quarta-feira, março 15, 2006

(In)segurança.

"Foi-me esclarecido que a zona compreendida entre o Jardim do Príncipe Real, o Rato e a Assembleia da República é uma zona bastante perigosa, mas que, embora o saibam, nada podem fazer senão aceitar as diversas participações que recebem diariamente, para tratamento como dados estatísticos.”

É esta a resposta dada pela Polícia de Segurança Pública (PSP) a uma cidadã deste país, residente em Lisboa, na zona do Largo do Rato, uma área central e digna desta Capital.

Não lhe restou outra solução senão desabafar em artigo publicado no Jornal “Público” de hoje.

Aquela afirmação é demonstrativa da impotência da Polícia, da indiferença dos poderes públicos perante a (in)segurança dos cidadãos.
Quando a própria Polícia admite que há “zonas perigosas” na capital de um País, ou em qualquer outra cidade, e nada faz para que essa situação termine, recolhendo apenas as queixas dos cidadãos “para fins estatísticos” , já perdemos todos...

É esta a "democracia" em que vivemos!
"

Retirado do Incursões.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Moro na referida zona. Uma noite destas, partiram-me o vidro traseiro do carro. Não foi para roubar nada, foi apenas por vandalismo. Claro que não apresentei queixa. É que não me agradava nada a ideia de ser chamado à esquadra daqui a uns meses, talvez anos, para me dizerem que não tinham encontrado o vândalo...

quarta-feira, março 15, 2006  
Anonymous Anónimo said...

É uma forma de reduzir os índices da criminalidade. Incentiva-se a população a não apresentar queixa. Informando-a de que nada podem fazer.
Assim em vez de um terço dos lesados apresentar queixa, com o tempo serão um décimo.
E a criminalidade reduz uns belos 40%

quinta-feira, março 16, 2006  

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