sábado, outubro 14, 2006

O mais simples é o mais difícil na Segurança Social

"A Comissão Europeia divulgou ontem um estudo que diz o elementar a propósito da crise nos sistemas de Segurança Social e a sua relação com com as contas públicas.

Em primeiro, é já sabido que os sistemas de Segurança Social estão sob grande pressão financeira, devido aos efeitos do envelhecimento da população e do fraco crescimento económico. Em segundo, também não é novidade para ninguém que o desequilíbrio nas contas do sistema de Previdência afectará gravemente as contas públicas. Para resolver o problema, os Governos terão que aumentar os impostos ou a dívida pública continuará a subir de forma galopante. Em terceiro e último lugar, Bruxelas conclui então que os Governos deverão ter finanças públicas, no mínimo, equilibradas ou excedentárias, já que permitirão criar uma almofada para acomodar os efeitos da crise na Segurança Social. Até aqui nada de novo. Sherlock Holmes diria: “Elementar meu caro Watson”. Mas a verdade é que o simples nem sempre é fácil de concretizar. Veja-se o caso português. Qual é a lição do relatório da Comissão? A “roda” está inventada. O melhor é não inventar e realizar as medidas óbvias mas certeiras
. "

Bruno Proença com Pedro Marques Pereira e Ricardo Salvo

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