sexta-feira, julho 14, 2006

Terrorismo e petróleo.

"Os preços do petróleo em Londres e Nova Iorque encerraram esta quinta-feira em valores recorde devido à crise no Médio Oriente, com o risco de um conflito de grande escala entre Israel e Líbano. "

A estratégia dos terroristas para vencerem o ocidente assenta na instabilidade do mercado petrolífero. E a escalada dos preços do crude penaliza as principais praças da União Europeia com as maiores quedas pertencem aos títulos das empresas dos sectores mais vulneráveis à subida dos preços da Energia. Só o dólar está a recuperar face ao euro porque as preocupações em termos de segurança estão a ter mais importância entre os investidores. Está na hora de aplicar as alternativas.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A discussão sobre a energia nuclear há muito tempo que é feita nos meios ligados ao sector energético e do ambiente! Esta decisão do governo britânico de aprovar mais centrais nucleares só pode ser encarada como uma farsa e uma cedência a lobbies…Este mesmo governo encomendou à Sustainable Development Commission – a instituição de referência para o governo britânico no que toca ao desenvolvimento sustentável - um estudo sobre a energia nuclear (http://www.sd-commission.org.uk/pages/060306.html), para poder tomar uma decisão sobre a continuidade ou não de programas nucleares no Reino Unido. Pois bem, as conclusões do estudo são muito claras e referem que a energia nuclear não só não pode ser considerada mais barata que as outras (devidos aos elevados níveis de subsidiação “escondida” que são necessários para a tornar viável para os privados), como é pouco flexível (o futuro da produção eléctrica está na microgeração e geração descentralizada, com menores perdas na rede, e não nas grandes produções centralizadas), contraria o caminho do aumento da eficiência energética, compromete a segurança internacional, produz toneladas de resíduos radioactivos (para os quais, sejamos sérios, não existe solução definitiva. O armazenamento é apenas um “tapar do sol com a peneira”, as futuras gerações que se “desenvencilhem”…) e depende de recursos ESGOTÁVEIS. A questão aqui não é a de ser necessário fazer mais estudos e debates!Tudo isso já está feito!!Agora há que ter a coragem de tomar as decisões certas e não ceder a grupos de pressão!!!!!!!

sexta-feira, julho 14, 2006  
Anonymous Anónimo said...

"Quem não tem cão ,caça com gato".Sobretudo quando o "cão" polui a atmosfera (em Portugal os nosso passeios...).A tecnologia não é perfeita ,mas é uma alternativa a utilizar por quem sabe.Em Portugal, andamos sempre atrás de moinhos de vento(mais como Sancho ,o da pança e menos como o fidalgo filósofo...)

sexta-feira, julho 14, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Já existem muitos estudos independentes efectuados em diversos países que fornecem informação suficiente sobre a produção de energia nuclear e que permitem comparar esta tecnologia com outras formas de produção de electricidade. Não necessitaremos portanto de investir em longos e dispendiosos estudos sobre este assunto. É certo que o acentuado aumento do preço dos combustíveis fósseis e o seu impacte negativo na nossa economia torna premente a discussão das alternativas. Creio, no entanto, que o governo está ir pelo bom caminho ao investir nas energias renováveis. É certo que a electricidade assim produzida é cara, mas os rápidos avanços tecnológicos e maiores economias de escala no fabrico de componentes tornarão rapidamente a energia destas fontes mais competitiva. É, também, uma forma de proteger o ambiente.

sexta-feira, julho 14, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Portugal é um dos países da UE, que tem muitas possibilidades em termos de energias alternativas, tomaria a Finlândia. Matéria prima não nos falta nesta terra, temos o sol,o mar e o vento, produtos resultantes de transformação biotecnológica etc. Tomariamos nós ter tanta matéria prima para desenvolver outros sectores do país como temos para produzir energia. Mas ainda estamos à espera que chegue o D.Sebastião numa manhã de nevoeiro.

