terça-feira, junho 20, 2006

Criminalidade.

"Sentados na esplanada do café, ao pé de casa, Miguel e a mãe tinham por hábito tomar o pequeno-almoço juntos nas manhãs de sol, em Almada. Ontem, foi a última vez. Carlos passou, pediu um cigarro de forma agressiva e Miguel reagiu. Levantou-se e, segundo testemunhas, uma das suas últimas palavras terá sido “respeitinho”. Envolveram--se em agressões, Carlos puxou de “um canivete” e Miguel levou uma facada no abdómen. Morreu. No local do crime estava um tio do homicida, que pede para não ser identificado, e que acabara de visitar o sobrinho na esquadra. “Foram-me chamar a casa e já não cheguei a tempo de evitar esta tragédia”, lamenta o tio. “O meu sobrinho é toxicodependente, mas há seis anos que está no programa de metadona, a tratar-se. É uma pessoa muito nervosa e um revoltado da sociedade – mas não pode ser responsabilizado pelo crime. Visitei-o na esquadra e ele nem se lembra daquilo que fez.
Isso. Se vier um familiar da vítima, extremamente revoltado e super revoltado com a sociedade e encher o drogadito de chumbo, Também não pode ser responsabilizado por nada. Este é o espelho deste pseudo país aonde as pessoas só têm direito e nenhum dever.

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