sexta-feira, agosto 04, 2006

Governo reduz emissões de carbono.

"O Governo aprovou esta quinta-feira o Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC) que prevê a redução em 10 por cento das emissões de carbono e cria uma reserva para permitir novos investimentos industriais, noticia a agência Lusa. "
Vão criar alternativas à IC19, fechar a CRIL, etc?

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

não será por decreto que se reduzirão ao emissões de CO2. O desperdício de energia em Portugal é extremamente elevado. A indústria deveria beneficiar de um programa de aproveitamento energético, capaz de sensibilizar fortemente este sector para a economia de energia. Existe um enorme desperdício de energia, principalmente calorífica, que pode ser reconvertida ou reaproveitada, mas estamos muito longe disso.

sexta-feira, agosto 04, 2006  
Anonymous Anónimo said...

É verdade. Não é com decretos que se lá chega! O Uso Racional da Energia (mais conhecido por RUE de Rational Use of Energy) é sem dúvida um dos mais importantes factores a ter que ser tido em consideração para se conseguirem os objectivos que muitos Países assinaram no Rio e em Kioto! Claro que nem todos o quiseram assinar estando entre esses os EUA! Para um sucesso desse tal RUE muitas são as hipóteses a serem consideradas uma por entre as quais a tão falada co-incineração que se tornou em Portugal (creio mesmo que só em Portugal!) um motivo de discussão política por gente que nem sabe do que se trata! Gostaria de ouvir a sua opinião!

sexta-feira, agosto 04, 2006  
Anonymous Anónimo said...

A queima de residuos industriais nas cimenteiras não é em si o problema. O problema é saber exactamente que monitorização será feita e com que rigor, nas emissões de micro-partículas sólidas em suspensão para ar ambiente circundante da unidade fabril e as emissões gasosos.

Hoje, os filtros de mangas estão de tal ordem evoluídos que podem reter micro-partículas até um diâmetro muito reduzido. Só para dar alguns exemplos, se pode dizer que os fumos industriais e a poluição ambiental andará entre 0,001 micron e 1 microm, virus entre 0,002 microns e 0,05 e bactérias 0,02 microns e 20 microns. E não será por aí que haverá problemas, até porque o processo de queima a temperaturas tão elevadas elimina os microorganismos vivos. O problema a haver, será da eficiência da separação e retenção das micro-particulas sólidas em processos muito eficientes de filtros de mangas. Ora nós sabemos que existem hoje graus de filtração, com diâmetro de poro extramamente reduzido e eficiencias de 100% de retenção dessas micro-particulas isto em mangas de retenção absolutas para diâmetros de poro pré-definido. Isto é: se você pre-definine que é para reter todas as micro-particulas de diâmetro superior a 0,001 micron a malha do filtro de manga se for do tipo absoluto, não deixará passar para o exterior absolutamente nada. O problema nestas coisas é às vezes a selecção de malhas de diâmetros não adequados e eficiencias de 99%, que embora parecendo a mesma coisa, tem uma enorme diferença. Não tenho dúvidas também que levarão em conta nessas mangas a hidrofobia e hidrofilia das mesmas assim como a oleofilia e oleofobia.


O grande problema é mais das emissões gasosas, penso eu. Mas existentem também processos muito avançadas de controlo destas emissões, atravez de sistemas catalizadores e carvões moleculares capazes de eliminar e controlar os hidrocarbonetos dentro de valores optimizados para a saúde pública.
É evidente que o metano não é possível reter, mas essa é outra história.

sexta-feira, agosto 04, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado por ter sido tão rápido a emitir a sua opinião sobre um tema tão polémico (em Portugal!) É evidente que a monotorização do processo tem de ser efectuada com rigor mas tal condição é sine qua non em quase toas as instalações fabris em que haja um processo de combustão! As "mesh" (não sei dizer em Português!) dos filtros terão que ser adaptadas ao tipo de "produtos" da combustão e, tanto ou mais que adaptadas, terão que ser rigorosamente "respeitadas"!
Só talvez me permita não concordar com o exemplo do metano pois custa-me a acreditar que esse hidrocarboneto possa resistir às elevadas temperaturas atingidas nessa combustão! Como por certo sabe a co-incineração é utilizada em praticamente toda a Europa e vivendo nessa Europa há mais de 38 anos não me lembro duma só ocorrência numa estação de co-incineração! O que se passou em Sevezzo há já bastantes anos nada tem a ver com a co-incineração embora os produtos perigosos e cancerígenos lançados na Natureza tivessem sido dioxinas que se poderão também formar nos processos de co-incineração! Mas há suficiente know-how e tecnologia para reduzir esses produtos!
Tive prazer em manter esta conversa sadia e mantenho-me ao dispor para uma eventual continuação dela.

sexta-feira, agosto 04, 2006  

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