem,porque,acredita-se, as ce«ranças são naturalmente boas -a sociedade é que os estraga...
Nalguns países profssores têm sido assassinados na aula.Ainda há dias uma professora, atacada com arma branca, quando de costas para a sala, enquanto escrevia no quadro...Ainda não chegámos a esse ponto, mas já faltou mais...
Já tive ocasião de sugerir ao Presidente da CONFAP que diligenciasse mais cursos de formação para pais - em vez de tantas vezes se queixar,ofender e agredir os professores...
Só que os senhores ministros preferem ter o apoio dos pais( são eleitores e «pesam» mais) do que dos professores, está visto.E não me refiro só à actual ministra, mas à generalidade dos que a precederam.
Pelos comentários e pela noticia até estou assustada.
Tenho um filho com 11 anos (fez há dias) e anda no 6º Ano e pelo que eu vejo pelos comentários, tenho um Santo de um rapazinho em casa. Ele só quer é estudar e que ninguém o agrida. Desde o 1º ano até hoje só tenho recebido elogios,de todas as pessoas, desde professores, catequistas, treinadores, colegas e pais de colegas. Houve já que me perguntasse como é que eu consegui educar taõ bem o meu filho e ele ser muito respeitador.
Claro aprendi com a minha mãe.
Um conselho a todos os pais: Tenham tempo para os vossos filhos, de-lhes atenção e carinho e vão ver que tudo muda.
Não sou professor nem pai, apesar de ser casado, mas tenho 34 anos e fui educado por uma Mãe que educou sozinha 3 filhos, e nunca teve um problema que fosse nem na Escola nem cá fora.
Já deu para perceber que a corrente de opinião em termos gerais está indignada porque, esta história é uma entre muitas e não tem qualquer desculpa.
Ontem comentei mas não foi publicado, talvez porque fiz alusão a séries Televisivas destinadas a jovens e miúdos mas que não deixam, de ser um veiculo de maus exemplos só importando a face do lucro.
Isto são comportamentos inadmissíveis, e não são nem para psicólogos isso é só tanga os pais é que precisam de psicólogos, nem para desculpas esfarrapadas.
O diálogo não resulta, a playstation também não o PC também não, isto era bem resolvido eu estudei num colégio privado quando um tipo metia o pé na poça apanhava no focinho, agora neste caso o puto levava um tratamento exemplar e trabalhos disciplinares, e os pais quando viessem a seguir de punhos cerrados apanhavam no focinho também, por estarem a ser coniventes com um delinquente para a sociedade.
Outra coisa para concluir, associações de pais é só palhaçada, dantes não havia nada disso e não havia nem metade dos problemas de agora, a culpa também é deles que não querem educar os filhos.
E não venham falar da lei e do Ministério embora a Ministra também não é exemplo para ninguém até concorda e acha exagerado, ela é que devia apanhar.
Perdoar-me-á o leitor CACETE pela minha tentativa de contra-argumentar o seu comentário, faço-o dentro do respeito que a sua opinião me merece.
De um modo geral sou concordante com o que diz, registo apenas uma pequena divergência quanto ao que às Associações de Pais e outras diz respeito.
Penso que deve ter lido o meu comentário a este artigo, nele aludi à minha condição de pai, de educador e de formador, mas também ao meu modesto contributo para a comunidade escolar em que o meu educando está inserido, através do meu voluntário contributo para a Associação de Pais existente.
Diz o leitor que dantes não havendo Associações de Pais nas escolas não havia também nem metade dos problemas que hoje se verificam, concluindo portanto que as ditas associações não passam de meras palhaçadas, e se bem entendi, culpabíliza os seus membros por não quererem educar os filhos.
Não me posso pronunciar, nem o pretendo fazer, por todas as Associações de Pais existentes por esse pais fora, não sou seu porta-voz nem para tal fui nomeado, mas posso falar por aquela meia-dúzia que conheço e bem, com quem tive e tenho o grato prazer de trabalhar e trocar experiências.
