O IRRESPONSÁVEL DESPERDICIO NACIONAL
"A actual evolução do preço do petróleo faz lembrar o refrão da música: “sobe, sobe, balão sobe...”. E perante isto, qual é o comportamento dos portugueses: desperdiçar, desperdiçar, desperdiçar... Portugal, que não tem petróleo entre os seus recursos naturais – importa 85% das suas necessidades de energia –, desperdiça como um dos países da península arábica. Perante isto, este ano a factura energética paga pelo país atingirá o valor mais elevado desde 1985, correspondendo a 4,4% da riqueza criada, o que contribui para o agravamento do défice externo e para o endividamento das famílias e empresas. O pior é que o problema é conjuntural e não estrutural. O tempo da energia barata acabou. O preço do petróleo vai a caminho dos 70 dólares e vai continuar alto por muito tempo, sustentado pela forte procura das economias emergentes como a China e a Índia. Esta situação, para já, está a provocar uma diminuição no consumo de combustíveis, mas que é mais do que compensada pela subida do factor preço. Conclusão, Portugal vai ter de rever a forma como gasta a energia, diminuindo o nível estrutural de ineficiência. Isto obrigará a uma revisão dos transportes públicos e às normas da construção civil. As habitações têm que preservar energia. As autoridades governativas têm aqui uma oportunidade para terem uma intervenção benéfica para o funcionamento da economia. "
Ricardo Salvo com Ricardo Domingos e Bruno Proença
Ricardo Salvo com Ricardo Domingos e Bruno Proença
12 Comments:
É um facto que (quase) todos os portugueses queiram mudanças. É fácil idealizar um futuro mais risonho, mais saudável, mais feliz. Porém, quando confrontados com a mudança dos seus hábitos, as pessoas tendem a retraír-se e a negar a necessidade da mudança. Ora, se as pessoas estiverem conscientes de que é preciso mudar, o que vai mudar na prática e quais os efeitos futuros de curto, médio e longo prazo, mais facilmente aceitam e se adaptam à mudança em curso. Nesta linha de pensamento, o grande entrave à mudança protagonizada pelo Governo do Sr. José Sócrates é a não informação que passa para os portugueses (propaganda/publicidade não é informação!). E os portugueses estão fartos de discursos sobre "apertar o cinto" quando vêem as vendas dos automóveis de luxo dispararem este ano em Portugal. Fartos de palavras sem correspondência com acções. Fartos de verem mudar os intervenientes, mas não os resultados.
Uma das grandes reformas era acabar com os grandes Tachos como os dos Drs do B.Portugal e etc, etc,. Quem paga as reformas são sempre os pequenos. Concordo com as reformas quando sejam feitas com justiça. Justiça onde andas?...
Por falar em Justiça... ( este sr n tem capacidades de falar de justiça ). Na Ad. Pública exige-se hj 65 anos de idade para a aposentação mesmo q se tenha contribuído com 48 anos de descontos. Há, contudo gente q quando chegar aos 65 anos apenas terão 40 anos de descontos ( e se tiverem ). Isto é o q????? Igualdade???? Justiça???? E se acha q isto é Reformar algo... pense antes utilizar a palavra Justiça. Aos que ainda acreditam no PS , enquanto partido com valores autênticos e sem estas manobrinhas de manhosistas, apelo para q cada vez ( e para os mais jovens ) lutem com a convicção e essencialmente com a capacidade de um olhar sobre toda a situação real q acontece neste País, e n apenas só para alguns e essencialmente para os q estão nos grandes meios, pq é isto q este colunista faz. É n por acaso q o POVO n aceitou a campanha deste aquando da da campanha para a eleição do Dr Mário Soares. N acreditem neste colunista, pois é do estilo " faz o q eu digo, mas n faças o q eu faço ". E ainda tem o arrojo de falar mal do q se tem feito em Portugal , quando até este era interveniente no poder q nada fez.
Quando vim para Portugal, pensei estar na minha terra, mas quando cá cheguei nunca cá devia ter vindo.E porquê? Porque decorridos 32 anos de 25 de Abril,o País está diferente para Pior!A questão não se põe em se passar a vida a dizer mal, a solução passa pela renovação de mentalidades desde o berço até à idade adulta e outras coisas mais! Há comportamentos e condutas de todos que urge MUDAR PARA MELHOR,pois estão a vista de todos,pois neste cantinho à beira-mar plantado, cultiva-se uma cultura que é a seguinte:Se não os consegues vencer, junta-te a eles!Está tudo dito,assim nunca mais lá vamos e vamos vivendo de utopias futebolisticas, do desenrascanço e se possivel LIXAR O VIZINHO DO LADO.Sobre o Dr.Jorge Coelho como cidadão não o queria por vizinho, como colunista o que escreve já está fora de moda, e não merece comentários, pois se o Estado é um parasita, alguém os lá meteu com a fobia dos votos nas urnas.Eu já oiço falar na reforma do Estado desde o governo do Cavaco Silva que incluia a revolução tecnológica, também portanto não me atirem areia para os olhos.Os politicos são uma classe privilegiada,intocável e iniputável, que fazem o que querem e bem entendem, e ninguém lhe pede contas.Com tanta reforma e tanta tecnologia, ainda acabaremos por ser electrocutados.É isso que os POLITICOS QUEREM!A globalização é um fenónemo industrial que vai produzir uma guerra mundial. A Bem da Nação
Concordo com quase tudo o que tem sido anunciado, mas estou perplexo em relação à Lei da mobilidade da função pública. Quem decide sobre a vida de milhares de funcionários e com que critérios? Haja justiça e pudor! As pessoas não são coisas nem números. Creio que a reforma tinha de ser feita, mas com novas Leis Orgânicas em toda a Administração Pública vai ser muito apetitoso para o partido no poder ficar com todas as cúpulas da Administração. Haja sentido de Estado e que sejam nomeados os mais capazes, do partido, de outros partidos ou sem partido nenhum. Só assim pode a Administração ser bem gerida. Já tivemos o Estado laranja e o Estado rosa e o resultado não podia ser pior, como seria de prever, mas todos devemos ter a consciência que os partidos do poder não têm nada para dar aos seus militantes a não ser os cargos da administração pública, a maior parte das vezes sem qualquer mérito para ocupar o lugar. Mas são esses nomeados que vão decidir da vida de milhares de funcionários. Estamos perante um problema de grande responsabilidade, por isso o Ministro das Finanças, o Primeiro Ministro, a Assembleia da República e até o Presidente da República têm pela frente uma situação em que se devem empenhar para que tudo corra o melhor posível ou seja sem muitas injustiças.