sexta-feira, julho 14, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O tema da energia, como infelizmente tantos outros são reveladores da falta de visão e convicção de quem nos governa. O fim já se avista: Portugal irá adoptar o nuclear, tarde e a más horas, com o brilhante e definitivo argumento de sermos o único país que ainda não o usa. Entretanto pagará caro a sua adesão a Qioto e continuará a queimar carvão e a comprar energia eléctrica de origem nuclear aos vizinhos do lado. Basta ver que o principal argumento dos detractores do nuclear foi até agora "quase ninguém está a investir nessa fonte". Um argumento de maria-vai-com-as-outras que o tempo rapidamente se encarregou de virar contra eles. O nível da discussão tem sido rasteiro: quem é a favor não diz que parte do problema energético o nuclear resolve e quanto fica por resolver ou então aponta-o vagamente como a solução para todos os males da civilização. Quem é contra não precisa de argumentos: encara a defesa do não como uma epopeia religiosa. O nuclear é mau e pronto, o que é que querem saber mais? Já temos centrais coladas a nós? Não interessa: a linha de fronteira irá proteger-nos! E afinal com tanta escolha (marés, biomassa, solar, eólica) que agora não interessa nada comparar em termos de custos, poluição (que lindo o mar de células foto-voltaicas no Alentejo e as florestas de "ventoinhas" nas nossas serras!) e capacidade de produção, para quê resolver o problema da forma óbvia? Vamos é reinventar a roda!!

sexta-feira, julho 14, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Embora no campo da energia,as decisões tenham que ser tomadas,com uma dezena de anos de antecedência,considero para já prematuro encarar o nuclear,sem que o problema dos resíduos tenha solução á vista,porque a que existe hoje é caríssima.Primeiro devíamos esgotar a nossa capacidade,hídrica,que ainda tem muito para dar.A eólica que tem o inconveniente,de estragar a paisagem,e contender com as aves,está agora a começar.A solar apesar de cara,tem um campo imenso,para se expandir em Portugal,pois temos dos maiores índices de solaridade da Europa.Por último a energia das ondas,com incorporação de tecnologia nacional,está em fase experimental e segundo os cientistas,promete bastante.Por último a biomassa está também agora a ser lançada em Portugal.Como se vê as possibilidades,são muitas,e só depois de esgotadas,será justo falar no nuclear.

sexta-feira, julho 14, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Se em Portugal existe algum lobby na energia, esse é, claramente, o lobby da energia eólica, mais conhecido por lobby dos "pimentinhas & autarquinhas". Quando a conta de electricidade começar a incluir o sobrecusto das eólicas, determinado pelo recente Dec. Lei 90/2006, que, na prática, imputa todos esses sobrecustos aos consumidores domésticos, quero ver como vão reagir os ingénuos adeptos das ventoínhas.

sexta-feira, julho 14, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Será que inevitavelmente a discussão continuada sobre o nuclear nos conduzirá á construção de uma ou mais centrais nucleares?Como última alternativa, não sou contra o nuclear."Homem prevenido vale por dois" e prevenidos temos que estar quanto aos astronómicos custos que envolvem o nuclear.As energias renováveis são o futuro para nós pois se agora já se torna difígil competir com o petróleo a 75 dol. o barril,pior se tornará quando ultrapassar inevitavelmente os 100 dol. POr isso o caminho é investir já nas energias renováveis, bio diesel e energia eólica pois são aquelas energias que podem mitigar a nossa dependência petrolífera!Energias: O futuro será não com grandes fábricas com grandes produções mas sim com pequenas unidades de bio diesel ou parques eólicos que possam servir um nº limitado de casas e transportes confinados a vilas, aldeias,cidades ou até mesmo distritos!Só aí se calcula poupar 10% na energia perdida entre o fabrico e o local de consumo!Já há exemplos de vilas com parques eólicos propriedade de autarquias com produção própria e fáb. com o seu próprio gerador eólico! Bio diesel, a chamada energia verde do futuro:Investigação existe em universidades americanas, sul e norte,fabrico educativo em escolas do secundário, menos cá! Aqui prima o segredo nas universidades e governo no incentivo á plantação de girassol e outras culturas agrícolas próprias.O bio diesel pode substituir a 100% o gasóleo com vantagens evidentes a todos os níveis e só quem queira proteger os interesses envolvidos no petróleo pode ignorar esta evidente vantagem para o país !Não depender do petróleo é o futuro!

