Nova política.
Os portugueses parecem resignados com a actual situação do país. A globalização contribui para um sentimento de impotência face a um destino de que dependemos inteiramente. Índices de toda a espécie que dão a pior imagem do país em praticamente todos os domínios e a atribuição da culpa foi transferida do governo para os agentes do mundo globalizado. A confiança deixou de existir excepto no futebol que exerce um efeito anestesiante no surgimento de conflituosidade social. Conflituosidade que era uma situação expectável perante as cada vez maiores privações económicas que se fazem sentir na vida das famílias mas que um sentimento de impotência tem silenciado.
Este actual estado de espírito reinante nos portugueses facilita a actual política governamental. Com o efeito, a aceitação dos sacrifícios impostos aos portugueses implica um comportamento crítico no discurso e fundamentalmente uma obediente na prática. E isto porque a coisa generosamente apelidada de programa governamental não passa de um caldeirada mal amanhada entre o economicismo e tentativas de reformas sociais.
Face à referida falta de programa governativo, há que aplicar as ideias avulsas que vão surgindo. Como já não é possível mobilizar o povo com uma cenoura, há que neutralizá-lo. E como o fazer? Simplesmente baralhando a sua consciência social com um pragmatismo ambíguo que não é socialismo puro, nem social-democrático, nem neoliberalismo. Pragmatismo funcional, aonde a coexistência do negativo com o positivismo, vai amavelmente levar a água ao seu moinho. Amavelmente porque vai avançando com um mínimo de conflitos até aonde puder.
Retirada a consciência clara do que se está a passar, preenche-se a agenda política produzindo o acontecimento e incutindo-se nos portugueses a inexistência de outro caminho. Só que este economicismo aumenta progressivamente a injustiça e alheia o país.
A realidade é só uma: ao longo dos tempos sempre inventamos expedientes para governar as conjunturas. Ontem como hoje continuamos a viver de pompa e circunstância, mas sempre aproveitando ao máximo o prestígio do momento. Quem vier a seguir… que faça pela vida. Assim se tem vivido nesta nação secular.
Este actual estado de espírito reinante nos portugueses facilita a actual política governamental. Com o efeito, a aceitação dos sacrifícios impostos aos portugueses implica um comportamento crítico no discurso e fundamentalmente uma obediente na prática. E isto porque a coisa generosamente apelidada de programa governamental não passa de um caldeirada mal amanhada entre o economicismo e tentativas de reformas sociais.
Face à referida falta de programa governativo, há que aplicar as ideias avulsas que vão surgindo. Como já não é possível mobilizar o povo com uma cenoura, há que neutralizá-lo. E como o fazer? Simplesmente baralhando a sua consciência social com um pragmatismo ambíguo que não é socialismo puro, nem social-democrático, nem neoliberalismo. Pragmatismo funcional, aonde a coexistência do negativo com o positivismo, vai amavelmente levar a água ao seu moinho. Amavelmente porque vai avançando com um mínimo de conflitos até aonde puder.
Retirada a consciência clara do que se está a passar, preenche-se a agenda política produzindo o acontecimento e incutindo-se nos portugueses a inexistência de outro caminho. Só que este economicismo aumenta progressivamente a injustiça e alheia o país.
A realidade é só uma: ao longo dos tempos sempre inventamos expedientes para governar as conjunturas. Ontem como hoje continuamos a viver de pompa e circunstância, mas sempre aproveitando ao máximo o prestígio do momento. Quem vier a seguir… que faça pela vida. Assim se tem vivido nesta nação secular.
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