Algumas reformas são relevantes,mas é necessário que não fiquem só no papel.Quanto a acabar com os privilégios penso que deviam começar pelos ex. Presidentes da República.Não é justo que continuem a ter gabinetes,telefone de borla etc.etc..Bastava a reforma e pronto.Ninguém os obrigou a serem Presidentes.Alguém diz:eles prestaram um serviço relevante à Nação.Todos os portugueses contribuintes também o fazem.Estes digníssimos cidadãos teriam uma nota 20 se viessem a público dizer:acabem com os nossos privilégios, pois não faz sentido num País democrático haver discriminação.Faço votos que isto aconteça para bem do País e da Democracia.Viva Portugal.
As reformas em curso já deveriam ter tido lugar há muito tempo. O atraso verificado impõe que se apresse agora o passo. Creio que a maioria dos portugueses concorda com as medidas que o governo tem vindo a tomar, apesar dos sacrifícios que isso implica para muitos. Já compreendemos todos que as reformas são imprescindíveis para que o país se adapte aos crescentes desafios que enfrenta numa economia global cada vez mais competitiva. Continuar a adiar as decisões só acarretaria consequências mais graves no futuro. É evidente que muitas instituições e sindicatos, pela sua natureza, irão lutar contra estas reformas. Porém, os responsáveis destas organizações sabem certamente que só uma actuação responsável evitará que fiquemos todos em situação pior. Quanto maior for a rapidez e eficácia das reformas, menor será a duração dos sacrifícios que agora nos são impostos. É imperioso, portanto, que se continuem a fazer sem hesitações.
1.É publico e notório que a maioria dos Portugueses já percebeu que são necessárias reformas urgentes (seg.social,admin.pub.,saúde,educação,justiça,etc)SOB RISCO DE FALÊNCIA DE VÁRIOS SUBSISTEMAS. 2.É óbvio que não existe um curso de "Relações Públicas" que ensine uma maneira de DAR NOTÍCIAS que REDUZEM as EXPECTATIVAS dos destinatários de forma SIMPÁTICA. 3.É nítido que foi INSUFICIENTE o esforço de ESCLARECIMENTO da natureza,fins,calendário e metodologias das REFORMAS quer no interior do PS quer no País. 4.A complexa situação europeia e internacional (petróleo,Irão/Coreia do Norte,acel. da globalização e seus impactos sociais) deixam adivinhar cenários que não favorecem as nossas legítimas expectativas. 5.Não é preciso consultar "barómetros" de Opinião Pública para perceber a vaga de pessimismo que assola dos Portugueses,fora os "happy few" do costume. 6.O discurso político comum baseado na "auto-confiança",etc,pode afastar-se perigosamente do sentir das populações(desemprego,aumento da dívida pública,inflação real,inv.dir.estrang.,etc)separando ainda mais a classe política da opinião pública( e mais tarde da opinião publicada). 7.É essencial explicar bem o que se vai fazer e fazer mesmo aquilo que anteriormente se disse,PARA MANTER UMA BASE DE APOIO ÀS REFORMAS INADIÁVEIS.
Deviam ser aproveitados os recursos existentes de forma a tornar mais célere e eficaz a Justiça. Cada Juiz deveria ter dois ou mais adjuntos Juízes estagiários, ou Advogados a fim de prepararem os processos para julgamento. Estes lugares de apoio seriam sempre a título precário e temporário. Sem prejuízo do contraditório, deveriam ser reduzidas as testemunhas e o tempo dispensável que se perde com audições desnecessárias, sobretudo quando a prova pode ser documental. Incidentes reclamações, e outros deveriam ser agragados para evitar perdas de tempo. Os recursos deveriam ser limitados a um, sem prejuízo de outros mas estes depois de aplicada a justiça, e, portanto com efeitos de eventuais indemnizações à posteripori.
Algumas reformas o Governo está, de facto, a tentar fazer, vamos ver se leva em frente aquelas que afrontam mesmo alguns interesses inaceitáveis. Mas combater as injustiças não vejo nada, pelo contrário, continua a verificar-se o compadrio na atribuição de sinecuras e cargos no aparelho de Estado, para amigos e companheiros. De qualquer modo, a alternativa política não existe de todo, mas as insuficiências de visão política e de gestão são notórias, e há coisas que de tão evidentes - p. ex. a manutenção do incipiente Estado Social a que chegámos só será possível com aumento de financiamento - e o que se ouve é que é preciso reduzir impostos. Ou uma coisa ou outra, é só ver como é no resto da Europa.E é preciso ter este discurso enão ir chutando a bola para a frente e depois logo se vê, ou então reduzem-se as pensões de 5 em cinco anos.
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