O terror continua aqui.
"Mais uma vez o terrorismo mostrou como é uma ameaça presente, consistente e duradoura. Apesar da fantástica vitória que as forças policiais britânicas terão conseguido ontem sobre mais uma das pontas da rede terrorista, o que fica é a essa sensação permanente de que, por mais que se faça, o engenho humano, colocado ao serviço do mal, conseguirá sempre novas estratégias para lubridiar as medidas de segurança. O que fica é a fragilidade das sociedades livres que têm de amputar-se para garantir a segurança. Em nome desta, os governos irão, mais uma vez, tomar medidas que poderão colocar em perigo direitos individuais. É esta a vitória infame dos terroristas, mas o que fazer quando do outro lado da balança estão milhares de vidas ameaçadas pela cegueira fanática de uns tantos? É uma opção difícil, um caminho de equilíbrios complicados, este que estamos obrigados a manter, entre a dose necessária de segurança colectiva e o respeito pelas liberdade individuais. Mas, se queremos continuar a viver em democracia, não temos outro remédio que aprender esta lição. O terrorismo a isso nos vai obrigar ainda por muitos anos.
Não perceber nisto é tomar a atitude com que me confrontaram ontem pelo menos três pessoas. Perante o relato das notícias, interrogaram-me "Mas achas que isto é mesmo verdade? Não achas que isto é tudo inventado?". Ou seja, o ónus da conspiração passa para os polícias e não para os terroristas. Como se depois do 11 de Setembro, do 11 de Março, do 7 de Julho, ainda haja lugar para grandes surpresas. Como se os terroristas ainda não tivessem mostrado o horror de que são capazes, como se fosse preciso caírem mais uns tantos aviões para perceberem que a ameaça é real. Acordem. O terror está aqui. "
David Pontes
Não perceber nisto é tomar a atitude com que me confrontaram ontem pelo menos três pessoas. Perante o relato das notícias, interrogaram-me "Mas achas que isto é mesmo verdade? Não achas que isto é tudo inventado?". Ou seja, o ónus da conspiração passa para os polícias e não para os terroristas. Como se depois do 11 de Setembro, do 11 de Março, do 7 de Julho, ainda haja lugar para grandes surpresas. Como se os terroristas ainda não tivessem mostrado o horror de que são capazes, como se fosse preciso caírem mais uns tantos aviões para perceberem que a ameaça é real. Acordem. O terror está aqui. "
David Pontes
10 Comments:
Muitas pessoas do Ocidente ainda não perceberam que ,desde o 11/9 a parada subiu muito por parte dos radicais islâmicos(ou talvez bastante mais cedo ,já que o primeiro ataque às garagens das Torres foi em 1993,depois a embaixada ,em Mombaça,o S/S Cole,etc.Só que Clinton tinha outras "urgencias"..).Vi ha´dias ,no canal Arte, um documentário sobre o Hezzbolah e vi que a designação de "fascismo islâmico" está perfeita.Qual a motivação?Penso que uma espécie de "socialismo" teocrático que encontra na morte a primeira arma contra nós.Nos nossos "deboches"?Talvez , mas sobretudo nos nossos valores e liberdades ,que utilizam para nos matarem.A primeira grande "peste" deste século..
Pena é que a maior parte dos meus concidadãos não pensa assim. Ainda ontem ouvi uma pessoa, das minhas relações (altamente qualificada e responsável), escarnecer de toda esta operação (“ridícula”, foi o epíteto utilizado), e a seguir reduzir tudo ao costume: O Bush e os Judeus é que têm a culpa (O Cabo Hitler continua a ter muitos seguidores…) Lamentável! A maioria das pessoas não vê (não quer ver) o que se está a levantar sob os nossos pés. Prefere continuar na feliz ignorância de atribuir as culpas aos suspeitos do costume (EUA, Israel, Capitalismo, etc.) e apaziguar os “terroristas”, justificando-os. Como se isso fosse resolver a questão. Ao fim e ao cabo, não admira, estão a reagir da mesma forma que os seus avós face à ascensão do nazismo, comunismo e fascismo nas décadas de 20 e 30 do Séc. XX. Apaziguamento e justificação, foram as respostas de então. Viu-se o resultado. Hoje estamos na mesma….
Israel não passa nem nunca passou de um pretexto para as forças extremistas que querem erguer a "grande nação islâmica" por cima dos inúmeros conflitos que os têm mantido ocupados desde as cisões do Islão. A velhinha táctica do inimigo externo comum continua a dar frutos, embora lentamente, pois os ódios acumulados por xiitas, sunitas e todos os outros entre si não desaparecem com facilidade. Como é que se ganha esta batalha? Com empenho e determinação. A vitória não será fácil nem rápida e eventualmente não será total, mas devemos aprender com a História que não resulta impor soluções pré-fabricadas, por muito meritórias que sejam. O caminho será o da contenção e isolamento. Com isso serão mantidos no poder alguns tiranos? Sim, mas esse é o caminho que esses povos têm que percorrer. Não resulta tirar o tirano à força se o povo não estiver pronto para a democracia. Bush-pai desistiu de derrubar Saddam pois sabia que o Iraque não tinha alternativa melhor. Bush-filho tentou oferecer a liberdade atalhando caminho e está à vista o que os iraquianos estão a fazer com ela: matam-se mutuamente.
