"Humilhação".
"Tony Blair, primeiro líder britânico a visitar o Líbano, foi ontem humilhado em Beirute ao ser ignorado pelo presidente do Parlamento e dois ministros do governo de Fouad Siniora. De facto, Nabih Berri e os dois membros do executivo, todos próximos do grupo islâmico Hezbollah, faltaram sem aviso às reuniões agendadas com o líder britânico. Além deste gesto de desprezo, Blair foi ainda ‘saudado’ por manifestações de protesto de libaneses que o acusam de cumplicidade no recente conflito israelo-libanês."
CM
Esta pretensa demonstração de “humilhação” e “desprezo” por parte de terroristas do Hezbollah tem uma leitura mais complexa que a habitual superficialidade da comunicação social. Para começar, reflecte a falta de vontade dos terroristas em pacificar a região e evidencia a falsa unidade nacional e coesão do Governo do Líbano. Efectivamente o fosso entre a milícia xiita e a coligação de partidos da maioria anti-síria aumenta cada vez mais. Isto é muito mais grave que a pretensa humilhação. Mas o que vende é este tipo de notícias.
Já situação inversa aconteceria com Osama Bin Laden que seria bem recebido pela maioria dos ocidentais.
1 Comments:
Como seria agora o Libano, livre do Hezbollah?
*suspiro*
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