O éden e o oásis e uma no cravo outra na ferradura
"Quando Thatcher revolucionou à força a sociedade britânica, ouviu a fúria de mineiros e gente que se tornou sem-abrigo da noite para o dia. Mas falou-lhes. Lançou até uma campanha que correu o país a celebrar as virtudes de empregos em cadeias de hambúrguer – ela sabia que nenhuma dessas pessoas regressaria a empregos qualificados.
Por cá, não se vende sequer a promessa de um oásis no fim do caminho. Diz-se apenas que o caminho é bom, e fala-se grosso quando alguém sugere não ver esse éden."
Por cá, não se vende sequer a promessa de um oásis no fim do caminho. Diz-se apenas que o caminho é bom, e fala-se grosso quando alguém sugere não ver esse éden."
A propósito de um texto de Martim Avillez, postado pelo Dr Assur, sem comentários do Dr Assur.
Assim comento eu.
Aqui vai:
Tatcher aplicou as virtudes do Consenso de Washington e que se saiba, o resultado é o de uma sociedade com grandes assimetrias, muita miséria, mas isso já é hábito, desde o período vitoriano, antes e depois, a lei dos pobres, etc... e depois exportou a revolução de que Cavaco tanto gostava e babava.
Este,que agora agarra o leme,com o mestre perto, timoneiro do oásis, quer criar um novo oásis, quer voltar a aplicar uma coisa que já está em aplicação há muito, o flexiemprego de salários miseráveis, mas justos, e com horários reduzidos e só às vezes, e a indústria de manufactura que seja feita pelos chinas e indianos.
O Sr Zeller, donzela muito ensimesmada por causa da Ota e de Alcochete, que saliva, decerto por razões que Pavlov explicará melhor, em conjunto com o Sr Cavaco e com o Sr Sócrates, vá lá se saber porquê, também mantém os indígenas em sobressalto e os coitados dos presidentes de câmara e os pobres que especularam, fazem garra com a mão no peito, tal a angina, aguardando-se intervenção do INEM do Sr Campos, sempre muito sorridente, daquela maneira cínica, e ao mesmo tempo com cara de tolo que tudo sabe, como se desse lição aos futuros administradores hospitalares.
Portanto, é preciso, como diz o sr Avillez,(com 2 Ls), explicar aos indígenas, o que se está a fazer pelo seu futuro e pelo dos seus, se ainda os houver, porque com o número de abortos a crescer, como algumas figuras do iluminismo jacobino tanto gostam, deve ter sido por terem lido Mao na juventude e de través o reverendo Malthus.
Depois de toda a porcaria que Thatcher fez, exportou-se o modelo para a Nova Zelândia que era um país com estado a sério, num país a sério com paz social, criando um país de liberalismo selvagem, com milhões de excluídos. Este é o milagre de que gosta tanto o sr Cavaco e o sr Sócrates que não sabe bem o que faz, como tonto convencido que é, mas tem decerto quem lhe puxe os fios.
O sr Martin não conhece o episódio do oásis e nem sempre é preciso dizer que isto é um oásis, porque num sítio com indígenas que sabem de tudo, de futebol, de política, de falar mal do vizinho e de o denunciar, como o faziam no tempo da Pide, poupando-lhes o trabalho, ou por inveja ou por súbitas inimizades políticas, (o PCP e as coisas que gravitavam à sua volta sabem-no bem), não é preciso explicar nem o que é um oásis, nem o que o sr Cavaco inventou como tal, como grande mestre de economia, hoje cada vez mais uma ciência exacta, o que está bem de ver...
Foi isto que o sr Martim queria dizer?
Tatcher aplicou as virtudes do Consenso de Washington e que se saiba, o resultado é o de uma sociedade com grandes assimetrias, muita miséria, mas isso já é hábito, desde o período vitoriano, antes e depois, a lei dos pobres, etc... e depois exportou a revolução de que Cavaco tanto gostava e babava.
Este,que agora agarra o leme,com o mestre perto, timoneiro do oásis, quer criar um novo oásis, quer voltar a aplicar uma coisa que já está em aplicação há muito, o flexiemprego de salários miseráveis, mas justos, e com horários reduzidos e só às vezes, e a indústria de manufactura que seja feita pelos chinas e indianos.
O Sr Zeller, donzela muito ensimesmada por causa da Ota e de Alcochete, que saliva, decerto por razões que Pavlov explicará melhor, em conjunto com o Sr Cavaco e com o Sr Sócrates, vá lá se saber porquê, também mantém os indígenas em sobressalto e os coitados dos presidentes de câmara e os pobres que especularam, fazem garra com a mão no peito, tal a angina, aguardando-se intervenção do INEM do Sr Campos, sempre muito sorridente, daquela maneira cínica, e ao mesmo tempo com cara de tolo que tudo sabe, como se desse lição aos futuros administradores hospitalares.
