sábado, setembro 09, 2006

Marcha do Bloco.

"Ao fim de 130 quilómetros percorridos pelo país, a marcha do Bloco de Esquerda, que começou sábado em Guimarães, Braga, foi hoje à porta daquela multinacional do calçado incentivar as trabalhadoras a lutar «pela igualdade de direitos». O coordenador da comissão política do Bloco, Francisco Louçã, não poupou críticas à administração da Rohde, «a maior multinacional de calçado no nosso país que ameaça ir para Marrocos e faz pressão sobre os trabalhadores com lay-off sucessivos, recurso a recibos verdes e atrasos salariais»."

Incentivar os trabalhadores a revoltarem-se contra o patrão que pensa transferir a produção para outro país só vai apressar o seu futuro desemprego. A habitual desonestidade de quem procura converter a qualquer preço gente confusa à sua causa.

3 Comments:

Blogger Ógnito Inc. said...

Tenho uma sugestão. Fica a empresa. Ficam os trabalhadores, manda-se o Louçã para Marrocos.

domingo, setembro 10, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Francisco Louçã é neto de Neves Anacleto, um respeitado jurista oriundo do republicanismo reviralhista e animador da oposição democrática a Salazar, que se opôs viementemente contra a traição da entrega de Moçambique a um movimento terrorista sem consulta popular (prometida pelo MFA e JSN).

Ver o post "Hoje estou de luto carregado" no blog Combustões

http://combustoes.blogspot.com/


É verdade!!!! Em todas as boas famílias há sempre uma ovelha negra....

domingo, setembro 10, 2006  
Anonymous Anónimo said...

"O dia em que morreu um ditador...

... mas que deixou a sua ditadura com vida.

Há 30 anos atrás, a 9 de Setembro de 1976, morreu Mao. Obviamente que, nesse dia, eu não fui um dos que chorou a sua morte. Mao foi um terrível ditador responsável por milhões de mortes resultantes da tirania que implantou na China e das suas ideias loucas como o Grande Salto em frente ou da Revolução Cultural. Aliás, como diz este editorial do Le Figaro de hoje de Pierre Rouseelin(destaques meus):
Chez nous, trente ans après, il est difficile de comprendre comment Mao a pu envoûter toute une génération d'intellectuels de gauche. D'avantage que le sursaut nationaliste bien compréhensible des origines, ce fut, à partir des années 1956-1957, avec les Cent Fleurs et la radicalisation qui s'en suivit, la quête d'une «voie chinoise» qui fascina bien des esprits. Et c'est précisément cette dérive qui conduisit la révolution maoïste à ses pires excès. Des débordements que personne ne pouvait ignorer.
De facto, muita gente, supostamente inteligente e de grande cultura, seguiu Mao mais o seu livrinho vermelho, ignorando olimpicamente o estado de pobreza e atraso em que ele manteve a China e os chineses. E essa mesma gente, certamente ofuscada pelo brilho do Presidente Mao, ignorou, não menos olimpicamente, os milhões de mortos que a ditadura comunista chinesa provocou. Se calhar, não tinha que ser assim mesmo, pois esses mortos seriam todos perigosos contra-revolucionários que poriam em perigo os avanços no caminho maoísta para o socialismo.

Destes que, em tempos foram ofuscados pelo maoísmo, há pelo menos alguns que agora se sentem envergonhados por alguma vez na vida, por pouco tempo que tenha sido, terem seguido Mao. Andre Glicksman assim o afirmou: "Mon engagement «maoïste» à la française, si bref fût-il, me fait encore monter le rouge au front." No entanto, a cegueira continua em muitos. Não é por acaso que o Bernardino Soares afirma que não tem a certeza de que a Coreia do Norte não seja uma democracia..."


Por R Oliveira no blog O Insurgente

http://oinsurgente.blogspot.com/2006/09/o-dia-em-que-morreu-um-ditador.html


Evidentemente Louçã nem "supostamente" inteligente é...

domingo, setembro 10, 2006  

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