Coisas comoventes.
"Trezentos e vinte e quatro novos cidadãos recebem, hoje, o certificado da nacionalidade, uma bandeira e a Constituição da República Portuguesa, numa cerimónia no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, que assinala as primeiras atribuições da nacionalidade ao abrigo da nova lei, aprovada em Fevereiro de 2006 (mais aqui)".O que o politicamente delira com estas cenas. E quando os novos portugueses perguntaram que bandeira era aquela que lhes estavam a dar?
10 Comments:
Somos um país aberto, pena osportugueses não terem os mesmos direitos. Só querem a nacionalidade para irem para o Reino Unido, USA etc. Mais passam a ter duas nacionalidades, votam na Guiné, em Cabo Verde, Rússia e aqui. Afinal têm direitos duplos e deveres nenhuns, pois quando lhes conevm invocam a outra nacionalidade. Viva a República das Bananas.
Coitados de nós. Mais uns tantos para ter regalias como casas, subsídios, abonos, etc., quanto aos Portugueses que trabalharam e trabalham toda a vida esses vão perdendo todos os direitos, que trabalhem e paguem para toda esta chulisse de quem dá e recebe, como não é deles toca a dar nós pagamos, não é por acaso que estamos na miséria, pagamos tudo até um internamento e então mais trezentos e tal, para juntar àqueles que estão isentos, paga e trabalha Zé Povo, quando os Países civilizados acabam com isto, nós começamos, Portugal no seu melhor, Pessoas trabalham desde os 10 anos, descontam desde os 14, não tem direito a reformar-se por não ter 65 anos, esta gente, nada descontou, nada fez, nem cá nem em lado nenhum, nem vão fazer, tem todos os direitos e chamam a isto democracia.
Penso que isto começa mal e de uma forma discriminatória para com os "velhos portugueses", porque razão é que, estes "novos portugueses" tem direito para além do tal certificado (mas é algum certificado de garantia ou quê, porque é que os "velhos portugueses" também não o recebem?), ainda recebem uma bandeira e uma Constituição Portuguesa, mas então os outros que nascem todos os dias, não são também "novos portugueses", não merecem essas ofertas, ou são cidadãos de 2ª ou de 3ª?
Se quis ter uma Bandeira Portuguesa e uma Constituição, tive de as comprar, mas eu (e os outros milhões de portugueses), afinal é que somos discriminados aqui na nossa Pátria?
Querem acabar com as discriminações e depois tem estas atitudes, poderão dizer que é um acto simbólico, mas, por isso mesmo, é que deveria ser igual para todos os portugueses, fossem "novos ou velhos".
Quanto ao facto de se dar a torto e a direito a nacionalidade portuguesa, isso faz automáticamente dessas pessoas, portugueses?
Qual o seu sentimento em relação a Portugal que corre nas veias desses "novos portugueses", sentirão ou identificar-se-ão com a língua, cultura, tradições e História de Portugal.
Por acaso, até conheço algumas pessoas que já tem também dupla nacionalidade, o curioso é que, muitas não se identificam com Portugal, antes mantém o seu laço com a sua cultura e línguas ancestrais, e apenas lhes serve para tratarem da sua vidinha, será isto ser "português"?
Penso que a atribuição duma naturalidade, seja a quem for e onde for, só deverá acontecer caso essas pessoas tenham feito alguma coisa de mérito por esse país, agora o facto de aqui virem nascer, não me parece relevante para a atribuição da nacionalidade, que farão se, 10 milhões de mulheres grávidas, deciderem vir parir a Portugal, serão mais novos dez milhões de portugueses??? Assim sendo, qualquer dia ter nacionalidade portuguesa não é uma honra, antes uma coisa sem valor.
Aliás, é frequente ver-se no futebol, aparecerem novos "cidadãos portugueses", será que jogar futebol é um "acto de mérito" que serve para a grandeza de Portugal?
E será que esses "novos portugueses" prescindem das suas antigas nacionalidades, ou ficarão com as duas (ou mais), nacionalidades?
Então e os que só tem uma nacionalidade e tem-se de resignar com isso? Afinal não dão estas nacionalidades para as pessoas terem os mesmos direitos, como é isso ppossível, passam a "servir a dois deuses"?
E aqui reside o verdadeiro problema, existem pessoas honestas que procuram uma vida melhor noutro país e existem as desonestas que se mudam porque tiveram informação que nesse mesmo país viver à conta é brincadeira de crianças.
E é por isso que temos cada vez mais subsidiados que recebem o famoso rendimento de inserção social, na maioria das vezes bem superior ao salário minímo, isto porque, para quem não tem noção é atribuído segundo o agregado familiar e como a evolução dos últimos anos ainda não deve ter chegado à segurança social todos pertencem ao agregado de toda a gente, talvez porque nuns colocam n.º de passaporte, noutros autorização de residência, enfim, a verdade é que é fácil driblar o sistema.
