quarta-feira, junho 06, 2007

Saldanha Sanches.

1/ “Já chega de acusações sem que os visados possam defender-se”, explicou Barreiros, justificando a queixa pelo “mediatismo” do autor dessas afirmações, que classificou como “denúncia de crimes”.

2/
“Saldanha Sanches já uma vez foi absolvido numa queixa por difamação movida pela ex-ministra da Justiça, Celeste Cardona. Os magistrados reconheceram “valor académico e jurídico” ao fiscalista para escrever o que a ministra julgou “calunioso”.”

3/ “Presidente do Conselho por inerência do cargo, o procurador-geral da República, Pinto Monteiro, admite que a questão será discutida, mas avisa que “a Justiça não deve servir fins políticos”.”

4/ “Saldanha Sanches classifica a queixa de Barreiros como “ridícula”, porque garante não ter acusado o MP de “crime mas, quanto muito, de violação do dever deontológico”; e depois porque “o MP não precisa de paladinos, sabe defender-se por si”. Em defesa das afirmações, o fiscalista citou ao CM um caso em Vila Nova de Poiares, cujo autarca foi a julgamento acusado de peculato. Segundo conta, “o delegado do MP no julgamento pediu a absolvição não só por falta de provas mas porque a acusação foi politicamente motivada”. E conclui: “Como a acusação é conduzida pelo MP [outro procurador], neste caso alguém abusou das funções”, ou o que acusou, ou o que pediu a absolvição."

5/ “O fiscalista Saldanha Sanches mostrou-se disponível para ser ouvido pelo Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), que hoje decidiu notificá-lo nesse sentido, sobre as suas afirmações sobre alegada «cumplicidade» entre autarquias da província e magistrados.“

6/ «Direi os factos de que tenho conhecimento. Outra coisa é fazer prova, que é uma tarefa exclusiva do Ministério Público. Eu não posso fazer escutas telefónicas ou buscas domiciliárias. Não aceito que haja uma espécie de inversão de tarefas
»
José António Barreiros baralhou as voltas ao mediático Saldanha Sanches. Felizmente Sanches, num acesso de boa vontade, mostrou-se disponível para ser ouvido pelo Conselho Superior do Ministério Público, situação que para o comum dos cidadãos seria obrigatória. Como não estamos perante um crime mas sim perante uma violação do dever deontológico do Ministério Público acrescido ao facto de Saldanha Sanches não precisar fazer prova das suas acusações, provavelmente os “julgadores” vão reconhecer “valor académico e jurídico” às acusações do fiscalista.

Etiquetas:

2 Comments:

Blogger PA said...

Ainda gostava de saber, neste momento, como é "estão as coisas" lá em casa de Saldanha Sanches ...

Mau tempo no canal, por certo !

A mizé tung deve passar o tempo a dizer:
- Lá em casa levas mais !!!

:-)

quarta-feira, junho 06, 2007  
Blogger É FARTAR, VILANAGEM said...

Estes casos são tratados com paninhos de lã no gabinete do Presidente. Não podemos esquecer que se trata de um ex-MRPP, casado com a ex-MRPP Maria José Morgado, que por acaso até é responsável máxima do DIAP (e não só!)

domingo, junho 10, 2007  

Enviar um comentário

<< Home

Divulgue o seu blog!