O que lhe poderei transmitir é que em ambos os estabelecimentos de ensino onde tive oportunidade de dar o meu contributo a nível associativo, incluído como deve calcular no seio de uma equipa, tive sempre e continuo a ter a possibilidade de constatar que a apreciação que os restantes membros da instituição escolar sistematicamente fazem sobre a nossa actividade, é, extremamente positiva.
Estou a falar como já deve ter compreendido, de professores, pais, alunos e pessoal não-docente, com todos temos estabelecido pontes de diálogo e entendimento, que tem gerado bons resultados para toda a comunidade. Mas não pense que a nossa actividade se restringe apenas ao âmbito do edifício escola, conseguimos também protocolos de entendimento mútuo com entidades exteriores à escola, oficiais e privadas, de que lhe dou como exemplo do primeiro caso a própria Direcção Regional de Educação, para conseguirmos abreviar o tempo de adjudicação e trabalhos de obras necessárias à escola, e no segundo, de uma empresa privada de reprografia, com instalações junto à escola, que passou a beneficiar os alunos da mesma com descontos nas encomendas lá efectuadas, o comprovativo da condição de aluno faz-se através do cartão de estudante.
Poderia falar-lhe também na vertente social da associação a que com orgulho pertenço, relatando-lhe a apoio material dado a alunos mais carenciados, quer através de bolsas monetárias, quer através de livros e outro material escolar, (dou-lhe um exemplo, uma calculadora gráfica Casio custa cerca de 150 euros!), mas, e de acordo com a minha opinião pessoal, a vertente mais importante do movimento associativo de pais é a mais valia que podem levar para dentro da escola através do seu próprio exemplo de vida.
O meu educando, vendo o empenho que coloco no bem estar de todos as alunos da escola, o quanto retiro à minha vida pessoal e familiar, acabou por perceber a importância de ter um grupo de pais colaborantes dentro da escola, isto por um lado, e por outro, compreender o significado do associativismo, nomeadamente o estudantil, no caso vertente. Hoje, porque é já aluno do secundário, é um dos membros da respectiva Associação de Estudantes, mas para além disso está inserido em vários grupos e associações temáticas da escola.
Penso com este simples e singelo exemplo, ter dado um forte e empenhado contributo para a formação e educação do meu filho, nomeadamente quanto á cidadania e civilidade.
Mas ainda não é isto que reputo de capital importância numa Associação de Pais, ainda e de acordo com a minha opinião pessoal, o papel relevante que toda e qualquer associação deste tipo tem e deve desenvolver, é precisamente aquele que mais trabalho nos dá, mas, na razão directa, também nos dá mais prazer.
Falo-lhe do acompanhamento dado não só a pais, mas também a alunos.
Tal como tinha avançado no meu comentário anterior, ajudámos muitos pais a descobrir a verdadeira natureza dos seus filhos, pois constatámos que na sua esmagadora maioria, estes desconhecem no todo ou em parte, o carácter e a personalidade dos seus educandos. Mas também temos dado valiosos contributos para que tantos e tantos alunos consigam entender os seus próprios pais assim como aos professores, no que temos sido valorosamente ajudados pela Associação de Estudantes, eles próprios também alunos, e, por via disso, com muito mais facilidade de comunicação com outros jovens da sua faixa etária.
Por fim leitor CACETE gostaria apenas de deixar uma palavra sobre um outro projecto que desenvolvemos e que segue já em velocidade de cruzeiro.
Trata-se de apoio, informação e acompanhamento quanto ao nefasto uso de estupefacientes e comportamentos sexuais de risco. Temos tido nestas duas vertentes a colaboração de pedagogos, psicólogos e médicos. Permito-me dar-lhe como exemplificação, uma bem proveitosa palestra proferida na escola pelo Prof. Júlio Machado Vaz, pessoa que como sabe, para além de ser um reputado técnico, é um excelente comunicador.
