Neutralidade científica...
"A manifestação da União de Resistentes Antifascistas (URA) contra a criação do Museu de Salazar, na aldeia do Vimieiro, já terminou, tendo os manifestantes sido acompanhados pela GNR até ao autocarro, devido ao sentimento de revolta instalado entre os populares."
Os da (nova) união pensam que os outros, os que entendem que deve existir um museu ou casa museu da memória de Salazar não podem desejar tal, pelo perigo que a coisa seja tornada doença e muito menos contagiosa.
Acho interessante, esta coisa e este fenómeno.
Portanto, a casa deve cair aos bocados e até deveria ser demolida, para que não ficasse pedra sobre pedra.
Assim devem deixar cair todas as escolas e edifícios públicos construídos no tempo do Estado Novo e não vender como este estado faz. As barragens devem deixar de produzir energia eléctrica, excepto a de Foz Côa. A ponte Salazar deve ser abatida e por aí fora...
"Nem o cotão dos bolsos eu quero levar quando deixar de ser Presidente do Conselho! "-dizia Salazar, a um ministro que usara indevidamente um carro do Estado.
É isto que os democratas, deste podre regime, odeiam: - não conseguirem passar por gente séria. Falseiam as medidas e quando as pedem, mostram as medida padrão aos fiscais e juízes sem vergonha e sem medida.
A isto, junto uma pequena historieta acerca de um ministro do pós 25 de Abril, em que por tabela, um seu sobrinho tinha levado umas ripadas do corpo de intervenção da GNR, quando da desocupação de uma herdade. Reclamava o ministro junto do comandante geral e queria satisfações. Foram dadas, por um homem que na altura ainda defendia os seus subordinados, coisa hoje em desuso, pelo politicamente correcto, e quando a razão lhes assistia. Chamado á presença do ministro, o comandante, um capitão que comandava a força e um sargento façanhudo, presentes na força de desocupação.
Perguntado pelo ministro, o comandante redirigiu a pergunta:
E bateram? - Shim, meu comandante, batemo! ; (...) mas bateram mesmo? Shim, meu comandante, mas batemos democraticamente… - respondeu o sargento.
…"neutralidade científica que empurra a história para uma trágica repetição"., dizia um membro da união de antifascistas, a propósito da manifestação que foram fazer a Santa Comba. Neutralidade cientifica, entende-se que quer o senhor uma neutralidade não neutral, a dele. A ciência, a dele, não a objectiva, a dos factos.
“A neutralidade científica empurra a história para uma trágica repetição”, a I república não existiu e o Estado Novo saiu do nada, como agora a III república constituída por ladrões bem ou mal encartados pelas várias corrupções, não tem nada a ver com as comparações que o homem comum sabe fazer.
Os atestados de menoridade são frequentes. Lutaram todos pela democracia, mas muitos não desdenham as pensões pagas pelos funcionários públicos e pela sua caixa que a propósito foi criada no princípio do Estado Novo, eles e todos os políticos que recebem reformas chorudas e subsídios de reintegração, nome bem escolhido que podia ser chamado de subsídio de reabilitação.
Que diabo! Se lutaram por ideais deveriam receber em bens ideais e não em espécie.
Infelizmente as más notícias são as de que estes políticos destruíram a segurança social que já vive do IVA, não é mais sustentável.
O desemprego diminuiu, se diminuiu, porque a emigração aumentou.
A economia não existe, apenas a da usura.
O governo, diria os governos, e o regime, vivem do marketing dos cachorros amestrados da comunicação social, que só têm de lamber a mão dos donos, porque é essa a obrigação de qualquer cachorro que precisa do seu naco.
Como fui comparado a um roaz de bandeira que desfralda a bandeira da independência, e pitosga, diria que sou dependente de facto, sou dependente deste país, mas odeio todo o tipo de ladrão que por cá anda.
"A submissão ao direito: Oh! Que revolução de consciência em todas as raças aristocráticas quando tiveram de renunciar à vingança de se submeter ao direito! O «direito» foi por muito tempo um «vititum», uma inovação, um crime; foi instituído com violência e opróbio. Cada passo que o homem deu sobre a terra custou-lhe muitos suplícios intelectuais e corporais; tudo passou adiante e atrasou o movimento, em troca teve inumeráveis mártires; por estranho que isto hoje nos pareça. Nada custou mais caro do que esta migalha de razão e de liberdade, que hoje nos envaidece. Esta mesma vaidade nos impede de considerar os períodos imensos da «moralização dos costumes» que precederam a história capital e foram a verdadeira, a história capital e decisiva que fixou o carácter da humanidade. Então a dor passava por virtude, a vingança por virtude, a renúncia da razão por virtude, e o bem-estar passivo por perigo, o desejo de saber por perigo, a paz por perigo, a misericórdia por opróbio, o trabalho por vergonha, a demência por coisa divina, a conversão por imoralidade e a corrupção por coisa excelente. "
Nietzsche in “ A Genealogia da Moral”
Os da (nova) união pensam que os outros, os que entendem que deve existir um museu ou casa museu da memória de Salazar não podem desejar tal, pelo perigo que a coisa seja tornada doença e muito menos contagiosa.