Para as Escolas, por exemplo, um dos pais está, normalmente, ausente no país de origem (nova designação na a maioria dos casos para ilegal), logo o rendimento é baixo, resultado subsídio: Livros, refeições, material escolar e passe. O mesmo acontece para o sistema de saúde, resultado: Isentos!
E assim quem trabalha vê os impostos sempre a aumentar e os sistemas de protecção social cada vez mais injustos.
Quem não reparou ainda que, por exemplo, nas famílias de origem árabe a mãe normalmente não trabalha, é desempregada mas por norma com um grande número de filhos.
Nas famílias Nipónicas parece que o único local laboral permitido é o negócio familiar, que vulgarmente chamamos as lojas dos chineses, ou restaurantes, onde bem sabemos, a fuga ao fisco é prioridade.
Depois temos as donas de casa de origem africana que trabalham nas empresas de limpeza em temos de ser justos: emprego muito mal pago, mas que no entanto chega para sustentar famílias bem numerosas.
Está a chegar a nova versão de Portugueses, quer gostemos ou não, o que me leva por vezes a questionar se o problema da maioria não é o facto de pretender dar a um filho do bom e do melhor, sim porque se fizermos como os que diariamente entram no país (como se não chegassem os que temos) é ter filhos e filhos, todos se criam, mais que não seja na escola da vida, isto é, na rua, sem a minima atenção dos pais e sempre com fome.
Mas a culpa será deles? Dos pais? Não a culpa é de todos nós e da administração central, todos conhecemos esta realidade, mais que não seja pelos programas diários da manhã, com histórias lamechas a que no final ainda pensamos ou dizemos: coitados! Não têm casa, têm tantos filhinhos... será que ninguém ajuda? Ao pensarmos de nós próprios: não caso porque não consigo comprar casa, não tenho filhos porque não tenho a vida estabilizada e por aí a fora ....
Talvez o que nos falte é saber viver com pouco, ou melhor, nada, descaramento para montar uma barraquita em qualquer lado e depois falar mal das câmaras municipais que não nos dão uma casa decente para viver, ou melhor ainda, ir para a comunicação social para fazer visita guiada com um bando de criancinhas, filhos que temos perante tanta adversidade, em pano de fundo.
Como esses que, por puro oportunismo de ambas as partes, se naturalizam. Falo dos jogadores de futebol que logo começam a ser designados por luso-....
Os africanos têm, devem ter as mesmas oportunidades e amparo que tinham todos os que, devido ao colonialismo de vários séculos, recebiam os luso-pátrios que iam para as suas terras.
Falando dos descobrimentos, de todas as vicissitudes que traziam, amplamente aproveitados pela Igreja Católica para proceder ao que chamave evangelização, quando na realidade procurava apenas riqueza, os povos dos territórios descobertos, eram escravizados e vendidos como escravos, conduzidos em barcos para o Brasil e América do Norte, onde eram escravos toda a sua vida, a de seus filhos e de seus netos.
O Brasil foi o primeiro a abolir a escravatura e fê-lo de modo exemplar, concedendo às gentes de cor as mesmas regalias que à outra população.
Vejamos o que ainda hoje acontece com os Estados Unidos, onde o racismo atinge níveis fenomenais. A seita dos três "K", o Ku-Klux-Klan domina em vários estados impunemente.
Sei, caro Observador-Atento, que não é racista nem xenófobo. Simplesmente gosta de colocar os pontos nos is. tal como eu, com uma ligeira diferença. Também não sou racista - nem um bocadinho sequer - e muito menos xenófobo. Porque como católico nunca poderia condenar a acção de Deus ao criar o mundo e fazer com que haja homens e mulheres cuja cor é diferente da minha. E muito menos "desculpo" os que durante cinco séculos mantiveram o mesmo status nas ex-colónias em África e na Ásia.
Sabe tão bem ou até melhor que eu como tudo se passava e quem ficava sempre a lucrar em detrimento daqueles povos oprimidos que nem tinham direito à nacionalidade do país que os dominava e maltratava.
Por isso defendo a nacionalização automática para todos os que, descendentes desses mesmos mártires, uma maioria nascida em Portugal, alguns deles vivendo sem documentos nacionais, devido a erros burocráticos e de espécie.
A entrega da nacionalidade contribui para baixar o desemprego, pois daqui a alguns dias quase todos estes novos cidadãos portugueses aproveitarão o passaporte para emigrarem para Inglaterra, Alemanha e Suiça.
Dirijo-me de novo e directamente ao FO, para poder dizer-lhe que, e é só mais uma coizinha: os filhos de África são filhos de Deus, do Mundo e da Europa, que sempre explorou aqueles "atrasados" sem nunca permitir que avançassem.
O anterior regima quis fazer de nós uma nação de racistas e xenófobos, orgulhosamente sós sem que alguém se importasse com a sorte daquela gente.
Enquanto a Bélgica, a Holanda, a França e a Espanha negociaram com tempo e palavras a independência das suas colónias africanas, nós preferimos a guerra. Morreram milhares de ambos os lados, com nítida vantagem para os donos da terra. Nós, invasores, estavamos melhor armados e eramos senhores de melhores técnicas de guerra.