sexta-feira, julho 14, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Só para deixar alguns dados:«os governos alemães e espanhóis já anunciaram a intenção de não construir mais centrais nucleares».Mas ao mesmo tempo que desistem do nuclear,constituem-se como líderes destacados na produção de energia a partir das eólicas!No mundo a Alemanha está em 1º lugar e a Espanha em 2º.No princípio do ano Espanha tinha 436 parques com uma potência instalada de9.947 MW e através do plano de fomento de energias renováveis, quer ter instalados até 2.010, 20.155 Megavátios de potência .Dentro de Espanha, a Galiza é líder e embora com uma dimensão substancialmente inferior a Portugal, tem 107 parques eólicos com uma potência instalada de 2.452.48 MW (1/4 parte de todo o parque eólico espanhol).Iberdrola e GAmesa , em consórcio,Têm projectos para instalar em Portugal um cluster com 5 fábricas de aerogeradores capazes de fabricar 100 geradores p/ano! Aqui está uma boa oportunidade para que Manuel Pinho exija como contrapartida assistência técnica e formação para que algum português construa também algumas fáb. que produzam aerogeradores para o país e exportação! Esta é uma área de futuro!

sexta-feira, julho 14, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Pergunto: com essa capacidade eólica por construir, com a biomassa como grande promessa futura, com a energia solar a invadir em força o Alentejo, a médio prazo (2010), qual é a parcela do consumo de energia, que as energias renováveis vão preencher? Pelos cálculos do Governo pouco mais de 20%. Então, isso significa que a dependência petrolífera irá continuar. Porque o problema energetico está nos Transportes, nomeadamente o automóvel ligeiro de passageiros. E aí estamos dependentes da I&D dos construtores. E ela tem sido decepcionante, excepção feita aos japoneses, que começam a recolher os frutos de terem investido em energias alternativas de substituição parcial. A proposta é: estudem bem o assunto e quando tiverem propostas/soluções bem fundamentadas debatam-nas e informem o mexilhão/povo de quais as perspectivas futuras.

sexta-feira, julho 14, 2006  
Anonymous Anónimo said...

1-Sou pelas eólicas porque vento é o que não falta neste país povoado por cabecinhas de vento. Proponho: instalação de uma ventoínha na cruta do de cada capitato que passaremos a grande potência exportadora de energia. 2-Sou pelas centrais de biomassa: desde Vila real de Santo António até São Gregório (Melgaço) o que sobra são dejectos, monturos, jazidas automobilísticas, frigoríficas e árvores floridas com sacos de polietileno (=plástico). 3-Sou contra o nuclear porque constato que todos os países que por ele (=nuclear) optaram, regrediram milhares de anos no seu desenvolvimento. Ex: Japão, Coreia do Sul, Israel, Áustria, República Checa, Inglaterra, França, estados Unidos e... Espanha 4-A minha proposta é esta: nem mais uma hídrica porque elas afogam os ratos de Cabrera; nem mais uma auto-estrada porque elas destroem o habitat das águias de bonelli; nem mais um kilo de alcatrão que só serve para incitar a altas velocidades e ao aumento de acidentes com a consequente perda de vidas humanas. Reparem cada vida que se perde é menos uma central eólica que o país perde...

sexta-feira, julho 14, 2006  
Anonymous Anónimo said...

No "Eco da Noticia" diz-se que a culpa é do Bush.

sábado, julho 15, 2006  
Anonymous Anónimo said...

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quarta-feira, fevereiro 07, 2007  

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