domingo, julho 09, 2006

Há sempre um conjunto de códigos, uma linguagem resguardada.

"Algures, sempre aparece um asterisco, letras miudinhas, um texto imenso que desincentiva a leitura. É assim em muitos contratos e é também exactamente o que acontece na compra de muitos produtos financeiros. Para o investidor particular que subscreve um fundo de investimento ao balcão de um banco, a informação que salta à vista é a da rendibilidade do produto. Na escolha de acções para comprar, a tentação dos aforradores menos habituados é a de analisar as valorizações em bolsa como único factor de decisão. Porém, há muito mais para escolher. Há que ver as tais letras miudinhas, que mudam de banco para banco, de casa de investimento para casa de investimento, e escolher as que sugerem as melhores condições. O novo simulador da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários – a entidade que supervisiona o mercado de capitais – propõe-se ajudar nessa tarefa. O sistema que será disponibilizado pelo organismo na próxima quarta-feira vai comparar preços cobrados pelas casas de investimento. Preços, comissões, o que se paga para resgatar o dinheiro de um fundo antes de decorrido determinado período (comissão de resgate), os valores a pagar para entrar no fundo (comissão de subscrição), entre outros, poderão ser testados pelos investidores. Para que não haja surpresas quando, afinal, o resultado líquido do investimento é bem inferior ao que disse a calculadora que se tem em casa. São os simuladores ao serviço da concorrência, tal como já acontece nas telecomunicações, com dispositivos de comparação de tarifários. Agora basta que os interessados se habituem a usá-los. "

Ricardo Salvo com Ricardo Domingos e Bruno Proença

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mais economia, menos Estado, mais e melhor concorrência! Só que as EP têm que ficar, para garantir aos desempregados da política, aos seus familiares e amigos um "tachão", porque nas privadas seria muito difícil! A propósito, conto uma história que conheço: uma seguradora estava na falência, porque não produzia por estava apinhada de "tais fulaninhos". A administração, quando deu conta e constatou as razões da falta de produtividade, correu com eles e, de imediato, começou a crescer. Não esqueçamos que o motor de toda a economia é a iniciativa privada!

domingo, julho 09, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Bolas Pá...não nos bastava sermos governados por geranções de políticos-primeiro emprego ou académicos tb temos de ler os críticos economistas a debitar as "receitas mágicas" dos compêndios liberais..O tecido económico portugues é constituido por 90% de pequenas, pequeníssimas e médias empressas(esta afirmação de tantas vezes dita qualquer dia gasta-se)mas ninguem fala ,govera ou escreve sobre ela, porque ninguem sabe verdadeiramente do que se trata. O problema para mim é o seguinte (para além de cortar a "banhas"ao estado) é responder à seguinte questão:pode a pequena dimenssão do nosso tecido productivo ser ela em si uma vantagem no mundo de hoje.Pode digo eu que vivo cá...gostava que pensassem no assunto e caso a resposta seja negativa ...o melhor é mudar de país...mas olhem que isto dá cá uma trabalheira..e não se compadece com generalidades.

domingo, julho 09, 2006  
Anonymous Anónimo said...

De facto, na economia moderna o Ministério da Economia, enquanto criador de política económica, não faz muito sentido.Manter um gabinete junto da Presideência do Conselho de Ministros para interlocutar com empresários quando for o caso, e gerir alguns dossiers que inevitávelmente saltam para o Governo, seria mais do que suficiente e muitíssimo mais barato.

domingo, julho 09, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Sei de fonte segura que o Governo pediu pareceres jurídicos e económicos sobre a referida concentração. Sei também que o governo, à luz da lei, não pode invocar questões de concorrência para alterar o parecer da AdC, daí a utilização do expediente "interesse nacional". Importa não esquecer que o mercado de auto-estradas tem a concorrência na fase de concurso, até porque os preços são tabelados.

domingo, julho 09, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Realmente é um dilema a lei servir para consumo interno mas perante a ameaça do "papão externo",isso já não é verdade.Por outro lado como se ganha dimensão sem fazer compras no exterior?Esse dilema não se põe na Tugalândia,nem com este Governo.Sabem muito bem o que estão a fazer! Ora aqui reside a "sapiência" deste Ministro,na resolução deste imbróglio,sem deixar desiludidos,aqueles que em si confiam.Este artigo desmonta bem a "justiça dos critérios"do Min. da Economia.A verdade é que ficou muito mal ao Ministro desautorizar uma Autoridade que devia respeitar e fazer respeitar,ferindo-a de morte.Ainda por cima escudando-se em critérios "serôdios"inventados em conformidade.Apesar da sua "esperteza saloia",penso que nem mesmo o progenitor de tão infeliz ideia ficou convencido da sua bondade.No minímo se houvesse vergonha,devia demitir-se ou ser "ajudado" a sair.

domingo, julho 09, 2006  
Anonymous Anónimo said...

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quinta-feira, abril 26, 2007  

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