O DESERTO DOS COMPROMISSOS
"O deserto de ideias para impulsionar Lisboa tem sido, infelizmente, apanágio desta campanha. Limitados por uma crise orçamental galopante, condicionados por apenas dois anos ao comando da capital, os candidatos têm- -se limitado a enfatizar a situação crítica das contas camarárias e a exigir rigor na administração. Faltam ideias para impulsionar as receitas de uma cidade que tem no turismo, jogo, imobiliário e construção as peças vivas de uma economia em movimento. Entre algum desnorte e falta de planos a longo prazo, os privados têm rentabilizado as oportunidades. Face às dívidas a fornecedores e à falta de consensos políticos, pela falta de credibilidade das contas, até os melhores planos ameaçam naufragar. A Baixa-Chiado, que será financiada por privados para ressuscitar a zona mais nobre de Lisboa, foi recebida com alguma cautela. Felizmente, há vida para além do défice. E sectores, como o imobiliário, para alimentar a cidade. Chegámos ao deserto dos compromissos. E faltam ideias sem credo que aguentem mais do que um ciclo político."
Bruno Proença com Ricardo Domingos e Miguel Pacheco
Bruno Proença com Ricardo Domingos e Miguel Pacheco
3 Comments:
Os candidatos mais não fazem que dizer mal uns dos outros e números circenses. Já têm os meus impostos, o voto, esse, não apanham.
Cada vez estou mais convencido que o "Zé faz falta". Quando se candidadta a primeiro ministro?
A demogagia da Roseta é espectacular. Melhor só Telmo.
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