Duas faces da mesma moeda.

"O Reino Unido tornou-se o principal alvo da al-Qaeda. A convicção é dos serviços secretos britânicos, que afirmam que a liderança da rede terrorista se conseguiu reagrupar após um período de grande descoordenação que se seguiu ao derrube do regime taliban afegão. É agora uma organização mais eficaz, coerente e letal, cujas células no Reino Unido copiaram os métodos do IRA para melhor iludirem a vigilância das autoridades.

Por toda a Europa, mas com particular incidência no Reino Unido e em França, parece estar a surgir uma nova vaga de jovens muçulmanos radicais, muitos deles apostados no martírio contra o Ocidente. Num artigo ontem publicado, o jornal francês ‘Le Figaro’ chama-lhes os “bebés Bin Laden” e caracteriza-os como jovens muçulmanos entre os 16 e os 20 e poucos anos, nascidos na Europa, que se radicalizam por si próprios, com a ajuda da internet, e ostentam, segundo a Polícia, “uma normalidade de fazer medo”. Alguns oferecem-se como voluntários para combater no Iraque, outros optam por atacar no coração do país onde nasceram ou residem. Foi o caso dos quatro terroristas que levaram a cabo os atentados de Londres, no ano passado. "

Comentários politicamente correctos.

1/ “É dos livros, que um país que agride também pode ser agredido. O ditado diz: quem com ferros mata com ferros morre. Não fez e continua a fazer parte da coligação que efectuou um acto terrorista no Iraque??? Não fez actos de tortura e assassinatos no Iraque??? Então, é obvio que podem ser retaliados, não???”

2/ “Os Ingleses passam a vida a provocar os Árabes. E agora queixam-se de quê! Se não respeitam... querem ser respeitados! Agora aguentem!”

Escolhem o mais bonito. A violência dos “ofendidos” deve ser sempre legitimada.