Portanto, é preciso, como diz o sr Avillez,(com 2 Ls), explicar aos indígenas, o que se está a fazer pelo seu futuro e pelo dos seus, se ainda os houver, porque com o número de abortos a crescer, como algumas figuras do iluminismo jacobino tanto gostam, deve ter sido por terem lido Mao na juventude e de través o reverendo Malthus.
Depois de toda a porcaria que Thatcher fez, exportou-se o modelo para a Nova Zelândia que era um país com estado a sério, num país a sério com paz social, criando um país de liberalismo selvagem, com milhões de excluídos. Este é o milagre de que gosta tanto o sr Cavaco e o sr Sócrates que não sabe bem o que faz, como tonto convencido que é, mas tem decerto quem lhe puxe os fios.
O sr Martin não conhece o episódio do oásis e nem sempre é preciso dizer que isto é um oásis, porque num sítio com indígenas que sabem de tudo, de futebol, de política, de falar mal do vizinho e de o denunciar, como o faziam no tempo da Pide, poupando-lhes o trabalho, ou por inveja ou por súbitas inimizades políticas, (o PCP e as coisas que gravitavam à sua volta sabem-no bem), não é preciso explicar nem o que é um oásis, nem o que o sr Cavaco inventou como tal, como grande mestre de economia, hoje cada vez mais uma ciência exacta, o que está bem de ver...
Foi isto que o sr Martim queria dizer?
35 Comments:
Todos os que estão na CE,sabem que o amor próprio dos Portugueses é tão baixo,que desabafam sempre contra os Portugueses desta maneira.É habitual,só admira é quando alguns deputados Portugueses da CE,fazem coro com eles.Isto tudo perante o habitual silêncio ensurdecedor dos Governos Portugueses,quais praticantes do mais puro masoquismo.Assim quando alguns funcionários da CE,querem levantar o seu ego,desancam Portugal por qualquer motivo,sem temerem quaisquer consequências,pois sabem que elas não existirão.E de fenómeno esporádico tudo passou a rotina e os Portugueses a "saco de pancada".Tudo normal,tudo"como antes,Quartel General em Abrantes".Agora até a Itália,senhora incumpridora do défice...
O nosso grande mal é de nunca gostar de ouvir as verdades (função pública, futebol, fuga aos impostos, obras públicas, lobbies, ...) e vivermos num país faz de conta
Quando me apercebi que viviamos em merdocracia também deixei de votar, porque votar é sancionar um sistema que assenta na mentira, na mediocridade, no amiguismo e na corrupção. Como é que os portugueses eram tão criticos para com o Estado Novo e agora são tão bananas e cobardes?
Subscrevo o que escreve o comentador "Avril au Portugal". Merdocracia é o termo e a designação de "bananas" apropriada para a passividade de gente que, em tempo de ditadura, era tão "revolucionária", cantava a revolução, ia para o exílio, enfim, romantismos!! Agora o que importa é facturar (para o próprio bolso, claro, ter estatuto de deputado ou fazer parte dos governos, ser reformado ao fim de 12 anos ou menos, ter privilégios que mais ninguem tem e não fazer muitas ondas para manter o tacho... Merdocracia mesmo!!
Bem ,o tema é um pouco mais complexo.Os básicos da economia mantêm-se, desde há vários anos.Estamos fora da corrida e limitamo-nos a resistir ,de conjuntura em conjuntura.Pressionaram as despesas,não as alteraram(colocando os funcionários sob o ódio da população e com isso poupando milhões)Aumentaram as receitas com métodos policiais ,mas deixando a imoralidade na mesma.Sócrates é assertivo ,mas não pedagógico.Tem a sorte dos portugueses gostarem de mentores, que "se ocupem desta coisa".O unico imposto a reduzir com impacto interessante na população e na economia ,seria o IVA.Será que há dinheiro que chegue? Duvido..
Nenhum homem é bastante bom para governar outro sem o consentimento deste”.
Marquês de Maricá
Duas palavras para caracterizar o modelo da Flexisegurança anunciado pelo Governo e Ministro do Trabalho: Imbecilidade Coorporativa.
Muito se tem falado sobre o conceito de Flexisegurança. O conceito deriva de países (sobretudo da Europa do norte), com valores culturais bem distintos dos nossos e cuja adaptação parece ter sido bem sucedida. Ora, a importação de conceitos, métodos ou práticas, desde que não acauteladas as diferenças culturais e sociais, poderão ter um efeito perverso relativamente ao pensado originalmente. Mas o que é um facto é que cada vez se fala mais nesse conceito, sem que se objective de forma muito clara que modelo pensa o governo para o nosso país. A Europa pressiona-nos para esse modelo.