Como pode constatar, o trabalho de uma Associação de Pais é inesgotável, assim ela o queira, assim ela o consiga, mas de uma coisa me parece que podemos estar certos, por todos os exemplos dados, não me parece lícito nem correcto afirmar-se que uma associação desta natureza é uma palhaçada. E de uma outra coisa tenho a certeza, sem a colaboração de todas as forças vivas da comunidade escolar, associação de pais incluída, os problemas que refere, na nossa escola, teriam sido em muito maior número e gravidade.
Por tudo o que atrás expus, me permiti discordar da uma parte da sua opinião, peço-lhe apenas que dedique igual atenção a estas palavras, pois o respeito pelas opiniões divergentes deve ser sempre observado. Em momento algum, penso, desrespeitei a sua opinião.
Penso que o grande e grave problema está nos pais destes "meninos prodígios" que não lhes sabem dar educação.
Os mesmos pais que após cumprirem a "difícil tarefa" de fazer filhos pensam que a partir daí compete á sociedade e aos professores em particular a educação desses cérebrozinhos que começam a ser uns grandes "gandulos" logo desde o berço.
Em casa fazem-se as vontades todas aos meninos pensando com isso que evitam assim os "futuros maus caminhos".
Não há pior engano...Mas em casa de cada um ,cada um come o que quer.
Os pais não podem é pensar que os atributos que lhes são inerentes resumem-se a um trabalhinho na "horizontal" deixando a educação para os professores.
Quando estudei havia respeito na escola e havia também pelos professores.Ah...e muito importante nessa altura sabia-se aritmética...não havia as cábulas das calculadoras...
Não é só a educação...algo vai mal neste podre País...Quando se acende uma TV e se leva com um "fedelho" de 12 anos a ser estrela de televisão porque é chefe de gang( o que se poderá esperar daqui a meia dúzia de anos deste "petit chef? )está tudo dito acerca deste raça de gente e de País.
Atenção que não sou professor.Sou é coerente e honesto.
Vendo as coisas pelos comentários até agora escritos, ficam-nos algumas ideias:
-Professores de direita(desempregados quando a esquerda está no poder)que culpam o governo por esta situação, já perguntaram de que partido é o puto agressor?.
-Professores de esquerda (actualmente a trabalhar) que culpam o anterior governo de direita, mais uma vez o inocente puto passa incólume.
-Professores neutros que culpam os pais por não saberem dar educação (Concordo com esta).
-Pais que culpam professores por não darem atenção ás pobres e inocentes crianças espancadoras.
-Espancadores de professores profissionais, que acham que os professores estão na escola para ensinarem e serem espancados, sempre que uma criança tenha chatices em casa.
-Membros do governo que juntariam todas as figuras principais, professores, pais e alunos carenciados num ringue de boxe e eles que se entendessem.
-E por fim a mais importante opinião, a minha, juntar também os membros do governo nesse ringue, dar a todos alguns cacetétes e matracas e que resolvêssem o problema.
Com as amplas liberdades chegou-se a este extremo, sem que nada venha a acontecer a estes "Meninos Prodígio", que agridem os professores, em que os pais das criancinhas ainda as defendem, pois os meninos em casa são exemplares, e com estas cenas macabras têm direito a serem páginas de jornais, toda a comunicação social lhes dá destaque e talvez ainda venham a figurar no Quadro de Honra da Escola, pela bravura demonstrada.
No meu tempo eram os professores que nos davam com as réguas de cinco olhos que até fervia. Que saudades eu tenho desse tempo.
Durante as aulas e no contacto diário com os alunos os professores assumem comportamentos antipedagógicos, antisociais e malcriados com os alunos e depois admiram-se de reacções destas e culpam as familias e inventam ambientes familiares. Eu que sou encarregado de educação de um menor que já foi muitas vezes vitimas de comportamentos destes por parte dos professores e por isso aos 16 aanos só tem o 6º ano de escolaridade e abandonou o sistema de ensino. E o que podem fazer os encarregados de educação ??? NADA. Porque os professores estão-se borrifando se os alunos aprendem ou não, alíás até é benéfico para eles professores, que os alunos não assimilem ou saibam as matérias, porque assim vão para as suas casas para explicações dar-lhe muito dinheiro a ganhar.
