quarta-feira, setembro 13, 2006

Os otários que paguem a Ota ou o acordo do regime


No sítio tudo vai bem, desde que se pertença a uma determinada Ordem de vertebrados mamíferos.
Perguntei ao avô Toupeira que Ordem seria, ao que me respondeu que é difícil de classificar porque as mutações são uma constante, ou pelo menos assim tem sido, mas que devido a circunstâncias várias, chegaram a um estado de tal perfeição que já não necessitam de grandes mutações e que a característica principal era a falta de vergonha na cara, que por já não ser necessária, não implicaria alterações morfológicas, e logo, mais tarde ou mais cedo, a revista Nature apareceria com o assunto tratado como é timbre da mesma.
Perante este novo enigma perguntei a mim próprio se o avô Toupeira não me estaria a despachar, porque ultimamente tem andado muito pensativo e taciturno e com pouca paciência para perguntas disparatadas.
Voltei à carga e a resposta foi vaga. Resmungando, disse qualquer coisa sobre invertebrados , vermes, ursos e camelos e que não o incomodasse mais sobre histórias de humanos do sítio, já bem bastava a tromba de água que inundara a toca há dias.
Por falar em trombas e trombadas ao que parece o anão do sítio, sob ordens do marfanóide que sobe árvores como um macaco, acordou com o mão partida que sim senhor, era necessário um acordo do regime do estado do sítio, não fosse algum inteligente se lembrar de começar a prender a torto e a direito os mabecos e as hienas que comem à mesa de uma coisa chamada de orçamento que não se sabe bem o que é, porque o guarda do cofre do sítio anda sempre a alterar percentagens e permilagens nas contas que faz em papel de embrulho como lhe ensinou o professor.
Portanto os humanos do sítio ou se mudam ou vão ficar em pelota depois de terem ficado de tanga, coisa que para mim não me aquece nem arrefece, não sejam ursos nem camelos…

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