Jornalismo.
"O cidadão português Rogério Ribeiro de Oliveira não conseguiu levantar um cheque de 80 mil euros emitido pela Caixa Geral de Depósitos (CGD), nem mesmo quando se dirigiu à sede do banco público. A taxa de juro ao dia era de 2,84 por cento anteontem. Na nossa edição em papel desta quarta-feira noticiámos que a verba de 80 mil euros renderia 3635 euros em 48 horas. Errámos ao não anualizar a mencionada taxa. O ganho, afinal, é de 302,93 euros."
CM
"O Correio da Manhã conta hoje uma história de um cidadão que foi a um banco e não conseguiu levantar 80.000 euros em dinheiro, por falta de liquidez nas agências e porque, aparentemente, é proibido. O jornalista vestiu a indignação do cidadão e explica numa caixa que o homem perdeu 3 mil e tal euros. É que os juros são de 2,84% ao dia e por cada dia que o senhor esteve sem o dinheiro é um prejuízo e pêras. É difícil encontrar uma caixa tão pequena e com 2 asneiras tão grandes. Confundir juros ao ano pagos ao dia com juros diários, talvez se perdoe a um estagiário num jornal de província formado na escola de Verão do Bloco de Esquerda. O resto mostra uma grande incapacidade de raciocínio. Se o homem não conseguiu levantar o dinheiro e este ficou mais um dia na conta, o senhor da história não perdeu os juros, recebeu-os. E a 2,84% ao dia, nem a Dona Branca."
Blasfémias.
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