O ministro britânico da Segurança Interna, John Reid, deixou bem claro que o Reino Unido enfrenta a maior ameaça da sua história desde a II Guerra Mundial. Por isso, este atentado não foi uma mensagem para Tony Blair, para mudar a sua política externa e retirar o apoio dados aos Estados Unidos. Os britânicos têm de ser inteligentes e não interpretar esta questão dessa forma e não deixar que os terroristas interfiram na sua política externa. E também não me parece que no Reino Unido vá acontecer o mesmo do que em Espanha. O Governo não vai mudar só porque Tony Blair deu o seu apoio total a George W. Bush.
Faltou referir que o rapto dos soldados ocorreu em simultâneo com a possivel assinatura pelo Hmas do "documento dos prisioneiros" palestinianos em Israel(sobre os quais assisti, no canal Arte, a um esclarecedor documentário).Nesse documento estava implicito o reconhecimento de Israel.Ficámos saber que ,ao contrário dos "pobres" palestinianos ,o Hezzbollah tinha construido um forte exército,em vez de desarmar como mandava a resolução 1559 da ONU .A habitual mistificação árabe.A guerra é definitiva e irreversivel.Israel merece toda a nossa simpatia
O islamo-fascismo tem o apoio de muitos euro-traidores que alimentam as teorias de conspiração, e continuamente apregoam que a resolução do problema do terrorismo passa obrigatóriamente pela extinção do estado de Israel.
Não o dizem por ignorância (que pode ser remediada com informação) mas sim por ideologia em vários forums da net. O ódio aos judeus é propagandeado por esses euro-traidores que já estão preparados para se porem de ku para o ar 5 vêzes por dia.
A frente de batalha contra a tentativa de dominar o mundo pelo islamo-fascismo passa por primeiro neutralizar os euro-traidores do nosso meio.
Tempos duros avizinham-se!!!!
Ficar de fora?
por Vasco Pulido Valente
Público, 11 Agosto 2006
Ontem a polícia inglesa impediu um atentado, que teria morto centenas de pessoas, que viajavam inocentemente de Inglaterra para a América. A ideia era fazer explodir em voo um número ainda indeterminado de aviões. Foram presos 21 indivíduos, mas com certeza escaparam alguns. Para começar, é bom perceber que uma operação desta envergadura não se improvisa. Exige um conhecimento técnico avançado, liberdade de movimentos, muito dinheiro e uma extensa rede de cumplicidades. Mais do que isso, precisa para se desenvolver de uma atmosfera favorável. O Ocidente, no caso a Inglaterra, oferece tudo isto aos terroristas. Respeita o seu direito à cidadania, protege a propagação de uma doutrina de intolerância e ódio e não pune, como devia, o incitamento à violência. Não estamos perante vítimas sem defesa de uma "globalização" cruel. Estamos perante gente sofisticada, queo Ocidente educou e deixou crescer.
O fracasso da invasão do Iraque provocou, naturalmente, uma contra-ofensiva xiita. No próprio Iraque, no Irão e no Líbano, essa ofensiva paralisou o Ocidente e forçou Israel a intervir. A farsa das negociações, com a França ou sem a França, presume que a guerra com o Hezbollah pode ser localizada e contida. Não pode. Por um lado, qualquer trégua ou interposição internacional só favorece o Hezbollah, que terá tempo de recuperar e continuará fatalmente a receber armas. E, por outro, o mundo muçulmano não vai ignorar a manifesta fraqueza política e militar da Inglaterra e da América. No Afeganistão os taliban voltaram. A boa-vontade do Paquistão arrefeceu. Há sinais de confluência do terrorismo xiita e do terrorismo sunita. E o ataque, planeado em Londres, mostra até onde o islão se dispõe a ir.
Infelizmente, o homem médio da Europa e mesmo da América não acredita na realidade de um islão agressivo. A tese oficial da "minoria extremista", que a grande e virtuosa maioria muçulmana condena, encoraja a complacência e o desinteresse. Tirando o preço da gasolina, quem se importa com as querelas do Médio Oriente e do Afeganistão ou com o que dizem e não dizem em Hamburgo ou em Londres clérigos furibundos, de turbante e barba? Mas, desta vez, não basta não ver e não ouvir. O Ocidente perdeu a iniciativa e os foguetões do Hezbollah, que chegam a Haifa, também chegam a Inglaterra em forma de bomba. Não há maneira de ficar de fora.
Tem que se desmascarar os orfãos da URSS que ecoam o anti-semitismo e favorecem o islamo-fascismo.
Leiam esta opinião:
http://kontratempos.blogspot.com/2006/08/o-anti-semitismo-depois-do-anti.html
Sempre na chantagem... inch'Allah
"Em vez de condenarem quem ia perpetrar os atentados, os líderes islâmicos do Reino Unido pedem a Blair que mude a política externa para evitar mais riscos.
O governo britânico reagiu de imediato, mas não evitou a sensação de estar na defensiva.
Com efeito, em vez de acusar os líderes religiosos de incitação ao ódio e ao terrorismo, a polícia protege-os de uma possível reacção popular, apesar da notícia da al-Reuters mencionar que «a polícia vigia a mesquita».
Na lógica da guerra que nos declararam, os muçulmanos não só não denunciam os seus correligionários como se apresentam como vítimas, acusando a sociedade de os demonizar, treze meses após 4 terroristas islâmicos terem assassinado 52 pessoas na rede de transportes de Londres."
E encontram eco em foruns e blogs cá do burgo....
As notícias que se estão a ouvir neste momento é de que o Hezbollah recusa recusa desarmar-se, como manda a resolução do CS da ONU.
Stay tunned.... The plot thickens....
Enviar um comentário
<< Home