Parece claro para todos que o mercado de trabalho, como todos os mercados, ter-se-á que adaptar às novas exigências, que hoje são da globalização e amanhã de qualquer um outro movimento. Agora o que de facto é preponderante é a forma como se irão harmonizar um conjunto de reformas necessárias a esse ajustamento. É muito difícil, num país em que a taxa de analfabetismo é elevada, a ileteracia muito significativa e as actividades de mão-de-obra intensiva relevantes, encontrar-se um modelo que não abra feridas sociais profundas e que possa vir a criar uma ‘décalage’ ainda maior, entre quem terá sempre hipóteses de sobreviver as incongruências ou vicissitudes do modelo a adoptar e aqueles que ficarão de mãos atadas, literalmente, a ver o tempo passar.
Tenho muitas dúvidas que consigamos executar da melhor forma o modelo preconizado. Tenho receio que se confunda o conceito de flexibilização ou que se adapte o mesmo a gosto e ao jeito de cada qual.
1- Conheço zonas que cada casa tem pelo menos uma pessoa que foi para o estrangeiro...e esses deixaram de estar inscritos
2- Conheço pessoas que deixaram de estar inscritas não que tenham arranjado emprego mas perderam direito ao subsidio...obviamente que como o IEFP não arranja emprego a ninguém, acabam por sair das listas
Mas estatisticas analisadas apenas pelo lado que interessa originam noticias como esta
menos desempregados ou menos inscritos nos centros de emprego?
é que há muitas diferenças...
Apesar do euro ter atingido o ponto mais alto de sempre face ao dólar, deixou de ser a almofada contra a alta do preço do petróleo. O custo de vida vai agravar-se.
Três indústrias sob alta pressão em Portugal
Transportes
O sector dos transportes é o calcanhar de Aquiles da economia portuguesa, já que absorve cerca de metade do consumo de petróleo. Ineficientes e dependentes da energia importada, os transportes são o eixo de transmissão mais rápido do choque internacional à economia doméstica, seja via preço da gasolina e gasóleo, seja através do transporte de mercadorias.
Alimentação
O preço dos alimentos está a subir de forma imparável, contribuindo por exemplo para um aumento da inflação e para a perda de poder de compra de todos os portugueses, mesmo os de menores rendimentos. Reflecte o custo dos transportes, mas também o advento dos biocombustíveis (movidos a cereais) e a procura cada vez maior das economias emergentes.
Turismo
Em Portugal, o crescimento da economia (a construção, o imobiliário e o sector dos serviços, por exemplo) depende do fluxo de turistas. Para Caleia Rodrigues, o choque petrolífero vem “comprometer” o negócio das companhias aéreas e por arrasto, o turismo de massas. “O jetfuel está cada vez mais caro, não creio os actuais calendários de voos sejam sustentáveis a prazo”, avisa.
1.É evidente que as previsões do Sr.O Blanchard estão correctas. Como estão as do Sr.Dr. Medina Carreira. 2. O.B. não foi por acaso convidado pelo BP à Conferencia de Lisboa,quem tinha que ler o seu "paper" fêz a devida leitura e tirou as óbvias conclusões. 3.O grande problema é que o real impacto da adesão ao EURO(uma boa medida em si mesma !) só foi percebido por algumas dezenas de pessoas. TODOS sabiam que o reajustamento seria efectuado no Emprego. 4. As medidas "exóticas" terão mesmo de ser tomadas, SEJA QUAL FOR O GOVERNO. O resto é paleio.
Mas, quem é que facturava os computadores,os workshops e arranjava empregos com nomes pomposos para os "boys"?É evidente que turismo,saude e social seriam os sectores, onde há milhões de idosos do norte da Europa à espera e acabam por ir para o caro e mau de Espanha..
Pois é, mas para o Zéprafrentex O.Blanchard não dá para vender "banha-da-cobra" ... experimentem utilizar por exemplo um excelente equip de Hi-Fi num qualquer local sem electricidade. É bonito, mas não "toca". Singularidades do Zé........x!
Portugal perdeu 167 mil empregos qualificados, ou seja, o desemprego continua a crescer entre os licenciados.
Essa malta toda vai ter que trabalhar de "trolha" na Ota ou no TGV!.. Para isso, é so falarem com o sr. Mário Lino!
O grande problema é que se andou durante anos e anos a brincar com a educação e principalmente com a formação dos Portugueses. Como quiseram uniformizar e facilitar o ensino por causa das estatisticas, agora é o que se vê. Temos "Doutores" que andaram a gastar dinheiro ao erário público para desempenharem funções menores, que não precisariam de tantas habilitações. Os "Intelegentes" acabaram com os antigos cursos Industriais e Comerciais, que precisavam eram de ser reformulados e conferir-lhes novas valências, adaptadas ás novas exigências tecnológicas,mas não, acabaram simplesmente com os cursos no ensino oficial, de onde nunca deviam ter saído, para agora andarem à pressa, a formar técnicos de aviário no ensino privado.
