"A maior parte dos portugueses residentes no Continente não se interessa pelo País. O preço de um eventual "abandono", que implicaria a mobilidade da família e a procura de um novo emprego, tem evitado a sua emigração, conclui o estudo O poder da sedução de Portugal, desenvolvido pela TNS. Segundo os dados, a percentagem dos "não envolvidos" ronda os 85%, o que levou a empresa de estudos de mercado a concluir que "Portugal estaria em risco se fosse uma marca".
DN
Quem fará parte dos 15%? Políticos e patrões?
8 Comments:
Não obstante,65 porcento dos eleitores votam.Ou seja,eles não gostam, mas compram.Assim,nada mudará,se a clientela(e o negócio) se mantêm...
Ficou demostrado relação directa entre a escasez e preço/valor.Quem fala muito com pretensão de se fazer valer seu preço, acaba perdendendo seu valor. Nas democracias modernas em Africa no geral e particularemte em Cabo Verde, ainda os politicos não teem a real noção de valor que se tem quando se aparece memos. Para eles quanto mais aparecerem maior será a caça ao voto.
Na Politíca essa relação ,não será tão directa.Assim vejamos a Honestidade e a Competência são bens raros,e como diz o autor deviam ser mais apreciados. Todos sabemos que assim não é em Portugal.Andamos há mais de trinta anos a votar nos mesmos produtos,com a agravante de sabermos que estão "avariados" em relação aquelas qualidades.
Concordo que a escassez determina o valor do bem a adquirir, mas quando penso em Portugal estas teorias subvertem-se.Por exemplo, a compra de casa, seja nova seja velha, tem preços escandalosos face ao nível de vida da maioria dos portugueses. Ora, nós sabemos que aqui não há escassez - há abundância, por isso discordo neste ponto. Mas gosta-se muito do texto, num português sem mácula, e dos exemplos dados. Aliás, nutro uma certa simpatia pelos homenageados do ex-presidente ou presidentes, mas já ninguém lhes dá importância, porque aqueles que de facto mereciam ser homenageados não ligam a banalidades. As medalhas de alguns talvez estejam encaixilhadas num quadro de gosto duvidoso, ou talvez possam vir a ser vendidas, mais tarde, numa qualquer feira da ladra. Quanto aos políticos e à travessia do deserto, os portugueses são muito sui generis.
Mas na AR o problema não é de escassêz mas de excesso. 230 deputados é demais. Numa época de grandes dificuldades financeiras, de necessidade de poupanças, impõe-se a redução para 80/100.
80/100 deputados também acho muito pouco, pois temos vinte e tal distritos, já incluida a imigração e o estrangeiro, mas no máximo 150 acho bem, mas é pô-los a trabalhar por objectivos, já que a Lei vai entrar que seja para todos! Sempre havia de ver alguns deputados a chegar ao fim do mês e ter 20 ou 30% do vencimento...
Boa ideia a dos objectivos. Aquele que fizer menos asneiras, recebe mais.
A escassez só se verifica na economia, porque ao nível do direito, não existe escassez todos os anos saem dos cursos de direito milhares de candidatos, porque num país prestador de serviços, em muitos sectores de baixa qualidade, não precisa de outras categorias profissionais o juristas fazem tudo.
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