O ponto e o contra ponto

Acerca do sítio e de personagens do mesmo:

Eu não quero ser contrapoder, eu não sou contrapoder. Nunca utilizarei o poder de veto como arma de arremesso. (...) Nunca me passará pela cabeça passar uma rasteira ao Governo.


Claro que será escusado dizer o óbvio, porque na grande imensidão de portugueses que não perceberam o que se passou, alguns houve, graças a Deus que perceberam a tramóia, desde a saída do cherne para Bruxelas.
Por aqui, deixaram que Santana engolisse o isco, com chumbada e tudo e depois foram queimando o homem em fogo lento, desde os camaradas do PSD, ao acordo entre o PS e Cavaco, para que os que votam no partido da rosa, votassem Cavaco e queimaram ao mesmo tempo a oposição interna a Socrates, mas isso é bem visível, ou querem que faça um desenho.?

Claro que não passará rasteiras, por enquanto… Até ao próximo tabu, em que tramou o próprio partido, e o país, mas a memória é coisa tramada, não é?

Eu digo aos portugueses: deixar tudo na mesma era pior. (...) Eu compreendo as pessoas e quero dizer que estou atento à situação.

Aqui trata-se de hipocrisia, porque não compreende coisa nenhuma…

Este Governo revela um espírito reformista.

Que tirada digna e inteligente.
Reformas, que reformas?
A única que se viu, com alguma importância e nem faço juízo de valor, foi aquilo a que se chama de monstro, em que está incluída a reestruturação das carreiras da função pública e que graça! (…), acho que deveria ser operado à cabeça ou ler o livro de Damásio “Ao encontro de Espinosa “ para perceber algumas coisas sobre as lesões que atingem alguns locais do lobo frontal. Não foi durante o seu governo que foi feita esta reforma? Será esta chamada a contra reforma de Sócrates contra Cavaco?
As outras reformas? Engenharia de não pagar aos devedores antes do orçamento estar aprovado, entregar o país às multinacionais para elas de um momento para o outro se deslocalizarem? Dar-se bem com os empresários que apenas estão no sector financeiro e que apenas sugam o estado, mas que apoiam as campanhas dos partidos?. Para mim isto tem um nome, para o brilhante economista chama-se de globalização.

Neste momento, estamos a fazer as reformas naquela direcção que é necessário fazer.

Aqui, de facto trata-se de pagar o frete.
Depois de tramar o PSD, ou o que resta dele, há que pagar o que é devido… ao PS de Sócrates.
Mas… As reformas que "estamos" a fazer? Nós? Mas a personagem pensa que está no governo? É problema de autismo ou de que foro?.
Mas que reformas?
A da saúde ? Só se for para nos pôr a rir, porque as contas ainda não estão feitas...
Da segurança social? As contas estarão para fazer…
Com a função pública, ou seja deitar fora a reforma do “seu” governo, o livro branco da administração pública, o estatuto remuneratório e o monstro. Que dirá disto Isabel Corte-Real ou Manuela F.Leite?
Deve estar a referir-se ao TGV, ao novo aeroporto da Ota ou à “nova” forma de lidar com a banca…

É fundamental que a nossa cooperação [com o primeiro-ministro] seja silenciosa para o exterior.

Aqui fala verdade, era, e é silenciosa, foi o que faltou dizer.

Dizem que Deus escreve direito por linhas tortas.
Dizem que o Diabo pode assumir várias formas.
Espero apenas que da maneira mais infame a infâmia seja castigada e que a humilhação seja o castigo, claro que estou a falar em geral.

Fiquem bem se quiserem, porque para mim cada um tem aquilo que merece.