sábado, fevereiro 14, 2009

Matança do porco.

8h da manhã. Metemo-nos no nosso turbo (lência sempre que ultrapassa os 80). Introduzimos o dedo aonde outrora havia uma fechadura e abrimos a porta. Como felizmente moramos no cimo do monte da aldeia não tivemos problemas a pô-lo a trabalhar (o declive da rua é bastante acentuado).

Tivemos de parar numa bomba de gasolina. Deviam ver a cara do empregado quando ao pedir a chave do tampão, lhe dissemos que não precisava, era só tirar o pano entalado (este pessoal não é nada prático, Chave par a quê?). Fizemo-nos á estrada. A viagem ainda era longa.

Nem calculam como um carro espectacular como o nosso atrai as atenções. Desde buzinarem, dizer adeus, até outros termos mais técnicos que por mero decoro não nos atrevemos aqui a mencionar, tudo um felizardo como nós temos o prazer de ouvir.
A propósito, não compreendemos como fomos ultrapassados por um ciclista naquela subida.

Bom, continuando. Passadas várias horas lá chegámos. Não vos consigo descrever a sensação que causei aos presentes (quero dizer, o carro). O anfitrião já sabia que estávamos a chegar.

Disse ele, que pelo barulho só podia ser nós (tipo com sentido de humor, não é?).
Mal tínhamos acabado de cumprimentar o maralhal quando um miúdo de bicicleta apareceu com a panela do nosso carro na mão (bem nos parecia que tínhamos posto pouco arame a prendê-la). Como estavam todos à nossa espera (pura coincidência, seus maus línguas), fomos todos para a mesa.

Uns chouriços, figuras afins e umas febrazitas para entrada, regadas (na verdadeira ascensão da palavra) com vinho da região produzido para o efeito.
Seguiu-se uma sopita de cachola (HUUUMMM) e uma bela duma feijoada (sempre regada com vinho – nessa altura já tínhamos perdido o pé e andávamos de colete salva-vidas).
Seguiram-se uns docinhos e afins preparados para o efeito.

Um wiskyzito velhinho e um bom charuto. Seguiu-se uma longa conversa com as árvores gémeas que estavam em frente (bom, na verdade era só uma mas isso só descobrimos isso mais tarde, digamos, bem mais tarde).
Quando nos conseguimos levantar (de vez em quando tenha falta de força), fomos buscar umas febrazitas que à muito chamavam docemente por nós.
Mais um copito, mais uma febrita, mais..., mais...., mais...... Bom, entretanto já eram 8 horas da noite.

Uma viola de caixa tocadas por umas mãos divinas, umas belas vozes e tínhamos ali os Gipsy Kings (ou algo parecido). 10h30. Boa hora para regressar. O problema foi entrar no carro. Nem tudo o que saí, às vezes mais tarde consegue entrar. É tudo um problema de espaço (neste caso de barriga). Muito a custo lá foi.

Depois de por o carro a trabalhar com a ajuda daqueles porreiraços (que ficaram um poucadito mais escurecidos depois dele pegar), lá regressámos à nossa aldeia.

That`s all, folks.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Entre dois copos de tinto e umas febras, alguem tentava a sua sorte com outra "febra":

- "A menina dá-me o prazer de me dar o seu nº de telefone para combinarmos um almoço ou jantar nestes proximos dias ?", pergunta o alfeiro
- "O melhor é lanchar !" responde a dita cuja...

Tigre

domingo, fevereiro 15, 2009  

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