Extraordianária a auto-avaliação da direcção de o "Público" ao inacreditável erro da 1ª página do passado dia 2. Um jornal tão "rigoroso" na avaliação dos erros dos outros - nomeadamente os da classe política - despacha em meia dúzia de linhas um erro (revela muito este erro...) digno de figurar nos anais internacionais do mau jornalismo. Por muito menos quantas cabeças pediu já a eticamente virgem Direcção de o "Público"? Ninguém se demite?
Estive aqui a procurar no Livro de Estilo do Público (1.ª edição), e vejam bem o que leio: "Depois de escreverem as suas peças, os jornalistas devem sempre colocar a si próprios esta pergunta clássica da maior parte dos manuais da profissão: «Fui tão rigoroso quanto me era possível?»". E mais adiante, a propósito de erros e correcções: "Nunca esquecer uma velha máxima do jornalismo: «O melhor que pode acontecer a um jornalista é dar uma notícia em primeira mão; o pior é ser desmentido pelos factos.»". Perguntas clássicas, velhas máximas, foi tudo pelo cano. Errar é humano; aliás, se fosse a contar os enganos que os meios de comunicação social veiculam, já há muito que tinha queimado a Internet, a radio, a tv e a imprensa escrita. Ainda assim, é triste constatar que em casa de ferreiro, espeto de pau; ou o já glosado "bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz e não o que ele faz".
Inadmissível a falta de rigor do Público. Lastimável porque é recorrente. Do Público jornal de referência resta cada vez menos. Fica-nos um jornal de campanhas, de intrigas, sem ética nem alma, colocado a ideologias, sem abertura nem alegria nem futuro. Por favor, salvem este ex-grande jornal.
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Extraordianária a auto-avaliação da direcção de o "Público" ao inacreditável erro da 1ª página do passado dia 2. Um jornal tão "rigoroso" na avaliação dos erros dos outros - nomeadamente os da classe política - despacha em meia dúzia de linhas um erro (revela muito este erro...) digno de figurar nos anais internacionais do mau jornalismo. Por muito menos quantas cabeças pediu já a eticamente virgem Direcção de o "Público"? Ninguém se demite?
Estive aqui a procurar no Livro de Estilo do Público (1.ª edição), e vejam bem o que leio: "Depois de escreverem as suas peças, os jornalistas devem sempre colocar a si próprios esta pergunta clássica da maior parte dos manuais da profissão: «Fui tão rigoroso quanto me era possível?»". E mais adiante, a propósito de erros e correcções: "Nunca esquecer uma velha máxima do jornalismo: «O melhor que pode acontecer a um jornalista é dar uma notícia em primeira mão; o pior é ser desmentido pelos factos.»". Perguntas clássicas, velhas máximas, foi tudo pelo cano. Errar é humano; aliás, se fosse a contar os enganos que os meios de comunicação social veiculam, já há muito que tinha queimado a Internet, a radio, a tv e a imprensa escrita. Ainda assim, é triste constatar que em casa de ferreiro, espeto de pau; ou o já glosado "bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz e não o que ele faz".
Inadmissível a falta de rigor do Público. Lastimável porque é recorrente. Do Público jornal de referência resta cada vez menos. Fica-nos um jornal de campanhas, de intrigas, sem ética nem alma, colocado a ideologias, sem abertura nem alegria nem futuro. Por favor, salvem este ex-grande jornal.
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