sexta-feira, setembro 15, 2006

Um discurso sobre a fé, razão e violência.

"A declaração da polémica, proferida na terça-feira na Universidade de Regensburg, no Sul da Alemanha, aborda a questão da fé, razão e violência.

O Islão foi invocado em alguns parágrafos, através da citação do imperador bizantino Manuel II Paleólogo (1350-1425), quando este terá falado com um sábio persa muçulmano, algures entre 1394 e 1402.

O imperador terá pedido ao sábio persa: “Mostra-me o que Maomé trouxe de novo. Só encontrarás coisas más e desumanas, como o direito a defender pela espada a fé que ele persegue”. Depois, o imperador explica porque é absurdo difundir a fé pela violência. “Uma tal violência é contrária à natureza de Deus e à natureza da alma. Deus não ama o sangue e agir de maneira irracional é contrário à natureza de Deus. A fé é o fruto da alma e não do corpo. Aquele que quiser conduzir outros na fé deve ser capaz de falar bem e pensar de forma justa e não pela violência e ameaça”
."

A Santa Sé está a braços com uma onda de protestos que surgem de países como a Jordânia, Qatar, Turquia e Síria. Mas ainda há árabes a conseguir pensar por si. É caso do intelectual de origem egípcia, Magdi Allam, escriba do “Corriere della Sera” que afirma “o Papa, ao invocar a jihad, apenas vem lembrar verdades históricas. A reacção dos muçulmanos é “desoladora e preocupante” e revela que a fé muçulmana foi “transformada por extremistas numa ideologia”. Uma visão do outro lado mais racional que a maioria das “nossas”.

13 Comments:

Blogger Elise said...

A maioria dos muçulmanos são incapazes de fazer uma auto-crítica - insultam o Papa, mas ao mesmo tempo esquecem-se que na maior parte dos países muçulmanos as minorias religiosas são perseguidas.

sexta-feira, setembro 15, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Até que enfim alguém diz o que muitos pensam! E não vale a pena falar em cruzadas seus analfabetos comunistas e filósofos de cafés porque isso foi há muito séculos e a Terra Santa era cristã antes de ser muçulmana! Que palhaços estes comunas...

sexta-feira, setembro 15, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Antes de mais gostaria de esclarecer que Religião Católica não existe. O que existe é a Religião Cristã da qual os Católicos, os Ortodoxos e os Protestantes fazem parte.
O Papa mais uma vez tem razão a guerra e não só a ?santa? é contra Deus.
Mas se o Alcorão instiga á violência então o Deus Muçulmano não é o Deus Cristão. E se o Deus Trino (Pai, Filho e Espírito Santo) é o único Deus, Criador do Universo então quem é o Deus Muçulmano?
È isto que o Papa deveria começar por esclarecer antes de convidar para um diálogo entre religiões, isto para haver coerência.

sexta-feira, setembro 15, 2006  
Anonymous Anónimo said...

verdade historica: o medio oriente era cristão 400 anos antes de aparecer Maomé. esta verdade serve para calar os palhações radicais que julgam que o mundo é dos desgraçados só por serem desgraçados. E ha por aqui muitos! 2ª verdade: é realmente urgente a comunicação entre culturas e religiões entre poderes e erradicar-se tanto quanto possível o extremismo social e religioso.

sexta-feira, setembro 15, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Correcção

A guerra santa do islão não é contra Deus... é contra o Ocidente. Contra os direitos que os ocidentais dão a minorias, mulheres, homosexuais e outros. Contra as liberdades que temos (liberdade de expressão, liberdade religiosa, etc.). No fundamentalismo islâmico não existe nada assim. Eles consideram-nos decadentes, imorais e infiéis. Neste guerra, só pode haver um vencedor. Se perdermos, toca a impor a "sharia", a deixar crescer as barbas, a não haver liberdades e todos juntos a rezar em direcção a Meca. Quem quiser regressar ao séc. VII, faça favor. Mas eu quero viver no séc. XXI. Não quero nada desses desgraçados. Eles que imponham as leis deles nos países deles. Na Europa, mandamos nós. E já era tempo que se começar a falar contra os fanáticos islâmicos. Manias do multiculturalismo europeu, onde não se pode dizer nada com medo de "ofender" as "virgens"...

sexta-feira, setembro 15, 2006  
Anonymous Anónimo said...

N~ao podemos falar mais nada. Tudo 'e motivo de grande manifesta'c~oes. Ou o Ocidente se assume com seus ideais e fa'ca tudo o que for poss'ivel pela liberdade de express~ao e at'e mesmo pela continuidade do cristianismo, ou estaremos condenados a assistir uma outra guerra onde seremos obrigados a abra'car uma outra f'e e um outro estilo de vida. Mesmo aqui na Am'erica percebo que n~ao temos mais direito de acreditar que gra'cas ao cristianismo o Ocidente existe.

sexta-feira, setembro 15, 2006  
Anonymous Anónimo said...

É mais dificil lidar com muçulmanos do que com qualquer outra confissão religiosa. São muito melindrosos,e quase tudo lhes parece mal quando a conversa não lhes agrada..É muito dificil de lidar com eles e para mim que já li o Alcorão, não é assim tão tolerante como eles afirmam, é um livro com uma forte coersão psicológica, o que não tem o cristianismo ou o budismo.

sexta-feira, setembro 15, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O Papa tem razão... Como se pode uma guerra chamar Santa...? Os Islamicos, quando não lhes agradam as frases, gritam, queimam e matam... Realmente democracia naqueles lados é impossivel a 100%. A religião Islamica é violenta e exorta violência. Feio ou bonito, é a realidade!

sexta-feira, setembro 15, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Bento XVI,limitou-se a recorda um facto histórico,sendo sua intenção recordar que Deus e guerra não são compativeis.O Alcorão como a Biblia são livros sagrados,tanto para o Islão como para os cristãos.Ambos pregam a paz,mas nem uns nem outros o cumprem,matando em nome de Deus.Há muitos exemplos como ambas as religiões infelizmente, interpretam os livros sagrados.

sábado, setembro 16, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Sou Ateu e vejo isto tudo de uma forma muito frontal. ESta gente não tem qualquer tipo de tolerância. Ao contrário do que apregoam, basta ver que não aceitam opiniões diferentes. Muito à imagem do que a igreja fez na inquisição. A religião tem sido sinónimo de matança desde os primórdios. Deve ter morto mais gente que qualquer vírus ou guerra juntos. Abram os olhos!!!

sábado, setembro 16, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O Papa so disse aquilo que milhoes de cidadaos e milhares de politicos o desejavam dizer, mas por uma razao ou mpor outra nao o fazem. O Papa e a pessoa mais habilitada para o fazer em todos os sentidos. Eles podem matar inocentes e nos nem podemos dizer que eles estao errados. Politicos, por favor, apoiem Bush e facam aprovar leis mais apropriadas para lidar com terroristas, e o que eles sao.

sábado, setembro 16, 2006  
Anonymous Anónimo said...

O Papa limitou-se a CITAR uma conversa histórica para dar enfâse ao tema principal da injusteza da guerra "santa".

Ao citar não está a dar necessáriamente a sua opinião mas sim a suportá-la para argumentação.

Adivinha-se uma reacção violenta dos islamo-fascistas.

E ainda a procissão vai no adro....

sábado, setembro 16, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Quem faz isto a si mesmo ...

http://derafsh-kaviyani.com/jpg/ashura/ashuranowruzi5.jpg

... o que fará aos outros?

domingo, setembro 17, 2006  

Enviar um comentário

<< Home

Divulgue o seu blog!