Terrorismo
"Todos os meses, uma média de três jovens muçulmanos nascidos ou criados na Espanha, a maior parte deles na Catalunha (nordeste), deixam o país para realizar ataques suicidas no Iraque ou para serem treinados no Afeganistão, Bangla Desh, Paquistão, Iémen ou Somália", segundo fontes da polícia citadas pelo jornal. "Muito querem juntar-se às fileiras da al-Qaida mas nem todos desejam suicidar-se, pelo que a organização tem de recrutar cada vez mais gente, para que o fluxo de suicidas não se esgote", ainda segundo as mesmas fontes da polícia.
Os jovens provenientes da Espanha, a quem "faltam formação militar ou experiência de guerrilha urbana", são frequentemente "enviados para ataques suicidas no Iraque, por não poderem ser utilizados para outra coisa", acrescenta o jornal."
RTP
Ironia das ironias. Da notícia resulta que as democracias ocidentais financiam à sua custas hordas de terroristas que anseiam exterminá-las e a invasão do Iraque transferiu temporariamente a frente de combate para longe da Europa.
Já agora, para os mais distraídos, é preciso lembrar que “o terrorismo islamita já existia muito antes do 11-S e atacou países que hoje insistem em ajoelhar-se perante ele. Em 1995, Paris sofreu vários atentados terroristas por parte do GIS argelino, numa Jihad contra este país em particular, acusado de perseguir o Islão com o seu laicismo. Já antes (1992) um dos imãs mais importantes de Paris proclamava que daí a 20 anos a França seria um país islâmico. A Espanha, já depois da "orgulhosa" retirada das tropas do Iraque feita por Zapatero dias depois dos atentados de Madrid, teria sido alvos de novos atentados não tivessem estes sido impedidos pela acção das forças de segurança. E isto porque existe a Jihad pela reconquista do Al Andalus (Península Ibérica), algo que já existia muito antes do 11-S e que foi recentemente lembrado pelo nº2 da Al Qaeda. “
Claro que “se não fossem os americanos terem ‘amplificado’ as consequências do 11 de Setembro e retaliado militarmente com toda a sua cavalaria, Saddam Hussein continuaria neste momento a liderar o pacífico Iraque, os talibans prosseguiriam o seu processo de implantação de um modelo de sociedade avançada no Afeganistão, em que todos os resquícios de civilização seriam rapidamente destruídos, a Al-Qaeda permaneceria uma organização desconhecida sem objectivos definidos e no Médio Oriente reinaria a paz entre árabes e judeus. Por causa da incompreensão da América, o Irão ficou mais poderoso, o Afeganistão mais perigoso, o conflito israelo-árabe agravou-se e a quinta-coluna de fanáticos islâmicos no Ocidente aumentou. Se, em vez de combater o terrorismo, a América se tivesse esforçado por cativar os corações e as almas dos fundamentalistas que a odeiam e aos valores civilizacionais que ela representa, tudo seria diferente e o mundo estaria hoje muito mais perto da paz. Mas não, esses americanos irresponsáveis, sem força nem autoridade moral, resolveram travar combate com os seus inimigos e escancararam irremediavelmente as portas do inferno.”
A verdade é que o Ocidente vive em dúvida sobre a dimensão universal dos seus valores. A miragem do outrora século pacífico insiste em ignorar as actuais ameaças que pairam no ar e em fazer nascer o impasse que marca o actual ritmo da nossa História.
E neste contexto qual será o papel dos Estados Unidos numa hipotética ”ordem global”? Reduzir-se ao seu território ou continuar o papel de polícia do mundo? A verdade é que o trabalho sujo que o mundo necessita tem sido desempenhado pelos EU enquanto a Europa dorme cinicamente de consciência tranquila.
3 Comments:
Assur diz "Já agora, para os mais distraídos, é preciso lembrar que “o terrorismo islamita já existia muito antes do 11-S e atacou países que hoje insistem em ajoelhar-se perante ele. Em 1995, Paris sofreu vários atentados terroristas por parte do GIS argelino, numa Jihad contra este país em particular, acusado de perseguir o Islão com o seu laicismo...." e continua.
Olhe que nao, olhe que nao....
Ha por ai uns iluminados que dizem (milhentas vezes) que a culpa disso tudo foi a ONU ter criado Israel, e que "garantem" que quando os judeus forem corridos de la a paz mundial sera uma "realidade".
Esse tal sindroma.....
Pronto :)
Os terroristas islâmicos estão a ganhar a guerra da propaganda com a ajuda dos idiotas úteis. Disso não dúvido.
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