Malabarismo.
"De 2004 para 2005 os crimes cometidos por crianças e jovens aumentaram 6,8 por cento. A maior parte dos processos diz respeito a crimes contra o património, ou seja, roubos e furtos. Os dados são da PSP mas fazem parte do relatório de avaliação sobre a legislação de protecção de menores que foi apresentado esta terça-feira na Assembleia da República. "
Os crimes cometidos por crianças e jovens aumentaram 6,8 por cento mas a criminalidade em geral diminuiu. Significa que a restante criminalidade quase que desapareceu do dia para a noite. Porque será que isso nos faz rir? Talvez por ver a comunicação social a defender inocentes que alvejam aviões de passageiros.
posted by Dr. Assur at 09:00
7 Comments:
Eu gostava de saber é porque não dizem estes "jovens" são de etnia africana. Mas quem conhece a Linha de Sintra nem precisa que digam, tão evidente que é a ligação entre crime e africanos. Chamem-me racista, chamem-me o que quiserem. Mas a realidade infelizmente é esta.
O que é interessante, e preocupante, neste crescendo da violência juvenil é que tem como fundamento a incapacidade política para integrar e gerir expectativas de vida de jovens que assumem a exclusão e a marginalidade, e a violência daí decorrente, como formas de afirmação num presente sem esperança. Como se deixasse de valer a pena estudar porque ser licenciado não significa acessibilidade ao emprego, como se não valesse a pena apostar num emprego porque a precaridade não traz soluções de confiança. Nem o governo assegura essa confiança, sendo cada vez maior o exército de desempregados assim como o trabalho precário, e nem a oposição, particularmente a esquerda mais romântica e semeadora de utopias, consegue a condução política dos protestos, manifestações e revoltas. A decadência dos movimentos comunistas, hoje praticamente habitados por velhos militantes saudosistas e incapazes de leituras mais complexas dos novos desafios e o esvaziamento ideológico do militantismo mais radical, deixou sem rumo as contínuas massas de jovens que, confrontados com muitas impossibilidades, perderam a necessidade de serem revolucionários para dar lugar a bandos de revoltados.
Não vale a pena tapar o sol com a peneira. O crescimento na actividade criminal violenta que ocorre em Portugal não está assim tão longe das ondas de violência que hoje percorrem a França. Os gangs que em Portugal e nesta década começaram a ganhar uma visibilidade fora do comum são ‘irmãos’ dos mesmos gangs que nos finais de 80 e inícios de 90 do século passado assolaram os países europeus mais desenvolvidos que o nosso. Apenas estamos num patamar inferior deste movimento de revoltas individuais e colectivas.
Os desafios relacionados com uma nova forma de entender a escola, o trabalho, o emprego são cada vez mais tão decisivos quanto as peocupações relacionadas com o crescimento, o investimento, o défice. O poder político tem de perceber que este aumento de insegurança nas ruas, ainda que passe pela afinação da prevenção e repressão policial, é antes de mais um problema da política. Ou acode ao flagelo ou amanhã tudo será muito pior.
Senhores Governantes, não é preciso inventar nada! Vejam os exemplos do que se faz de bem no estrangeiro, em Países tão ou mais civilizados do que nós! Não se preocupem tanto com o que diz a amnistia internacional e tratem de assegurar que uma familia que sai à noite, sejam em que ponto do Pais for, não é assaltada, enxovalhada e expoliada de bens e liberdade!
Vejam lá, se com esssas tais medidas de porem as pobres criancinhas, responsáveis por todos os actos criminosos que pratiquem - e que temos visto aumentar e muito , devido ao facto de elas até gozarem com a situação de inimputabilidade, poderem ficar traumatizadozinhos para o resto das vidinhas.Vejam lá o que fazem...tadinhas.
Este país, outrora de brandos costumes, hoje está transformado numa selva.E depois o banditismo e a crueldade abundam e mata-se com um à vontade impressionante.Por isso, as tais ditas "crianças" do antigamente, inocentes e puras quase não existem. Com 12 anos já têm às vezes uma crueldade maior que a de 20 anos.Não será altura de mudar as leis e pô-los a responder por crimes aos 12 anos.
Já agora podiam também rever a noção da palavra ''criança'', pois chamar criança a alguém com 12, 13 ou 14 anos, nos tempos que correm, é absolutamente ridículo.
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