terça-feira, maio 22, 2007

Curiosidades.

"Por ano, uma habitação social das 30 urbanizações executadas no âmbito do Plano Especial de Realojamento (PER) rende 444,6 euros à Câmara de Gaia. A receita das rendas não chega para pagar os quase três mil euros anuais despendidos com a amortização e os juros do empréstimo (contratualizado para edificar os bairros), os salários dos técnicos especializados e as obras de manutenção e de requalificação. Feitas as contas, o custo anual por cada uma das 2566 casas PER é de 2516 euros para o Município (mais aqui).

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Aumente-se os impostos aos tonhos.

terça-feira, maio 22, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Imposto é saque.

terça-feira, maio 22, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

terça-feira, maio 22, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Falou em saque e muito bem! A partir de 1 de Abril passado, entrou em vigor para a construção civil e imobiliário(apenas), a chamada inversão do sujeito passivo de IVA. Simplificando, significa o seguinte: Uma empresa que preste um serviço, na área da construção civil (empreiteiro), para uma outra empresa que tenha contabilidade organizada (para simplificar, dono da obra), passa a não receber da empresa a quem prestou o serviço (por ex: construçao de uma cantina) e entrega-lo ao estado. Em vez disso é a empresa que recebeu o serviço (dono da obra) a calcular o IVA e entrega-lo directamente ao estado, conforme a factura recebida. Não haveria grande problema, se não fosse o facto de os materiais necessários à construção da obra terem sido adquiridos pela empresa que prestou o serviço, como é habitual, mediante contrato de empreitada, que sobre eles pagou o IVA e não o pode cobrar do dono da obra. Assim, em relação aos materiais, o estado recebe IVA do empreiteiro e do dono da obra! É um SAQUE!! Para recuperar o que lhe é devido, o empreiteiro tem que pedir o reembolso do IVA ao estado! Mas este não é uma pessoa de bem! Exige prazo dilatado, montante mínimo (10.000€), fiscalização das contas da empreza, e CAUÇÂO! E, na caso de uma pequena empreza só pode ser pedido se passado um ano esta tiver a haver mais de 249,40€! Caso contrário, não tem direito ao reembolso! Se isto não é um financiamento ilícito do estado à conta das empresas, o que será? Saque descarado? E depois vem o primeiro ministro falar em investimento, dinamismo e responsabilidade social das empresas, e outras balelas enjoativas! Na verdade, parece que, para este governo, as empresas só existem para pagar os impostos que depois os políticos empregam segundo lhes dá na real gana!! Perdeu-se definitivamente a vergonha!!!

terça-feira, maio 22, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A questão é de uma simplicidade atroz: um monstro mata-se à fome e não alimentando-o faustamente! Até agora nada conseguiu reduzir a despesa do estado. Nada! As contas equilibram-se porque o estado retira mais dinheiro às empresas e famílias ou porque a economia cresce, não porque o estado gasta menos. Os resultados são simples: equilibra as despesas com as receitas no curto prazo mas degrada a competividade da economia no médio e longo prazo! Este estado é um lastro crescente numa economia que tem que andar cada vez mais rápido no mercado global. Resta a amarga ironia de ver um governo socialista a vangloriar-se de um crescimento económico (anémico) e a desprezar o desemprego crescente...

terça-feira, maio 22, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Deveria ser o Estado um exemplo de pessoa de bem! Deveria exigir dos contribuintes as obrigações que ele mesmo estivesse disposto a cumprir. Mas não é assim, infelizmente. Um pequeno exemplo: Algures no interior do país, um pequeno empreiteiro resolveu concorrer a uma obra de média dimensão para a Câmara Municipal local. Pouco experiente nessas andanças, fez um orçamento justo e ganhou o concurso. Terminada a obra, entregou a factura. E aí começaram os problemas. A Câmara não pagou a tempo! Entretanto chegou a altura de pagar à Segurança social. Fez um empréstimo para evitar as coimas e pagou. Chegou a altura de pagar o IVA sobre o total da factura (3 meses) e continuava sem receber! Não pagou e explicou nas Finanças que não tinha dinheiro porque a Câmara não tinha pago o que devia ( umas centenas de milhares de euros). Nada feito! Tinha que pagar o IVA quer tivesse recebido ou não! Foi-lhe levantado um auto por crime fiscal (não tenho a certeza se é assim que se diz), com ameaça de hipoteca de bens, congelamento de contas bancárias, o diabo!! O pobre teve que recorrer a outro empréstimo bancário, agora em condições muito desvantajosas dada a sua situação face ao fisco! Até hoje, já lá vão mais de 10 meses, ainda não viu a cor do dinheiro! Não sabia que 19 Cãmaras Municipais demoram mais de um ano a cumprir os seus compromissos, 28 levam mais de 9 meses, e apenas 29 levam menos de seis meses. Apenas 11 pagam a 3 meses ou menos! E são estes os exemplos que o estado dá!! Com exemplos destes, como nos podemos admirar que as obras públicas sejam tâo caras? Os empresários prevenidos contam com estas coisae e fazem-nas reflectir no preço!! E todos nós pagamos este descalabro!! Não há impostos que cheguem para esta pouca vergonha!!!

terça-feira, maio 22, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Um país que vive baseado em impostos sem criar riqueza é um país onde reina a miséria. O ataque à liberdade dos cidadãos-liberdade de criar riqueza e investir - está fortemente ameaçada. O Estado exige dos contribuintes aquilo que não faz.Continua a expropriar desalmadamente os cidadãos e sustente uma classe politica parasitária e incompetente. Menos impostos, menos Estado e mais recursos e liberdade para os cidadãos

terça-feira, maio 22, 2007  
Anonymous Anónimo said...

nunca como hoje o contribuinte pagante sobretudo as pequenas e médias empresas se viram tão indefesas,e saqueadas .A chamada recalmação graciosa é um embuste que só serve para perder tempo,POR NORMA NUNCA È DADA RAZÂO AO CONTRIBUINTE NA PRIMEIRA FASE DA RECLAMAÇÂO GRACIOSA....foi assim preto no branco que ouvi esta frase da bouca de um funcionário das finanças de Leiria,fiquei a saber tb que de nada serve o contribuinte pôr á disposição do fisco.os seus estratos bancários da empresa e da família de qualquer ano de qualquer dia,pois não provam nada .como fiquei a saber...Como não lhes devo nada,,,mas sinto-me roubado... è tempo de alguém dizer a esta gentalha..que o seu dever não é apenas sacar o máximo para o estado....e que uma intervenção feita apenas com este propósito,com regras absurdas e unilaterais..podem prejudicar muito uma empresa ..e consequentemente o país nota:continuo pacientemente á espera da lista das dívidas do estado aos contribuintes

terça-feira, maio 22, 2007  
Anonymous Anónimo said...

tem o que merece! Nao eram todos da ESQUERA. Era Fino. So restam alguns pseudos jornalistas ate irem parao desemprego. SONDAGENS QUE SAO UMA BURLR E PUBLICAM: SABENDO QUE SAO FALSAS.

segunda-feira, maio 28, 2007  

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