segunda-feira, maio 29, 2006

Porque será?

"Os resultados líquidos das seguradoras cresceram 18% em 2005, atingindo os 518 milhões de euros, reflectindo o melhor exercício do sector desde 2000, de acordo com o Diário Económico de segunda-feira."
Curiosamente, enquanto os serviços lucram, os portugueses sufocam com o custo de vida.

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Segundo dados do Instituto de Seguros de Portugal, os lucros das seguradoras atingiram o valor mais elevado desde 2000, dando assim, à primeira vista, mostras de uma vitalidade que pode ser enganadora. Em apenas quatro anos, os ramos Não Vida sofreram uma erosão nunca antes vista, com os clientes a realizarem praticamente os seguros obrigatórios por lei. Essa é uma certeza inquestionável no ramo automóvel. Os segurados estão a transferir a cobertura de danos próprios para um simples seguro de responsabilidade civil. Nessa transferência, a seguradora chega a perder uma receita de 750 euros por segurado. E nos seguros multi-riscos habitação, a situação não é tão caótica porque os bancos “obrigam” os seus clientes do crédito à habitação a incluir este tipo de seguro. Não admira, portanto, que o Ramo Não Vida esteja com crescimentos marginais da ordem dos 1,8%, o que deflacionado, dá um valor negativo. A salvação do sector é nitidamente o Ramo Vida, onde os seguros estão com crescimentos exponenciais, muito por causa do perigo da insustentabilidade da Segurança Social, mas também porque se tornaram produtos meramente financeiros com margens apreciáveis.

segunda-feira, maio 29, 2006  
Anonymous Anónimo said...

É pena a DECO não considerar a "empresa" Estado no seu top-10 de reclamações. E já agora saber que tipo de contrato têm os tais bons funcionários que têm renovado o serviço público. É que depois da duplicação de institutos e empresas públicas que duplicavam serviços do Estado (por esses serviços não funcionarem e não haver meio de pôr os respectivos funcionários públicos a trabalhar) passou-se à contratação precária a empresas de trabalho "temporário". Também o número de reclamações não será o melhor indicador: talvez o número de reclamações por cliente ou por evento (contrato/factura/alteração de serviço) fossem mais interessantes para caracterizar a qualidade de serviço. Convém também não esquecer que, para as empresas, um serviço bom de mais é desperdício. É simpático para o cliente ter assistência técnica gratuita ao domicílio, mas isso implicará aumentar os custos do serviço o que vai fazer que os clientes vão para a concorrência (que não oferece a assistência técnica gratuita...). Dito isto é notória a melhoria de muitos serviços públicos e o abuso de empresas privadas para com o consumidor que tem a passadeira vermelha para entrar e um beco sem saida para reclamar. Exige-se regulação: tempos de espara iguais para novos contratos e atendimento a reclamações seria uma boa medida!

segunda-feira, maio 29, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Não adianta comparar Espanha com Portugal, a não ser por masoquismo.Mas, tenho lido várias opiniões que dizem que é uma economia "gigante com pés de barro",que vive à base de "bolhas" do consumo e do imobilíário,com grandes mais -valias conquistadas à base de mão de obra imigrante ilegal.Grande altura,grande queda,presupuesto...

segunda-feira, maio 29, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Somos mais um país de PMC(pequena e média corrupção)E de "não me lixes que eu tambem sei coisas de ti".Ninguem quer queimar os dedos.Nunca se sabe o futuro.Vá lá!Sem exagerar...

segunda-feira, maio 29, 2006  
Anonymous Anónimo said...

De colarinhos gomados. Perfumando os ministérios. Sao donos dos Homens sérios. Ninguem lhes vai aos costados.

segunda-feira, maio 29, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Falta de meios e estratégia para combate à corrupção? Falta de vontade, isso sim! Não creio ser o único a pensar que o primeiro passo para combater a corrupção é a alteração radical do financiamento dos partidos políticos. Como em muitos outros casos não é preciso inventar nada: transcreva-se sem alterações a lei de um dos muitos países onde ésse problema já foi resolvido. Depois basta aplicar o velho método japonês de perguntar 5 vezes porquê para chegar à raiz do problema. O primeiro porquê é simples: Porque é que foram maltratados institucionalmente os investigadores dos processos de corrupção? Nem a penalização mediática que recaiu sobre os responsáveis das instituições foi suficiente para os travar na sua sanha de "punir" os que alguma coisa tentaram contra a corrupção neste país.

segunda-feira, maio 29, 2006  
Anonymous Anónimo said...

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terça-feira, junho 06, 2006  
Anonymous Anónimo said...

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quarta-feira, junho 07, 2006  
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quarta-feira, junho 07, 2006  
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quarta-feira, julho 19, 2006  

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