Atraimos a atenção de verdadeiros abutres, como a União Soviética, os Estados Unidos e até a Austrália ou Canadá.
Poderiamos nós continuar aquela estúpida guerra?
As riquezas africanas, se bem exploradas e melhor distribuidas, poderiam ter enriquecido não só os portugueses como aqueles povos. Enriqueceram alguns portugueses, é certo, mas os outros continuaram a viver mal. Admirava-se e elogiava-se a habilidade dos que de lá vinham para expressamente jogarem futebol. E era quase tudo, embora os houvesse formados em Coimbra e nunca aproveitados. Quem consultaria um médico preto ou um advogado da mesma cor? Era aceite nos hospitais ou nos tribunais?
E hoje, depois de tudo o que se passou e de tudo o que se afirma? Desempenham normalmente funções de destaque? São-lhes oferecidos lugares de responsabilidade e que exijam competência? Existem ainda alguns preconceitos que impedem tal.
No entanto, sabe-se dizer existir a tolerância e a igualdade de oportunidades para todos em Portugal.
Penso, no entanto, que não se poderia fazer pior pregão público, já que, é notório, pouca coisa dessa existe entre nós.
Por hoje é tudo e obrigado pela interpelação que me permitiu explicar alguns pontos de vista da minha corrente de pensamento.
Começo por agradecer o seu comentário e a forma honesta como o redigiu.
Na realidade nada possuo de racista ou de xenófobo, o que acho serem sentimentos patetas e sem razão, se bem que, perceba que algumas pessoas estejam assustadas com a entrada em catadupa de centenas de milhares de imigrantes, o que eu também entendo não termos capacidade económica para os acolher.
Passando ao facto de o Sr. propõr a atribuição da nacionalidade portuguesa atodos os africanos que façam parte dos antigos territórios portugueses, isso não faz sentido nenhum, então se esses povos quiseram ter a sua independência para terem a sua personalidade e identidade própria, agora ir-se-ia atribuir-lhes a nacionalidade portuguesa?
Isso certamente seria tomado com uma atitude neo-colonialista, não acha?
Quanto à escravatura promovida pelos portugueses, bom é mais uma das muitas histórias que "dá jeito" contar.
Na realidade os portugueses promoviam os comércio de escravos, quer para o Brasil quer para outras colónias, exemplo disso, são os arquipélagos de Cabo Verde e de S. Tomé e Princípe, os quais foram descobertas sem ninguém pelos portugueses, e povoados depois com gentes vindas doutras terras.
Mas a realidade é que, quem vendia os escravos aos portugueses eram os próprios autóctones que quer através da guerra, quer através de rapto, arranjavam as gentes que depois eram trocadas muitas vezes por bugigangas sem valor, como por exemplo: contas de vidro.
Aliás os portugueses ao contrário doutros povos europeus que colonizaram África, misturavam-se com as gentes locais, não me parecendo por isso que fossem grandes racistas, também e ao contrário doutros europeus, não se limitaram a fazer palhotas e barracas de madeira, antes construiram grande cidades como Luanda, Lourenço Marques, Beira entre outras, deixando uma herança que, infelizmente foi malbaratada pelos novos países.
Quanto à exploração de África, os portugueses se calhar investiram mais do que trouxeram, principalmente nos últimos tempos.
Quanto à guerra "colonial" ela foi-nos imposta não pelos pela generalidade dos naturais dessas terras, mas antes por alguns indivíduos com o apoio dos EUA, União, Soviétiva e China entre outros, apenas com o fim de explorar as suas riquezas, estando-se nas tintas para os seus povos, aliás a grande matança nesses territórios, foi após a saída dos portugueses, não é verdade?
Por isso eu defender que, da mesma forma que esses povos querem defender a sua identidade nacional, também nós a deveremos defender, e, em casos de atribuição de nacionalidade a estrangeiros, estes como prova de boa fé, deveriam prescindir da sua nacionalidade anterior, é que para mim, não se pode ter dois amores ao mesmo tempo nem servir a "Deus e ao Diabo".
Cumprimentos.
Por acaso não há por aí alguém ,que me ajude a mudar de nacionalidade, em troca dou a minha de borla, pois sou como sabem, sou contra a dupla nacionalidade, quem é sério não pode ter "dois amores".
Por isso deixo aqui o meu apelo, se alguém souber como eu hei-de fazer as coisas, agradeço.
Já estou farto de ter uma nacionalidade que já não sei o que vale, prefiro ter outra qualquer, a ser cidadão de 2ª ou de 3ª neste país.
os meus agradecimentos.
Como se pode entender que hajam centenas de milhares de estrangeiros a receber subsidios de tudo e mais alguma coisa, quando se tem um pai de 84 anos, com deficiencia cardiaca grave que practicamente o impede de se mover e a quem tiram o desconto nos medicamentos que ainda o mantem vivo?
E sabem porque? Porque a totalidade das suas reformas excedem em 30 euros o limite de... 400 euros.
Quem nao e racista e xenofobo assim?
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