segunda-feira, junho 11, 2007

Caso Joana.


1/ «Pior do que dizer que houve tortura é dizer que fomos nós (Polícia Judiciária) que a fizemos, mas ele próprio [magistrado do MP] admite na acusação que não consegue provar que foram elementos da Judiciária que fizeram a tortura, nem quem são os elementos da polícia. Esta peça jurídica é uma aberração. Se fosse um exame de quarta classe, eu já nem digo um exame da faculdade, o magistrado e autor da dita peça chumbava de certeza», refere Carlos Anjos presidente da Associação dos Funcionários de Investigação Criminal (mais aqui). "

2/ "O advogado de Leonor Cipriano (João Grade), condenada a 16 anos de prisão por co-autoria com um irmão da morte da filha, cujo corpo não apareceu, vai apresentar, até final de Julho, no tribunal daquela comarca o "recurso de revisão" do processo. Com o argumento de que a criança teria sido vendida e não morta pela mãe (mais aqui)."
A verdade lentamente vai vindo ao de cima. E esta nova versão (mãe vendeu a criança) é mais ao gosto do politicamente correcto que poderá desculpabilizar a actuação da mãe justificando com os habituais chavões (pobreza, exclusão social, etc). Quanto à pretensa agressão dos inspectores, facilmente se concluirá a facilidade que estes teriam em agredir alguém, se assim fosse a sua vontade, sem deixar marcas incriminadoras. Ou não?

3 Comments:

Blogger MMV said...

Para certas pessoas era a pena de morte! Vergonhoso...

segunda-feira, junho 11, 2007  
Blogger É FARTAR, VILANAGEM said...

Ora aqui está um processo que caía que nem uma luva ao Zé dos túneis de Lisboa quevai dar muita visibilidade! (que é o que interessa ao dito cujo)

segunda-feira, junho 11, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Se as ditas torturas e agressões aconteceram mesmo, só lamento que não tenham tido qualquer resultado, pois a sujeita em questão continuou muda e calada sobre o paradeiro da filha.

terça-feira, junho 12, 2007  

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