" Não, (ainda) não há petróleo no Beato. Mas um consórcio de petrolíferas liderado pela americana Chevron descobriu no Golfo do México aquela que pode ser a maior jazida de petróleo de sempre nos EUA e uma das maiores do mundo. No melhor dos cenários, esta jazida conterá cerca de 15 mil milhões de barris de petróleo. Ou seja, uma dimensão que corresponde a cerca de metade das reservas já conhecidas nos EUA, o maior consumidor mundial de crude. No pior dos cenários, o tamanho mínimo do lençol de crude dará para encher cerca de 3.000 milhões de barris. Nada mau. Podemos então afirmar que o preço do petróleo vai, finalmente, baixar? Infelizmente não. Porque o início da exploração só deverá acontecer dentro de seis, sete anos. Faltam analisar muitos pontos, entre os quais o tamanho real da jazida. Além disso, os custos de exploração, seja no desenvolvimento de novas tecnologias ou na criação de plataformas capazes de explorar petróleo em zonas inóspitas, é bastante elevado e só compensa se o preço do crude estiver em níveis elevados como acontece actualmente (está perto dos 70 dólares o barril). Situações que se verificam há, pelo menos, um ano e meio. Até que comece a sair petróleo da jazida, os factores do costume continuarão a abalar o mercado: a instabilidade geopolítica e o crescente consumo mundial em crescimento."
Ricardo Domingos com Nuno Miguel Silva e Pedro Marques Pereira
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