Os milagres prometidos e a censura
"A diminuição da imigração para Portugal verificada nos últimos anos pode dever-se ao fraco crescimento da economia portuguesa, indicou hoje um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
O relatório anual "Perspectivas das migrações internacionais", relativo aos fluxos migratórios para os 30 países que integram a OCDE, em 2005, salienta que a imigração para Portugal tem vindo a diminuir nos últimos anos, enquanto que na maioria dos restantes Estados-membros da organização o fenómeno tem aumentado.
Segundo os dados do relatório, apresentado em Paris (França), em 2005, as migrações internacionais de carácter permanente ou temporárias cresceram entre dez e 11 por cento relativamente a 2004 na zona da OCDE, tendo os principais aumentos ocorrido nos Estados Unidos (mais 164,5 mil), Reino Unido (mais 55 mil), Espanha (mais 37 mil) e Itália (mais 31 mil). Enquanto que os estrangeiros que entraram em Espanha em 2005 ascenderam a 682,7 mil, face aos 645,8 mil em 2004, o número de imigrantes em Portugal no mesmo período diminuiu em seis mil imigrantes, de 34 mil para 28 mil.Como possível explicação para a diminuição dos fluxos migratórios com destino a Portugal, o relatório da OCDE aponta o "fraco crescimento económico do país".
A diminuição significativa de vistos de trabalho concedidos por Portugal, nomeadamente de 12.800 em 2004 para 7800 em 2005, é outro factor destacado pelo documento."
Estes são alguns dos milagres da falta de seriedade política, destes e dos antecessores:
A criação de 150 000 postos de trabalho, alguns muitos, pagos por este estado a empresas de out sourcing, contribuindo para a dívida flutuante, coisa que qualquer engenheiro sanitarista sabe o que é.
O milagre tecnológico, digamos, tipo curto circuito ou choque, como lhe queiram chamar, enviando computadores, servidores e outras coisas do género, se possível de marcas diversas, para melhor manutenção, se chegarem a ser desempacotados e usados como máquinas de escrever.
A bem oleada relação entre S. Bento e Belém, a bem da nação, ou seja o pacto de silêncio sobre este sítio miserável.
A censura na imprensa e na Net, utilizando meios e métodos bem assimilados, mas subtis, como um paquiderme numa loja de loiças, por quem trabalhou em informação, formada em cursos tipo FSE de 30 horas cada.
Emigração em massa dos portugueses e a morte na estrada de muitos deles aqui ao lado, na ainda Espanha.
A saída dos imigrantes que de facto vieram para trabalhar e que procuram outros sítios onde pagam melhor, devendo a flexisegurança ser aplicada primeiro, ao patronato português e aos políticos que trazem à trela e que vendem a alma e o sítio a quem lhes dá mais.
Em nome de uma coisa que está em desagregação, chamada de união, basta dois irmão polacos o desejarem ou o patrão lhes dizer qual o momento ideal para tal, justificam; que os donos da nossa consciência e tementes do livre arbítrio, porque é disso que têm medo, da liberdade de facto, que não este arremedo de liberdade que existe desde Abril para cá; justificam, como dizia, um pacto de silêncio, em nome desta união.
Assim, o sítio afunda-se no pântano da mentira, da iniquidade e entra em hibernação, fora de tempo e quando chegar a hora da verdade, os culpados são sempre os outros. Os que ainda por cá teimam em ficar, ou porque não podem sair ou porque não querem, acabarão por pagar a falência deste estado de sítio, cada vez mais mal frequentado.
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