domingo, julho 29, 2007

Bons resultados.

"O procurador-geral da República (PGR), António Pinto Monteiro, vai mandar investigar as declarações de Ana Maria Salgado, que acusa um elemento da equipa de Maria José Morgado de ter instrumentalizado o testemunho da irmã Carolina, ex-companheira de Pinto da Costa.

Pinto Monteiro antecipa-se, assim, a qualquer crítica que pudesse vir a ser-lhe feita por aqueles que consideram excessivos os poderes que o PGR concedeu à magistrada. Aos que ainda acreditaram numa eventual cisão, Pinto Monteiro já reiterou "plena confiança na equipa de Maria José Morgado".

Mais importante resposta, porém, tinha o PGR dado quando, já conhecedor do impacto público das acusações de Ana Maria Salgado, entregou à magistrada o caso Câmara de Lisboa.

Mandar investigar Morgado tem, para Pinto Monteiro, uma dupla vantagem: faz prova da sua imparcialidade e - como não acredita noutra conclusão que não a inocência da magistrada - reforça a ideia de que tudo não passa de difamação.

A nomeação para liderar a investigação a Lisboa, como a anterior para o "Apito Dourado", está a gerar críticas no interior do Ministério Público. Desta vez, a principal crítica é a transferência da coordenação da investigação a poucas semanas da data prevista pela equipa que tinha o caso em mãos.

A ânsia de mediatismo e as invejas voltam a ser mais fortes. Não fosse assim e os bons resultados de Maria José Morgado desde que assumiu o "Apito Dourado" (14 arquivamentos e 17 acusações, contra 21 arquivamentos e 3 acusações) justificariam, pelo menos, um benefício da dúvida silencioso
."

DN
Não queremos ser chatos mas os bons resultados da investigação são reflectidos em condenações e não por acusações. E se forem basicamente sustentados pelo livro da Carolina…

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