quarta-feira, março 15, 2006

Jerusalém.

Encruzilhada de várias religiões, Jerusalém continua a ser para os cristãos, muçulmanos e judeus um lugar sagrado onde se encontram peregrinos chegados de todo o mundo. Condicionada pela sua situação geográfica, ao longo dos séculos Jerusalém esteve debaixo de numerosos domínios, antes de converter-se na capital do estado de Israel. Etimologicamente, a palavra Jerusalém significa "fundação de Shalem" (Divinidade Amonita). O nome aparece pela primeira vez no século XIX a.C.

Percorrer Jerusalém suscita em todo o cristão interesse e emoção, compartidos por judeus e muçulmanos cujas tradições religiosas estão inscritas na mesma cidade. No interior da velha cidade pode-se descobrir a Basílica do Santo Sepulcro, a igreja medieval de Santa Ana, a piscina probática, o arco de Ecce Homo, a igreja russa, a cidadela, o bairro arménio. Não esqueça a igreja luterana do Redentor, de onde se domina a cidade inteira. No santuário muçulmano - Harmaal - Charif, pode-se visitar a cúpula da Roca, a cúpula da Cadeia, a mesquita al-Aqsa.

O muro das Lamentações constitui um lugar de peregrinação tanto para os judeus de Israel como para os da Diaspora. O muro é um vestígio da muralha edificada por Herodes no século 1 a C. Na realidade é tudo o que resta do segundo templo de Salomão, o Templo de Herodes, construído por volta do ano 200 a. de C.
O túmulo de David situa-se na parte ocidental da cidade, assim como o museu nacional de Israel, onde podem contemplar-se os célebres manuscritos do mar Morto. Estes manuscritos são textos bíblicos e relatos escritos (seita religiosa de Qumran), descobertos em 1947, em grutas próximas ao mar Morto.

Além dos lugares santos, visite também o túmulo de Herodes e o de Theodor Herlz, fundador do sionismo, o bairro dos judeus ultra-ortodoxos (Mea She'arim), o monumento de vítimas do nazismo.

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