sexta-feira, novembro 10, 2006

"Pensar Global e Agir Global"

"Reúne-se hoje, em Sintra, o Conselho para a Globalização, criado sob o meu patrocínio no âmbito da COTEC-Portugal. Cerca de duas dezenas de líderes de empresas mundiais, provenientes de doze países - da Europa, de África, da América do Norte e do Sul, do Médio Oriente e da Ásia -, em conjunto com outros tantos representantes de empresas portuguesas com ambição global, irão debater os desafios da globalização. Participa também na reunião o Presidente da Comissão Europeia, Dr. Durão Barroso.
Hoje, as empresas podem criar vantagens competitivas através da integração de competências, capacidades e conhecimentos de mercado dispersos pelo mundo fora. Seguindo um modelo globalmente integrado, as diversas componentes da actividade das empresas podem ser desempenhadas a partir de qualquer ponto do mundo. É o que se chama a vantagem metanacional.
Mas numa economia do conhecimento, a globalização não tem que significar uniformização e estandardização, pela imposição de um parâmetro único. O mundo está longe de ser plano e as empresas podem ganhar vantagem no mercado global, aproveitando as diferenças entre países.
A globalização deve ser plural, facilitando o trabalho em conjunto, numa lógica de interdependência e num jogo de complementaridades e de concorrência justa, por forma a que o vencedor do processo seja a humanidade como um todo.
A globalização que faz sentido significa participação e não dominação
." (Aníbal Cavaco Silva)
Diário Económico



(José Pinto dos Santos - Insead)


"Partindo do caso da Nokia nos anos 90, uma equipa de investigadores do INSEAD dirigida pelo Professor Yves Doz e em que participa o investigador português José Pinto dos Santos, descobriu um novo tipo de empresas internacionais que nasceram longe dos "clusters" tradicionais de sucesso, que se afirmaram inesperadamente e para surpresa das multinacionais incumbentes.
A esta nova geração de "seres anómalos" baptizaram-na de "metanacionais". É uma mensagem optimista e motivadora para todas as empresas com ambição global que nasceram nos sítios "errados", incluindo em Portugal, onde já temos casos "candidatos" a esta nova geração.
A aventura do tema "metanacional" começou quando Jorma Ollila, da Nokia, desafiou uma equipa do INSEAD a investigar o que seria uma "multinacional da nova era", de modo a ajudar a então emergente empresa finlandesa a tornar-se numa firma global.
A equipa foi liderada por Yves Doz, um dos gurus europeus da gestão, e incluiu José Pinto dos Santos, um português também professor do INSEAD e da Universidade Católica Portuguesa no Porto, e Peter Williamson, também daquela escola sediada em Fontainebleau, perto de Paris. Os três assinam a autoria do livro que está a intrigar
os gestores internacionais."
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