quinta-feira, outubro 11, 2007

Desta vez é a OCDE a lembrar o problema do desemprego

"Desta vez foi a OCDE que, no seu relatório mensal, revelou que o fosso entre Portugal e os países mais ricos é o maior das últimas duas décadas. Enquanto nestes países os níveis de desemprego permanecem baixos, a economia nacional continua incapaz de criar postos de trabalho de forma a absorver uma população activa que não pára de crescer. Como sublinham os economistas, há apenas uma saída fácil (a do costume) para minorar este problema no curto prazo: a construção e as obras públicas. Os grandes projectos, como o novo aeroporto e o TGV são dois exemplos apontados. Contudo, esta não é a verdadeira solução – essa, infelizmente para os milhares de desempregados, levará tempo. Enquanto a reconversão da indústria tradicional portuguesa não acabar – um processo que leva ao fecho das empresas mais fracas em áreas como o têxtil ou o calçado – e a economia não começar realmente a crescer as boas notícias serão uma miragem. Uma nota: com as contas públicas a serem equilibradas, em 2008 a luta no plano político entre Governo e oposição estará mesmo centrada no emprego."

Bruno Faria Lopes

12 Comments:

Anonymous Anónimo said...

o desemprego é assunto que o governo não quer abordar e está a querer tirar a água do capote.

sexta-feira, outubro 12, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Quando o estado fizer alterações dignas á Lei laboral, e fazer com que as empresas cumprem com a Lei, averá menos Discriminação, e Arrogância pela parte do Patronato. Assim como na minha empresa à quem não leve aumentos à quatro anos, à horários de trabalho alterados conforme a disposição do dia seguinte, retiram Regalias e Direitos através de Intimidações e Chantagem, compram Advogados, compram o Sindicato etc... Eu como o zé povinho que também me incluo somos muito mas muito mal tratados; nesta altura com 43 anos tenho vergonha de ser portugês, pois ainda não vi governo algum fazer alterações a favor do Trabalhador Comum, quanto aos partidos e sindicatos é igual visto só terem o interesse é nas quotas, por estas e outras razões eu acho que a ditadura já está democratizada.

sexta-feira, outubro 12, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A minha filha tem uma licenciatura em Engª Alimentar, um estágio de 6 meses num Instituto de Investigação na Suécia e um Mestrado em Fermentação no IST. Está desempregada. Ofereceram-lhe um estágio para curriculum (s/salário) e trabalhou noutro local 2 meses em que não lhe pagaram o salário. As teorias do PATRÃO dos PATRÕES fazem-me rir...Flexibilizem os despedimentos que o desemprego rapidamente atingirá os 12%.

sexta-feira, outubro 12, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Criação de empregos e empresas de alto valor acrescentado? Como podem surguir se o sistema financeiro (principal financiador desses investimentos) só se preocupa com o sector da construção. Existe alguma publicidade/marketing para apoiar investimentos sem ser na construção e actividades similares? Repare-se o que se passa a nível do mercado bolsista "crise do subprime" ? aonde se bastou uma descida da tx juro pelo FED para os mercados começaram a subir "loucamente" ourtra vez.

sexta-feira, outubro 12, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Portugal é um País de senhoras de limpeza, comerciantes sagazes, politicos bem acomodados, sindicatos abastecidos, confederações patronais (mais de uma dezena)sentados na tribuna a proclamar, flexibilidade e subsidios. O autor do artigo, não o disse com os dados do INE, mas esta é a realidade. Falta apenas uma nota final: Seria bom que o nosso ministro do emprego e da solidariedade publicasse os desempregados,por idades e classificações académicas. Esta informação seria muito importante para se entender, que: além de licenciados em geografia, história e outros cursos aprovados pelos mesmos de sempre (os governantes), o País tem um potencial de saber nas listas do desemprego colossal. Desde Engenheiros, economistas, MBA com experiência profissional excepcional e continuam na lista de espera. O País não tem uma estratégia clara para o emprego altamente qualificado que estão nas listas referidas. Por outro lado, o Instituto de Emprego que graçam por este País fora, não gere absolutamente nada. São paenas meras repartições administrativas que tratam de receber papeis e alimentam uma classe de burocratas infindável. seria bom conhecer esse emprego potencial. Seria bom haver uma estratégia para os portugueses que querem criar valor na nossa economia. Mas não existe. O Estado apenas lança dinheiro sobre um gravíssimo problema. Tal e qual como em África, os problemas são resolvidos com dinheiro e mais dinheiro. Infelizmente

sexta-feira, outubro 12, 2007  
Anonymous Anónimo said...