Acho interessante, esta coisa e este fenómeno.
Portanto, a casa deve cair aos bocados e até deveria ser demolida, para que não ficasse pedra sobre pedra.
Assim devem deixar cair todas as escolas e edifícios públicos construídos no tempo do Estado Novo e não vender como este estado faz. As barragens devem deixar de produzir energia eléctrica, excepto a de Foz Côa. A ponte Salazar deve ser abatida e por aí fora...
"Nem o cotão dos bolsos eu quero levar quando deixar de ser Presidente do Conselho! "-dizia Salazar, a um ministro que usara indevidamente um carro do Estado.
É isto que os democratas, deste podre regime, odeiam: - não conseguirem passar por gente séria. Falseiam as medidas e quando as pedem, mostram as medida padrão aos fiscais e juízes sem vergonha e sem medida.
A isto, junto uma pequena historieta acerca de um ministro do pós 25 de Abril, em que por tabela, um seu sobrinho tinha levado umas ripadas do corpo de intervenção da GNR, quando da desocupação de uma herdade. Reclamava o ministro junto do comandante geral e queria satisfações. Foram dadas, por um homem que na altura ainda defendia os seus subordinados, coisa hoje em desuso, pelo politicamente correcto, e quando a razão lhes assistia. Chamado á presença do ministro, o comandante, um capitão que comandava a força e um sargento façanhudo, presentes na força de desocupação.
Perguntado pelo ministro, o comandante redirigiu a pergunta:
E bateram? - Shim, meu comandante, batemo! ; (...) mas bateram mesmo? Shim, meu comandante, mas batemos democraticamente… - respondeu o sargento.
…"neutralidade científica que empurra a história para uma trágica repetição"., dizia um membro da união de antifascistas, a propósito da manifestação que foram fazer a Santa Comba. Neutralidade cientifica, entende-se que quer o senhor uma neutralidade não neutral, a dele. A ciência, a dele, não a objectiva, a dos factos.
“A neutralidade científica empurra a história para uma trágica repetição”, a I república não existiu e o Estado Novo saiu do nada, como agora a III república constituída por ladrões bem ou mal encartados pelas várias corrupções, não tem nada a ver com as comparações que o homem comum sabe fazer.
Os atestados de menoridade são frequentes. Lutaram todos pela democracia, mas muitos não desdenham as pensões pagas pelos funcionários públicos e pela sua caixa que a propósito foi criada no princípio do Estado Novo, eles e todos os políticos que recebem reformas chorudas e subsídios de reintegração, nome bem escolhido que podia ser chamado de subsídio de reabilitação.
Que diabo! Se lutaram por ideais deveriam receber em bens ideais e não em espécie.
Infelizmente as más notícias são as de que estes políticos destruíram a segurança social que já vive do IVA, não é mais sustentável.
O desemprego diminuiu, se diminuiu, porque a emigração aumentou.
A economia não existe, apenas a da usura.
O governo, diria os governos, e o regime, vivem do marketing dos cachorros amestrados da comunicação social, que só têm de lamber a mão dos donos, porque é essa a obrigação de qualquer cachorro que precisa do seu naco.
Como fui comparado a um roaz de bandeira que desfralda a bandeira da independência, e pitosga, diria que sou dependente de facto, sou dependente deste país, mas odeio todo o tipo de ladrão que por cá anda.
"A submissão ao direito: Oh! Que revolução de consciência em todas as raças aristocráticas quando tiveram de renunciar à vingança de se submeter ao direito! O «direito» foi por muito tempo um «vititum», uma inovação, um crime; foi instituído com violência e opróbio. Cada passo que o homem deu sobre a terra custou-lhe muitos suplícios intelectuais e corporais; tudo passou adiante e atrasou o movimento, em troca teve inumeráveis mártires; por estranho que isto hoje nos pareça. Nada custou mais caro do que esta migalha de razão e de liberdade, que hoje nos envaidece. Esta mesma vaidade nos impede de considerar os períodos imensos da «moralização dos costumes» que precederam a história capital e foram a verdadeira, a história capital e decisiva que fixou o carácter da humanidade. Então a dor passava por virtude, a vingança por virtude, a renúncia da razão por virtude, e o bem-estar passivo por perigo, o desejo de saber por perigo, a paz por perigo, a misericórdia por opróbio, o trabalho por vergonha, a demência por coisa divina, a conversão por imoralidade e a corrupção por coisa excelente. "
Nietzsche in “ A Genealogia da Moral”
1 Comments:
Salazar é uma figura incontornável da História e da Política de Portugal. Para o Bem e para o Mal !
Também me parece incorrecto esta rejeição por alguns populares.
Não podemos, nem devemos "esconder" a História, seja ou não, Salazar, um erro dessa História.
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