sexta-feira, maio 26, 2006

Portugal.

"O norte-americano Jack Welch, ex-presidente da General Electric e um dos gestores mais admirados do mundo, afirmou hoje que "Portugal é visto no estrangeiro como um país em contínua degradação e declínio ao longo dos últimos anos". No diagnóstico que fez do estado da economia portuguesa, Welch destacou a falta de competitividade fiscal e de qualificação dos recursos humanos, defendendo a necessidade "de um Estado mais sóbrio e mais responsável na utilização do dinheiro dos contribuintes"

"Uma pessoa menos atenta às temáticas económicas e que nos últimos dias tenha dedicado parte do seu tempo a ler as notícias sobre as projecções para a economia nacional de diferentes instituições portuguesas e estrangeiras deve pensar que os deuses devem estar loucos. Na aparência há números e tendências para todos os gostos. A OCDE diz que a economia nacional vai registar um crescimento de 0,7% em 2006, revendo em baixa a previsão em 0,3 pontos percentuais. O Fundo Monetário Internacional também reviu em baixa as últimas projecções para Portugal. Do lado dos optimistas surgem a Comissão Europeia e o Banco de Portugal. Vítor Constâncio, governador do banco central, já anunciou que vai rever em alta as projecções para valores em torno de 1%.

E a Comissão Europeia foi pelo mesmo caminho, subindo a previsão em 0,1 pontos percentuais. O Governo, por seu turno, tem sido um poço de estabilidade, recusando-se, para já, a mexer nas suas previsões (1,1%). Quem tem razão? Esta é a questão que se impõe e a resposta é: todos e ninguém. As diferenças numéricas são dispicientes, uma vez que ficam dentro da margem de erro associada a qualquer modelo de previsão. E, portanto, apesar do ruído, todos estão a dizer o mesmo. O crescimento em Portugal é medíocre, devido a um problema crónico de falta de competitividade externa. Esta é a verdade que custa ouvir
. "



Pedro Marques Pereira com Ricardo Domingos e Bruno Proença

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O problema da despesa não esta nos 50% de funcionarios, auxiliares e operarios das autarquias a ganhar pouco mais que o Salario minimo nacional. Esta sim é nas mordomias que os responsaveis pelas autarquias, direcções,serviços regionais e deputados têm, tais como 4 a 5 motoristas, outros tantos carros, telemoveis, casas, etc,tudo em nome do serviço publico que no final de contas resume-se a nada. Como é possivél pagar fortunas por exemplo aos dirigentes do banco de portugal e estes terem a lata de dizer que ganham demasiado??Por outro lado não vejo nenhum empresário dizer mal do privado como se tudo estivesse bem.Alias o privado tem levado ao trabalho precário e não nos podemos comparar com outros povos, visto que o contexto socio economico,a cultura, tradiçoes e a maneira de estar na vida são diferentes.

sexta-feira, maio 26, 2006  
Anonymous Anónimo said...

No que respeita às Autarquias Locais, gostaria de acrescentar que actualmente as coisas, no que diz respeito às despesas com pessoal, já mudaram, por força da aplicação da Lei 60-A/2005 (orçamento 2006). Assim transcrevo aqui o seu Artigo 17.º "Despesas com pessoal das autarquias locais As despesas com pessoal das autarquias locais, incluindo as relativas a contratos de avença, de tarefa e de aquisição de serviços a pessoas singulares, devem manter-se ao mesmo nível do verificado em 2005, excepto nas situações relacionadas com a transferência de competências da administração central e sem prejuízo do montante relativo ao aumento de vencimentos dos funcionários públicos, ao cumprimento de disposições legais e à execução de sentenças judiciais" A DGAL está a ser rigorosa no cumprimento deste articulado como o atesta a obrigatoriedade de envio de informação trimestral sobre a evolução destas despesas

sexta-feira, maio 26, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Voltamos á maneira de fazer política do séc XIX.E o exemplo paradigmático são as admissões de pessoal nas autarquias,em que o autarca não admite um trabalhador,mas compra com este expediente os votos dos familiares desse trabalhador.E se reparamos que as Câmaras Municipais são os maiores empresas,e empregadores da maioria dos municípios,isso resulta numa forma expedita de certos autarcas se perpetuarem no poder.Por isso limitação de mandatos urgentemente.Qual será o Partido capaz de tomar tal medida? Em relação á autoridade da concorrência,direi que com a sua visão "paroquial",pode estar a matar á nascença,a livre concorrência.O mercado para as empresas Portuguesas não é só Nacional,mas sim Europeu,pois esse é o mercado em que se inserem e podem exercer a sua actividade.Somos pequenos até a raciocinar,pensamos pequeno.Será este o nosso fado?Penso que não...

sexta-feira, maio 26, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Há que definir uma política de regionalização, no sentido da descentralização e não da desconcentração, mas cabendo ao Estado através da Assembleia da República a definição e aprovação das contribuições e impostos a que o cidadão pode estar sujeito em todo o território nacional, a fim de evitar que o desnorte e abuso de algumas autarquias, em termos de despesismo, não recaia sobre o cidadão contribuinte. Há também que definir as responsabilidades das autarquias nas infraestruturas sociais, tais como escolas, hospitais, centros de saúde, postos da GNR, lares, etc., e as comparticiopações do Orçamento Geral do Estado, ou das Instituições de segurança social, etc..

sexta-feira, maio 26, 2006  
Anonymous Anónimo said...

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sexta-feira, março 02, 2007  

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