A Pandemia de Gripe de 1918 - Pneumónica
A doença epidémica que surgiu em Portugal e em todo o mundo foi caracterizada no nosso país por vários surtos ou fases.
Segundo Ricardo Jorge, Director Geral de Saúde e Comissário Geral do Governo no combate à epidemia, depois de descrições e diagnósticos peremptórios perante o quadro clínico, descritos por outros médicos, confirmou tratar-se de facto de gripe ou influenza pneumónica, termo pelo qual ficou a ser conhecida a epidemia no nosso país.
Muitos dos óbitos revelaram através das autópsias, que as causas de morte se deveram a complicações pulmonares provocadas por diferentes bactérias, complicações renais e outras que não revelaram existência de bactérias.
Tem-se especulado sobre uma possível origem animal do vírus causador desta pandemia, alguns investigadores consideram que terá havido recombinação genética entre um vírus de origem suína e um vírus de origem humana causando nessas condições uma novidade antigénica com capacidade para infectar as populações.
Beatriz Echeverri Dávila detectou uma primeira vaga epidémica entre Março e Agosto de 1918, uma segunda vaga entre Setembro e Novembro do mesmo ano e finalmente noutros locais, terá surgido uma terceira vaga entre Dezembro e Março do ano seguinte, já sem a dimensão da vaga anterior.
Sobre a origem, esta ainda estará envolta em discussão, mas a origem Norte Americana parece a origem mais plausível. O envolvimento dos americanos na Grande Guerra explicaria a sua dispersão, a partir do Kansas e os registos posteriores em forças americanas estacionadas em Bordéus e Brest.
Portugal não foi poupado pela pandemia gripal de 1918, morreram 55 780 pessoas segundo os dados oficiais, na sua grande maioria entre os meses de Outubro e Novembro de 1918.
As populações mais atingidas foram as crianças e os adultos jovens.
Segundo Ricardo Jorge, Director Geral de Saúde e Comissário Geral do Governo no combate à epidemia, depois de descrições e diagnósticos peremptórios perante o quadro clínico, descritos por outros médicos, confirmou tratar-se de facto de gripe ou influenza pneumónica, termo pelo qual ficou a ser conhecida a epidemia no nosso país.
Muitos dos óbitos revelaram através das autópsias, que as causas de morte se deveram a complicações pulmonares provocadas por diferentes bactérias, complicações renais e outras que não revelaram existência de bactérias.
Tem-se especulado sobre uma possível origem animal do vírus causador desta pandemia, alguns investigadores consideram que terá havido recombinação genética entre um vírus de origem suína e um vírus de origem humana causando nessas condições uma novidade antigénica com capacidade para infectar as populações.
Beatriz Echeverri Dávila detectou uma primeira vaga epidémica entre Março e Agosto de 1918, uma segunda vaga entre Setembro e Novembro do mesmo ano e finalmente noutros locais, terá surgido uma terceira vaga entre Dezembro e Março do ano seguinte, já sem a dimensão da vaga anterior.
Sobre a origem, esta ainda estará envolta em discussão, mas a origem Norte Americana parece a origem mais plausível. O envolvimento dos americanos na Grande Guerra explicaria a sua dispersão, a partir do Kansas e os registos posteriores em forças americanas estacionadas em Bordéus e Brest.
Portugal não foi poupado pela pandemia gripal de 1918, morreram 55 780 pessoas segundo os dados oficiais, na sua grande maioria entre os meses de Outubro e Novembro de 1918.
As populações mais atingidas foram as crianças e os adultos jovens.
A epidemia da gripe foi bem mais mortal que a própria Grande Guerra.
Por curiosidade, relato algumas situações relacionadas com a epidemia:
“Uma das deliberações tomadas nesta reunião foi precisamente convencer o subdelegado de saúde concelhio a escolher um novo local para fazer enterramentos # visto que o actual cemitério está quase repleto de cadáveres e sem espaço para mais a fim de semelhante assunto seja prontamente solucionado em virtude da mortandade que se está dando por efeitos da epidemia que grassa nesta vila#, in Arquivo da Câmara Municipal de Portimão, Actas das sessões da Comissão Executiva da Câmara Municipal de Vila Nova de Portimão, 1918. #”
Outra situação relacionada com os assentos e com o diagnóstico, da causa da morte, coisa que hoje sucede com frequência, porque muitas vezes, não são feitas autópsias e as causas, a meu ver, pecam por excesso de causas desconhecidas, escuso-me de dizer que por vários motivos, uns mais bondosos outros menos. Assim Cito:
“Durante a pneumónica, a quantidade de óbitos diários, uma autêntica avalanche, transcendeu a capacidade de resposta dos serviços sanitários, humanos e burocráticos.
Nessa medida quando se verificou a indisponibilidade do médico, por morte, doença ou inexistência, o diagnóstico da causa de morte era estabelecido por um enfermeiro, se o havia, ou por um funcionário dos serviços de registo civil ou da junta de freguesia local. Compreender-se-á agora o número de mortes de causa desconhecida apontadas como causa de morte em 1918.”
Abandonando o assunto que não o tema, falo agora de vários episódios dignos de casos de polícia ocorridos nos dias de hoje.
Como penso que sabem, os mais atentos, as vacinas posta à venda no nosso país são de várias marcas, fabricadas por vários laboratórios farmacêuticos.
No entanto as pessoas vão aviar as receitas e por vezes não há a marca receitada, ou melhor, há apenas disponibilizada uma ou duas marcas, o que segundo me foi dito tem a ver com os armazenistas, claro que tenho de concluir que há esquemas como se faz com os refrigerantes, de tal forma que, já aconteceu que ficaram em anos anteriores por vender stocks, porque há prioridades... Toda gente relacionada com o meio sabe, mas as agências que deveriam agir não se metem com semelhante gente, uns porque se não querem aborrecer, outros porque têm rabos de palha.
Devo dizer que a divulgação dos chamados grupos de risco não está devidamente acautelada, até na sua estrita definição e espero que por isso que existam doses suficientes e que a contingentação pedida seja a correcta e que Deus esteja connosco.
Fiquem bem
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