sábado, agosto 05, 2006

5 de Agosto de 1962

Marilyn Monroe é talvez o "sex-symbol" feminino mais emblemático do século XX. Foi a loura mais aclamada nos anos dourados de Hollywood e teve a seus pés milhares de fãs. Fotografias em que entretém as tropas americanas estacionadas na Coreia ou nas quais mostra as pernas debaixo de uma saia branca ondulante tornaram-se ícones do modernismo. Foi pintada por artistas contemporâneos e cantou os parabéns ao presidente dos Estados Unidos da América com quem, alegadamente, manteve um romance secreto. Acabou por morrer, de forma misteriosa, aos 36 anos, alegadamente devido a uma "overdose" de medicamentos. Sobre a sua própria fama, Marilyn Monroe disse "eu sei que pertenci ao público e ao mundo inteiro, não por que tenha sido talentosa ou bonita mas porque nunca pertenci a mais nada nem a mais ninguém".

Começou a ler Tolstoy e Milton, a ouvir discos de Beethoven e a estudar interpretação e literatura na famosa UCLA. Em 1948, conseguiu finalmente um contrato com a Columbia que a fez entrar em vários filmes de baixo orçamento. Mas foram precisos dois anos para que Joseph Mankiewicz reparasse nela e lhe desse um papel em “All About Eve”. Depressa Hollywood rendeu-se aos atributos de Marilyn. Em 1953, com “Niagara” e “Os Homens Preferem as Louras”, Norma Jean Mortenson, leia-se Marilyn Monroe, tornou-se definitivamente a sex-symbol mais desejada do mundo. E toda a sua vida sofreu uma reviravolta.

Casou e divorciou-se mais duas vezes, fez psicanálise, tornou público o seu fetiche por clisteres, viciou-se em champagne e tranquilizantes. Nunca antes a América havia conhecido uma superestrela como ela. A Imprensa venerava-a, pelos escândalos atrás de escândalos, pelas histórias escabrosas que dela se contavam. E Marylin esteve sempre à altura do seu estatuto. Até na morte prematura, que fez dela um ícone tão misterioso quanto James Dean ou Marlene Dietrich.

No dia 5 de Agosto de 1962, foi encontrada morta em casa, vítima de uma overdose. A Imprensa escreveu que se tratava de suicídio. Mas depressa o mundo conheceu outras versões. Especialmente por causa dos alegados romances com John e Robert Kennedy, que relançaram a teoria da conspiração.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

5 de agosto de 1936: Convoy de la Victoria (Ceuta- Algeciras)

domingo, agosto 06, 2006  

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