quarta-feira, outubro 18, 2006

Mentirosos com licença passada ou o regime democrático, republicano, laico e dependente


Declarações de secretário de estado, ( tudo com letra minúscula, ou ajudantes, como lhes chamava o “não comento isso “ que agora foi promovido a Presidente da República , mantendo a baba ao canto da boca e faltando às sessões de terapia da fala):

Até este ano, a lei impedia uma actualização de preços acima da inflação, criando assim um défice tarifário.Em declarações à TSF, o secretário Castro Guerra explicou que este défice só pode ser imputado aos consumidores.«Foi quem consumiu energia no passado que gerou esse défice tarifário, que, naturalmente, tem de ser pago por quem o gerou», defendeu, sublinhando que esse défice «vai ser recuperado num prazo de três a cinco anos».Castro Guerra lembrou ainda que os aumentos são da exclusiva competência da Entidade Reguladora do Sector Eléctrico (ERSE), mas admitiu que, no futuro, o Governo poderá vir a criar mecanismos que evitem aumentos tão elevados.

O Governo não estava à espera de uma proposta de tarifas tão elevadas. A ERSE, no quadro da sua independência, não tem que negociar tarifas com o Governo», afirmou. «A ERSE é independente, nomeadamente para definir o regulamento tarifário e fixar as tarifas que deve submeter ao conselho tarifário e não ao Governo», acrescentou. Ouvido igualmente pela TSF, Jorge Vasconcelos, presidente da ERSE, contrapôs com a possibilidade do défice tarifário poder ser pago em três anos, o que representaria um aumento ligeiramente superior a 14 por cento.«Se passarmos de uma recuperação em três anos para uma recuperação em cinco anos, vamos ter uma variação apenas de pouco mais de um ponto percentual. Ou seja, em vez de um aumento de 15,7 por cento, teríamos um aumento de 14,4 por cento», explicou.

Por estas e por outras, nunca votei e não voto dizia um humano do sitio perto da minha toca e passarei a chamar mentirosos em voz alta a todos os políticos sem excepção, principalmente se estiverem perto órgãos de comunicação social, mentirosos e ladrões a todos os que tiveram enriquecimento rápido depois de Abril, pelo menos os que sei que eram tesos e agora donos de grandes fortunas, os perguntadores que perguntem...

Pensei que o humano estava de facto capaz de degolar os actores das mentiras e das desculpas com Bruxelas e com o controle do défice, coisa que aqui não seria chamada à pedra.

Antigamente, estar de cócoras era uma coisa que se fazia em determinados estados de aflição quando a dor de barriga apertava, ou então as mulheres, algumas, usavam a posição para parir ou para outras coisas, que o meu Avô Toupeira me disse, geralmente acompanhado de gemidos, ficando sem entender o motivo de tais sons e a que o meu Avô não deu resposta.

Ora então da boca do ajudante de primeiro ministro a culpa do aumento do tarifário é dos consumidores, ou seja o défice deve ser imputado.

Défice? De quem?

Sobre a posição de cócoras os chamados portugueses já deveriam ter descoberto que há muitos anos se inventaram as sanitas e portanto continuam de cócoras porque ou são fêmeas em cio ou outra coisa, que eu diria que qualquer dia é obrigatório por decreto: ser homossexual; ou sofrem de masoquismo compulsivo, falta de memória devido ao efeito mimético dos camaleões que antes de eleições dizem uma coisa e depois de eleitos o contrário. Neste sítio, só é político, actualmente, ou quem é madraço e pode, ou quem quer enriquecer rapidamente e pode, ou então quem tem bom estômago e pode, ou ainda, a conjunção de várias das condições.

Diz ainda a caixa de ressonância do homem que só aparece com ordens do assessor de imagem, que o governo do sítio não tem poderes sobre a entidade reguladora do sector eléctrico (ERSE), que é independente.

Independente de quem? Do governo do sítio?

Mas… o governo do sítio é independente? E a entidade (ERSE será dependente de quem? Dos accionistas? Do mercado como gostam tanto de chamar os Neves, as Manuelas, os Catrogas e os professores que eu nem queria para contabilidade de taberna da Musgueira?

Vamos recapitular.

O Iberismo confesso está a governar o sítio. A capital politica está em Madrid e a fictícia em Bruxelas.

Não é possível conseguir ouvir o tom arrogante do ajudante do socrático PM a dizer que a culpa do aumento é dos consumidores e que, digo eu, deveriam voltar ao petróleo, à lenha, ao carvão e às lamparinas aqui usado nos dois sentidos e, aqui, presumo que, prefiram o segundo, se ainda não estão de cócoras.

Deve estar satisfeito um tal de deputado em tempo parcial, parecendo servir o sítio de cá e servindo o patrão do lado de lá.

Afonso Costa e outros da maçonaria, antes da guerra civil de Espanha tinham um plano de dar isto de mão beijada aos espanhóis, estes executam.

Dizia o humano, onde pára a polícia para investigar esta gentinha?

Portanto boa nôte a todos e continuem de cócoras que eu vou para a toca que desatou a chover outra vez…

2 Comments:

Blogger ahmaro said...

"deveriam voltar ao petróleo, à lenha, ao carvão e às lamparinas"...
E o ambiente, canudo, o ambiente??? TsTs, tá mal, muito mal, com tanta eólica tam bonita...

quarta-feira, outubro 18, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Quem fez a lei da proibição do aumento do custo com a inflação também foi o consunidor.
LOL

quinta-feira, outubro 19, 2006  

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