domingo, novembro 26, 2006

A peste e a tuberculose

Neste sítio já se tornou hábito os humanos ligarem cada vez menos a quem os governa ou a quem os deveria de facto governar, ou pelo menos fazer por isso.

De facto combate-se melhor uma peste do que uma tuberculose, uma gripe, mesmo que muito letal, que um sida, porque o choque é grande perante a peste ou a gripe tipo pneumónica e não deixa adormecer o cuidado e a vigilância, nem que seja para isolar os doentes ou enterrar os cadáveres, acautelando os que sobrevivem, graças a simples medidas de prevenção que se aprendem da pior maneira.

Nos casos em que as pragas se insinuam sub-repticiamente, as medidas vão tardando e adormecendo a vigilância e quando se acorda as perdas são muito superiores à das pragas que matam rapidamente, mas que desaparecem como chegaram.

Este princípio pode ser aplicado em relação à saúde e em relação à política, basta ver o exemplo em que incorrem os meios de comunicação na sua função de adormecer um povinho já de si dormente.
Nada a dizer, é costume e faz parte da função para que foram treinados, raramente mordem a mão do dono e se o fazem não têm onde, ficam apenas com a vontade.

Como muitas vezes se fala em globalização e como temos um guardião que fala na coisa como se fosse uma da maravilhas que daqui a mil anos, ainda será considerada uma das sete, e que segundo os espertos do sítio, o homem, como é formado em economia, professor, sabe do que fala e até tem memória em relação a Opas (cruzes canhoto), deve se ter lembrado de alguma coisa, aqui há uns anos, chamada de opa também e onde não teve qualquer influência. . (..)

Passando à frente, há dias, aconteceu ouvir uma conversa que diz respeito a estas maravilhas.
Na indústria de calçado, alguns industriais do norte pensaram em mandar ajuntas botas de senhora e outro calçado de qualidade à China e verificaram que cada peça custa cerca 2,5€ e cá, supomos que com a mesma qualidade custa 5 €, mas esqueceram que têm que enviar o material e depois voltar a receber e mesmo que seja muito rápido a colecção já era, ou passou de moda.
Outro exemplo: uma determinada empresa de um sítio europeu ( não é este sítio), fabrica luvas para cirurgia, passado tempo decide mandar fabricar as mesmas pelos malaios, depois voltam as luvas manufacturadas e entram no mercado e descobre-se que as fabricadas na Europa tinham qualidade e podiam entrar nas mãos o que para luvas é conveniente, as outras feitas pelos malaios, não se conseguem calçar e rasgam-se com facilidade, o que para luvas cirúrgicas é pouco conveniente, mas a embalagem é igual, tem a mesma marca, diz o nome da empresa CE, mas fabricado no país Y, mas com sede no sítio CE.
Entretanto o chamado estado português comprou esta merda por coisa boa, ao preço anterior ou mais caro, decerto para deitar fora, mas isso não importa, os senhores que administram não sabem ( ?!...), distinguir uma luva boa de uma luva que não serve nem para meter o dedo no cu de um desgraçado que seja preciso ser vítima de tal manobra. Assim metem o dedo no cu de todos os ursos e camelos que sustentam toda esta cambada de ladrões e vigaristas que roubam o chamado estado e servem ao mesmo tempo a globalização, como gosta o merceeiro do poço.

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