OUTRO FUTURO
"Onde fica o Darfur? "Longe", diz Le Progrès de Lyon, "tão longe que as notícias de 200 mil mortos e dois milhões de refugiados levam meses até que nos comovam e quatro anos a mobilizar-nos". A França de Sarkozy com Kouchner reuniu em Paris a diplomacia para o Darfur. La Croix lastima que o Sudão "tenha recusado comparecer", mas, tal como o Libération, destaca a presença de Pequim: "A China compra dois terços do petróleo do Sudão e fornece-lhe as armas; sendo o principal parceiro do regime de Cartum, a China é protagonista na procura de solução para a crise."
A principal imprensa francesa foi em reportagem ao Darfur: "Vidas errantes, sem terra para cultivar, lugar para trabalhar, todos os dias a ouvir tiros, sempre com medo" [Le Figaro]; "tudo começou nos anos 90. A seca causou grandes tensões entre nómadas e sedentários, mais a cultura das armas e a etnicização do conflito" [L' Humanité]; "as ONG preparam-se para garantir a assistência sob mais uma época de chuvadas com tremendas trombas de água" [Le Monde]. "Basta de indiferença!", exclama La Croix, que pede "outro futuro".
Gordon Brown pôs o Partido Trabalhista britânico em imprevista lua-de- -mel. "Novo Labour, nova era", anuncia The Independent, que lembra a determinação de Brown - fala de "grande mudança" com ênfase "na reconstrução da confiança e na inclusão social"; "Brown mostra clareza e ambição" [The Guardian]. Anthony Giddens, no Die Presse, vê Brown "vigoroso" a "tratar o mal-estar difuso que tomou o partido, estático e curto de ideias"; "as políticas do Governo vão levar grande volta" [Daily Telegraph]. O Corriere della Sera anuncia "mais justiça social, educação e ambiente, com mercado pujante" e empenho forte "no desenvolvimento do Médio Oriente como forma de travar o extremismo". The Times elogia- -lhe "o esforço para mobilizar gente de fora da tribo partidária" e vê: "As sondagens estão a mover- -se a favor de Gordon Brown."
Sena Santos
A principal imprensa francesa foi em reportagem ao Darfur: "Vidas errantes, sem terra para cultivar, lugar para trabalhar, todos os dias a ouvir tiros, sempre com medo" [Le Figaro]; "tudo começou nos anos 90. A seca causou grandes tensões entre nómadas e sedentários, mais a cultura das armas e a etnicização do conflito" [L' Humanité]; "as ONG preparam-se para garantir a assistência sob mais uma época de chuvadas com tremendas trombas de água" [Le Monde]. "Basta de indiferença!", exclama La Croix, que pede "outro futuro".
Gordon Brown pôs o Partido Trabalhista britânico em imprevista lua-de- -mel. "Novo Labour, nova era", anuncia The Independent, que lembra a determinação de Brown - fala de "grande mudança" com ênfase "na reconstrução da confiança e na inclusão social"; "Brown mostra clareza e ambição" [The Guardian]. Anthony Giddens, no Die Presse, vê Brown "vigoroso" a "tratar o mal-estar difuso que tomou o partido, estático e curto de ideias"; "as políticas do Governo vão levar grande volta" [Daily Telegraph]. O Corriere della Sera anuncia "mais justiça social, educação e ambiente, com mercado pujante" e empenho forte "no desenvolvimento do Médio Oriente como forma de travar o extremismo". The Times elogia- -lhe "o esforço para mobilizar gente de fora da tribo partidária" e vê: "As sondagens estão a mover- -se a favor de Gordon Brown."
Sena Santos
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