É apenas mais um erro muito grave, o de os políticos preocuparem-se com dados, com a apresentação de números à comunidade Europeia, por exemplo temos a formação profissional, que as escolas estão a apostar e que quer o formando tenha interesse, ou não e quer saiba fazer a sua actividade ou não (devia saber fazer), o Ministério da Educação está a OBRIGAR as escolas a passarem os formandos. Até certo ponto eu compreendo, dar a ideia que somos um pais formado que temos muitas pessoas com o 12º ano, mesmo que não saibamos fazer contas, interessa é dizer que temos no País pessoas formadas. Assim é complicado, gastar o nosso dinheiro, para dar uma imagem muito bonita. O Ministério da Educação, está também a querer recrutar formadores e professores que estão no desemprego e até alguns que nunca trabalharam, até concordo para diminuir a taxa de desemprego no presente, mas será a melhor forma de criar profissionais? Não é melhor ter um formador que já teve uma empresa, que faliu e que voltou novamente ao activo, que tem uma empresa na área?, que sabe como a actividade funciona? Eu por exemplo tirei um curso Empresário Agrícola, e o formador dizia que se eu investisse determinado valor, numa área, teria determinado lucro, fiquei iludido, mas foi desmentido por um agricultor. Claro está que esse formador nunca tinha tido nenhuma empresa. Se nós queremos bons profissionais, temos que os formar com os que estão no activo, se é necessário formar um gestor, temos que formá-lo com gestores que estão no activo. Claro que este assunto vai influenciar e muito, a taxa de desemprego, primeiro porque estamos a criar a ilusão de vida fácil, visto que não necessário muito esforço para ser Certificado (O que não acontece a quem está no activo), depois porque se eu me candidatar a um emprego, mesmo que seja certificado e não saber fazer ou vou sair passado pouco tempo, e vou Roubar à Empresa Tempo e Dinheiro.

sexta-feira, outubro 12, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Quando é que os politicos deixam de fazer politicas laborais de curto prazo, olhahdo só pra os números, beneficiando o "patrão", que quer lucros rápidos e avultados à custa de quem realmente produz. Por que é que não se fala do patrão que não faz nada e que tem o Gestor que trata da empresa, etc; que valor acrescentaso tráz essa classe?, de telemóvel pra traz e pra frente. Quado a emresa não dá mais, da de frosques... Se pelo contrário, apostassemos em politicas laborais baseadas em remunações dignas (ao nível da média europeia) e objectivos de qualidade de produção, (só) a partir daí podriam estar criadas condições de flexibilidade.

sexta-feira, outubro 12, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Assim vai Portugal de queda em queda, até ao trambolhão final, e não deitem a culpa ao povo, porque este é enganado e não tem voz activa na matéria, a culpa é sómente dos politicos, que para se alcandroarem ao poder, prometem mundos e fundos, e uma vez ali instalados, dizem que estão mandatados e agem descricionariamente, em contra ciclo com aquilo que prometeram. Aquando da descolonizaçaõ alguém perguntou ao povo como devia ser feita?, Aquando da integração na CEE, alguém perguntou ao povo se a queria. Aquando do tratado de Mastrich alguém o explicou convenientemente e perguntou ao povo se o queria, os factos são dados por consumados e o povo não tem voz activa. Viva a pseudo democracia.

sexta-feira, outubro 12, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Fui mandado para o desemprego embora por mutúo acordo se assim não fosse e o caso fosse p/tribunal nem com uma providência cautelar garantia o meu emprego. Embora a minha função continue a existir. Agora tenho de me apresentar de 15/15 dias na Junta de Freguesia. Agora alguns dos que lá trabalha entra às 8h almoça lá e sai às 20h, vivendo num clima de terror sem saber o dia de amanhã. Os vendedores são perseguidos se não cumprem com os objectivos. Qual crise p/estes Fundos, Administradorwes e delegados com brutos carros e todas as mordomias Há conta dos trabalhadores. Processos disciplinares e suspensões atrás uns dos outros, importâncias sonegadas aos trabalhadores, numa empresa com capital da PT.Onde ficaram a dever milhares de euros.Em 2006 58 p/rua em 2007 65 p/rua. Obrigando a assinar os recibos de quitação. Imaginem qual é a Empresa? Foi comprada pelos fundos APAX/CINVEn há cerca de quatro anos. A empresa em questão é as Páginas Amarelas SA e até final do ano ainda vêm mais embora já que a empresa é para ir para a bolsa. CX

sexta-feira, outubro 12, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Para quem (Sócrates)prometeu a criação de 150 mil novos empregos,sem dúvida que está no bom caminho!Não tem vergonha!e ainda manda as pessoas para as faculdades quando o desemprego graça entre os licenciados. E para cúmulo vai passando o tempo a "oferecer" computadores a 150€ aos alunos das secundárias e a "certificar" irresponsavelmente pessoas ao abrigo "das novas oportunidades" simplesmente para efeitos estatísticos. Foram estes os ensinamentos que certamente recebeu na famosa e prestigiada universidade independente.É mau demais para ser verdade!Apôs 2009, venham mais 4 anos. Portugal e os portugueses agradecem!

sexta-feira, outubro 12, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O país está a caminho de ficar insustentável, culpas de nós todos, mas uns mais de que outros, em primeiro lugar temos milhares de estudantes universitários que não se esforçam o suficiente,acabando por tirar um curso,mas com poucos conhecimentos, segundo, temos uma classe empresarial, eu diria patrões, que tem a mentalidade dos anos cinquenta do século passado, com essa gente não vamos lá, depois temos os políticos que não conhecem o significado da máxima de Luis de Camões, aqueles que por obras valerosas se vão da Lei da morte libertando, vão para o poder apenas para engordarem e terem aquilo com que se compram os melões.Conclusão: com esta mistura de fraca qualidade não se pode construir nada de grandioso, o futuro que nos espera é bem negro.

sexta-feira, outubro 12, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Eu fui um das PA que fui para a rua. Os únicos culpados foram os trabalhadores que se deixaram enrolar pela Adm quando das assembleias gerais. Deviam-se ter tomado posições de força. Mas tiveram medo. Depois foi o que se viu. Hoje os lacaios que lá ficaram massacram os trabalhadores com horários de sol a sol, alguns até colaboram com medo.
0649

segunda-feira, novembro 24, 2008  

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