Ai felismina, pela primor de inteligência do seu comentário, facilmente se compreende o porquê da criança, com 16 anos, não passar do 2º ciclo. Certamente deve ter saído a si... Foi por convivência ou simplesmente genético
Oh Felismina...é por existirem pessoas como você que este país não vai para a frente!!Então a culpa de o seu filho ter 16 anos e estar no 6ºano é dos professores??Como pode dizer isso se, como toda a gente sabe, a educação começa em casa?
Acredito que lhe faça sentir bem pensar assim...é sempre difícil assumir a culpa de uma educação perturbada e que prevê um futuro complexo também!Agora não culpe os professores por amor de Deus...Mas se não acredita no profissionalismo dos professores, não coloque a educação dos seus filhos na mão deles...EDUQUE-OS A SRA para que eles tenham respeito!
A educação tem que ser dada em casa com conta, peso e medida.Temos que ensinar às crianças a distinção entre a bem e o mal e não deixar que eles façam tudo o que querem porque quem manda ainda são os pais.
Eu com os meus 26 aninhos, se aqui á 14 anos fizesse uma destes levava mas era um enxerto de porrada pra ver se também gostava.
Quando estive no secundário, mesmo na primária e na pré-primária, apanhei muito estalo por fazer asneiras. Coitadinho de mim que fiquei traumatizado.
Os putos de hoje, fazem o que querem e bem lhes apetece porque os paizinhos não lhes dão educação e ainda por cima "atam" as mãos aos que passam maior parte do tempo com eles... Os professores.
Se eu fosse professor, dava-lhe logo.Depois se me viessem perguntar quem lhe tinha dado, não foi o professor, foi o cidadão que se sentiu ofendido pelo comportamento grosseiro do aluno.
Antes que me venham com historias, a minha mãe dá aulas no secundário e eu fico parvo com o que às vezes ela diz que se passa na escola onde tenta ensinar. Valha-nos que não são todos assim, mas os que são, a réguazita fazia-lhes tão bem...
No meu tempo... e so tenho 27 anos... se fizessemos alguma asneira numa sala de aula levavamos logo (com régua, ou com um puxao de orelhas, etc) e quando chegavamos a casa e dizia-mos que apanhamos porrada na escola da professora ainda levamos por cima... porque os pais sabiam que nós tinhamos feito asneiras...e demos homens e mulheres com cursos superiores ou não.. hoje olhando para trás digo.. so se perderam aquelas que cairam ao lado... porque nós poderiamos ter algum medo mas acima de tudo tinhamos respeito... muito respeito. Com isso aprendemos o que era o respeito e camaradagem entre nós alunos e nós e professores. Hoje em dia se um aluno se portar mal na sala de aula.. a culpa é do professor, se o professor berra mais alto.. ja vem os pais discutir com o professor.. se bate no aluno é quase despedido... e os putos.. é o que se vê... batem em tudo e todos...espero que todos abram os olhos (pais incluidos) e esperemos que nao seja tarde demais...
Devemos cuidar das crianças, ouvi-las, e dar-lhes toda a atenção do mundo durante 365 dias por ano (fora os anos bissextos. E os PAIS?! O que fazem durante o tempo que estão com os filhos em casa? não deveria ser nesse tempo que lhes deveriam dar a educação que lhes falta e que deve vir de casa? A função principal de um professor não é dar educação, mas também dar educação, só que não pode nem deve ser o único com esta função. Eu, para além de professor sou pai e, é neste papel que dou aos meus filhos a devida atenção e educação no tempo que estou com eles e que não é tanto como o sr. antónio pensa. para os "srs. antónios" deste país, todos os males do mundo que afectam as nossas crianças derivam dos professores terem "férias a mais". Não será altura de começarem a ver qual o tipo de relacionamento que existe em casa de cada família e depois tirar conclusões quanto ao nível de educação das crianças
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