quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Enganados.

Antes:

1/ "A deputada socialista Maria de Belém Roseira comprometeu-se hoje a «bater-se» pela consagração na lei de um «período de aconselhamento obrigatório» às mulheres que queiram abortar, para que sejam aconselhadas sobre as alternativas à interrupção da gravidez (mais aqui)"

2/ "Um sistema que evite um desespero momentâneo, que seja capaz de acompanhar a mulher para atitudes amplamente reflectidas" foi a proposta ontem avançada pelo secretário-geral do PS, afirmando que é "assim que se legislará em Portugal" caso o "Sim" vença o referendo do próximo domingo (mais aqui)."

3/ "O modelo alemão para a interrupção voluntária da gravidez, que dirigentes socialistas admitem como inspiração para o PS, obriga a que a mulher comprove que foi a uma consulta de aconselhamento em centros oficiais criados para o efeito (mais aqui)."

4/ "Ana Catarina Mendes, também é adepta desta
medida. A deputada do PS é, inclusive, co-autora de um projecto que está em sede
de especialidade para apreciação, caso o ‘sim’ saia vencedor, e onde é
referenciada a questão do aconselhamento médico. “A mulher deve ser informada e
aconselhada, a decisão isolada, sem que lhe tenha sido dada a oportunidade de
ser ouvida, é voltar aos tempos medievais “, defendeu no programa da RTP 1,
‘Prós e Contras’
(mais
aqui).

Agora:

"
Uma mulher que queira interromper a gravidez até às dez semanas deverá ter "toda a informação importante", mas "não pode ser condicionada por qualquer instituição, organização ou orgânica administrativa". Alberto Martins, líder parlamentar do PS, deixou ontem claro que "não haverá quaisquer aconselhamentos obrigatórios ou vinculativos condicionantes da decisão". "Seria, aliás, ilegal", diz o dirigente socialista, acrescentando que a opção da mulher "é livre". "Foi o resultado do referendo e vamos cumpri-lo" - "um período de reflexão com toda a informação foi o compromisso que assumimos (mais aqui)."
Novamente as avestruzes foram enganadas. Felizmente já se tornaram insensíveis …

8 Comments:

Blogger É FARTAR, VILANAGEM said...

Trata-se da mesma gente que, durante as eleições legislativas, garantiu que não ia aumentar os impostos ou alterar o eatatuto das "scuts". Por isso... não estamos nada admirados, antes confirma a ideia que já tinhamos deles !!!

quinta-feira, fevereiro 15, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez aproveitaram-se do povinho....

Quantos e quantos ouviram dizer que nunca este referendo era o de se escolher, ou não, a LIBERALIZAÇÃO.

Todos os hipócritas do sim argumentavam que quem era do não não sabia interpretar a pergunta...que nada mais era se dizer se os portugueses eram a favor ou contra a despenalização da mulher!!!!!!!!!!!!!!

Vergonhoso tudo isto. Tenho vergonha deste país onde se joga sujo desde o início.

Como é que uma clínica privada que faça abortos vai aconselhar a mulher???

quinta-feira, fevereiro 15, 2007  
Anonymous Anónimo said...

fui enganado pelos socialistas, hipócritas, falavam em tirar as mulheres da cadeia, em lhes dar tratamento médico e agora vai-se a ver quase que as querem engravidar á força para depois lhes fazer o aborto.
isto é um assalto ao banco, já não há vergonha

quinta-feira, fevereiro 15, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Já não é à la minute, é à la carte.
É mais pizza HUT e menos MacDonalds.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Agora para baralhar os incautos até diz que votou SIM. Retirava já o meu voto.
Mas para alguém que ainda não conheça este disfarçado Homem (?) que brinca com coisas muito sérias e ofende as mulheres portuguesas, vou esclarecer:
Não vamos perder muito tempo com o homem que é de extrema direita salasarista mas tem vergonha de dizer.

Mas antes tenho que dizer: quem votou SIm votou bem, quem não votou vota em 2009 nas legislativas e no Sócrates que é de confiança.

A pergunta era se concorda com a despenalização da IVG até às 10 semanas, por OPÇão da mulher e feita em Serviço de Saúde Público.
O PS afirmou na campanha e ontem nas jornadas parlamentares que vai ser cumprida à risca a vontade do POVO.
A despenalização será de imediato e nenhuma mulher será julgada ou condenada porque a lei que vai ser aprovada até fim de Março é mais favorável.
As 10 semanas é um dado adquirido sem discussão.
Por opção da mulher, aqui é que começa a guerra:
alguma comunicação social lançou hoje o labéu de que o PS afirmou, o 1º. ministro disse, o grupo parlamentar comprometeu-se a criar conselhos de aconselhamento onde entrava tudo até os do NÃO e Associações da Igreja Católica. Não é verdade, é falso e é querer fazer a lei fora da AR comandada por alguns jornais mas imposto pelos que defenderam o Não.
O que ouvi e li, foi que seria cumprida qualquer votação. E se fosse o SIm maioritário, mesmo não vinculatico juridicamente, porque politicamente é sempre, vota quem quer, seria dado um período de refexão curto (está assumido de 3 dias como na Alemanha), consulta de aconselhamento no SNS por técnicos da área , a última palavra pertence sempre à mulher, dando informação completa sobre a decisão ou opção que a mulher tomar para interromper a gravidez, tambem está assumido.
Portanto não vale a pena confundirem as pessoas que a regulamentação vai ser feita respeitando a votação no SIM e os compromissos assumidos. Do que já ouvi do lider parlamentar do PS e do 1º. Ministro não tenho dúvidas.
Desilundam-se algumas pessoas que logo na noite eleitoral começaram a ensaiar passes de mágica. O Dr. Malta, o Dr. Bagão Félix que desapareceu, o Paulinho, o Dr. Ribeiro e Castro, a Zézinha, e até o Papa não podem querer agora alterar os resultados na secretaria.
As Leis dos homens são as que nos regem e por isso há que respeitá-las.
Se assim não fosse o referendo teria sido uma farsa.
Ficou tudo muito claro e não há agora volta a dar.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Período de reflexão não, ou ainda muda de ideias e nem aborta... não convém nada, afinal as clínicas espanholas estão aqui para trabalhar ou para dar lições de vida às mulheres? Se é a pedido é a pedido, não há que obstruir a suma-vontade desse símbolo da responsabilidade divinamente aqui colocado chamado Mulher. Ah? O quê? ah mete-se os 3 dias só porque tem que ser para não ter que ouvir a oposição? Claro, realmente é melhor, assim disfarça, ninguém nos chateia a cabeça e afinal de contas 3 dias não é nada, aliás é mesmo o mínimo concebível o que por si só mostra a enorme vontade e esforço do governo em fazer o possível para a mulher não abortar... 3 diazitos e está bom, aconselhamento obrigatório? Naaa... Isso também já é fascismo...

sexta-feira, fevereiro 16, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Como é que é? A IVG ainda não estará legalizada em Março, como é que uma clínica pode ter essa actividade? Povo português, gostas de andar com os olhos fechados...

sexta-feira, fevereiro 16, 2007  
Anonymous Anónimo said...

os lambéconas a latir aõ aõ aõ aõ aõ aõ aõ aõ .

esta direita nem ladrar sabe ...

sexta-feira, fevereiro 16, 2007  

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