A guerra por procuração.
"Era de prever que um dia o Médio Oriente regressasse à violência explosiva da última semana. E era também de prever que, num contexto semelhante, logo se erguesse o habitual coro de vozes contra Israel - neste caso, por causa da sua reacção "desproporcionada". Não é evidentemente bonito o espectáculo desta brutal ofensiva militar. É mesmo trágico. Mas não perceberá o chamado conflito israelo-árabe quem não perceber que essa brutalidade sempre foi a condição de sobrevivência de Israel. Israel é uma espécie de palhaço pobre da cena política internacional, a quem toda a gente se sente autorizada a dar lições, por cima de reprimendas a pretexto dos seus presumíveis disparates ou injustiças.
A esta luz, pouco importa o que dizem e fazem os seus inimigos. O Hamas não reconhece o direito de Israel a existir e está vocacionado para a sua destruição. O Líbano não reconhece o direito de Israel a existir e vive refém de um sinistro movimento terrorista (o Hezbollah), cujo propósito é a destruição do Estado de Israel. Para além de alvo perpétuo de actos terroristas, agora um pouco mais rarefeitos - será que o novo "muro da vergonha" terá alguma coisa que ver com isso? -, Israel é também vítima permanente de ataques militares, tanto a partir do Sul do Líbano quanto da Faixa de Gaza. Perante isto, o conselho que se lhe costuma dar é que esqueça esses pormenores e continue a oferecer mais ou menos tudo o que pode em troca de pouca coisa, ou mesmo coisa nenhuma.
Em 2000, Israel retirou do Sul do Líbano, onde mantinha uma zona-tampão que servia de segurança contra ataques na fronteira norte. Seria de esperar que, do outro lado da fronteira, se seguisse em consequência a contenção e a aceitação desse passo como o princípio de uma nova situação duradoura. A única coisa que aconteceu, porém, foi a intensificação da ocupação pelo Hezbollah, munido dos seus famosos rockets, cada vez mais sofisticados - os últimos de lá lançados na passada semana foram mais longe do que quaiquer outros anteriores, atingindo mesmo a terceira cidade do país, Haifa. Em 2005, Israel saiu da Faixa de Gaza, também na esperança de que isso fosse visto como um passo arriscado mas positivo em direcção a uma solução para o conflito. Mais uma vez se deveria esperar aqui alguma moderação do outro lado. Muito pelo contrário, Gaza foi-se transformando nos últimos meses numa espécie de segundo vale de Bekaa, com os ataques de rockets a aumentar quotidianamente.
Quem se queixa das acções "desproporcionadas" de Israel, e que será certamente simpatizante da chamada "causa palestiniana", talvez devesse então pedir aos representantes e apoiantes internacionais da dita que aceitem finalmente o direito de Israel a existir. Como é evidente, qualquer princípio de negociação séria só pode ocorrer a partir desse instante. Israel existe hoje, não graças a resoluções da ONU ou sofisticados conselhos das chancelarias internacionais, mas porque venceu todas as guerras que os seus vizinhos hostis coligados lhe lançaram desde o exacto primeiro dia da sua existência em 1948. (mais aqui)."
Luciano Amaral
A esta luz, pouco importa o que dizem e fazem os seus inimigos. O Hamas não reconhece o direito de Israel a existir e está vocacionado para a sua destruição. O Líbano não reconhece o direito de Israel a existir e vive refém de um sinistro movimento terrorista (o Hezbollah), cujo propósito é a destruição do Estado de Israel. Para além de alvo perpétuo de actos terroristas, agora um pouco mais rarefeitos - será que o novo "muro da vergonha" terá alguma coisa que ver com isso? -, Israel é também vítima permanente de ataques militares, tanto a partir do Sul do Líbano quanto da Faixa de Gaza. Perante isto, o conselho que se lhe costuma dar é que esqueça esses pormenores e continue a oferecer mais ou menos tudo o que pode em troca de pouca coisa, ou mesmo coisa nenhuma.
Em 2000, Israel retirou do Sul do Líbano, onde mantinha uma zona-tampão que servia de segurança contra ataques na fronteira norte. Seria de esperar que, do outro lado da fronteira, se seguisse em consequência a contenção e a aceitação desse passo como o princípio de uma nova situação duradoura. A única coisa que aconteceu, porém, foi a intensificação da ocupação pelo Hezbollah, munido dos seus famosos rockets, cada vez mais sofisticados - os últimos de lá lançados na passada semana foram mais longe do que quaiquer outros anteriores, atingindo mesmo a terceira cidade do país, Haifa. Em 2005, Israel saiu da Faixa de Gaza, também na esperança de que isso fosse visto como um passo arriscado mas positivo em direcção a uma solução para o conflito. Mais uma vez se deveria esperar aqui alguma moderação do outro lado. Muito pelo contrário, Gaza foi-se transformando nos últimos meses numa espécie de segundo vale de Bekaa, com os ataques de rockets a aumentar quotidianamente.
Quem se queixa das acções "desproporcionadas" de Israel, e que será certamente simpatizante da chamada "causa palestiniana", talvez devesse então pedir aos representantes e apoiantes internacionais da dita que aceitem finalmente o direito de Israel a existir. Como é evidente, qualquer princípio de negociação séria só pode ocorrer a partir desse instante. Israel existe hoje, não graças a resoluções da ONU ou sofisticados conselhos das chancelarias internacionais, mas porque venceu todas as guerras que os seus vizinhos hostis coligados lhe lançaram desde o exacto primeiro dia da sua existência em 1948. (mais aqui)."
Luciano Amaral
3 Comments:
Os do Eco da Noticia e que nao vao gramar este artigo do Amaral...
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