Eu que o diga! Tenho formação em Letras e estou desempregado há 3 anos!!! Tenho concorrido para tudo! Até já concorri para lavar pratos e... não me responderam!!! Acho que só me resta mesmo uma opção: fazer as malas e partir!
É verdade que os jovens licenciados são os que mais dificuldade têem em encontrar trabalho, quando devia ser o contrário.São jovens que acabam os cursos com muita vontade de trabalhar.Mas não aproveitam estas pessoas, antes pelo contrário, quando vão a algua entrevista para um emprego ou têem habilitações a mais ou a menos. É evidente que da maneira como está o nosso país as pessoas procuram trabalhadores cujo vencimento seja o ordenado minimo ou menos!!!
De qualquer das maneiras é a história de Portugal... em vez de fazer o conhaque para vender aos franceses, vendemos a uva.... é por isso que cada vez mais espero que a malta maisnova tome tino e deixe de embaracar em licenciaturas ou formação superior. Safam-se melhor como carpinteiros ou canalizadores, porque são estes os emrpegos que o país gera. Depois a culpa é do trabalhador que não é produtivo, que não tem formação nem qualificações... bah
Recomendo ao Sr. Primeiro-Ministro que deixe de fazer inaugurações e em seu lugar - já que é tempo que não lhe faz falta para dirigir o Governo da Nação - visite 2 ou 3 centros de atendimento telefónico (aquilo a que os iletrados chamam "call-center"...) e algumas caixas de hipermercados. Sr. Primeiro-Ministro, encontrará lá alguns engenheiros - e se calhar com inscrição na Ordem... Não se esqueçam de votar outra vez neste "engenheiro" em 2009!
A grande maioria das pessoas qualificadas de Portugal trabalha no estrangeiro ou por conta própria. Não estão para aturar patrões incultos e esclavagistas. Portugal não evoluiu porque os "patrões" (Não há empresários em Portugal) só sabem investir em negócios com lucro garantido. Os dois homens mais ricos de Portugal, Amorim e Belmiro, só investem em supermercados, indústria e utilities. Onde estão os investimentos em alta tecnologia, inovação e desenvolvimento? Está tudo dito. Não arranjem mais explicações idiotas.
Eu só gostaria de perguntar aos Srs. iluminados deste País, o que vai acontecer a jovens que concluiram licenciaturas, por exemplo, em "Língua e Cultura Portuguesa" e de todo não conseguem arranjar colocação. Para o ensino não servem, da maneira que o ensino vai, cada vez menos são precisos professores e, além disso, como disse um Ministro deste Governo, cursos de letras não interessam. Na minha modesta opinião, o melhor seria riscar de vez os cursos de letras das nossas faculdades. Há licenciados em letras que aceitam empregos, onde ganham 250,00€, por mês, não têm subsídios nem de natal, nem de férias, porque mesmo para conseguirem esses empregos têm de trabalhar a "recibos verdes". Como será o futuro destes jovens? Irão trabalhar em restaurantes, pastelarias, ou tascas? Onde estão os 150 000 empregos que iam ser criados? Será que são somente para quem tem escolaridade mais baixa? Sinceramente por mais que pense, não vejo uma única solução.
Há cerca de 6 meses atrás, assisti a uma conferência do professor João César das Neves a dizer precisamente isto: os postos de trabalho criados que o governo tanto se gaba, são postos de trabalho desqualificados essencialmente ou uma grande parte direccionados a emigrantes igualmente desqualificados e que trabalham por um prato de lentilhas. Isto é muito grave de muitos pontos de vista, entre os quais aponto um: a saída de nacionais com todos direitos adquiridos e qualificados por troca com outros que nem sequer roubam o lugar aos que cá estão mas fazem baixar os ordenados a montante com a consequente perda da identidade nacional. Os nossos governantes e políticos deviam envergonhar-se e pedir desculpa aos portugueses das maldades que estão a fazer ao nosso povo.
Eu acho surrealista o Primeiro Ministro vir a público dizer que,desde que é governo,foram criados 106 mil empregos.E daí??Quantos desempregados temos hoje? O que me importa é o saldo,isto é,hoje temos mais ou menos desempregados? È claro e notório que o desemprego tem vindo a aumentar.Resumindo,o Primeiro Ministro continua a vender promessas.Nisso ele é catedrático.Só nisso.
O PM adora os números, porque a percepção do que as coisas estão no caminho errado é desmentida pelos números. O país cresce 1.9%, mas eu acho que meia dúzia de empresários é que estão a crescer 1.9% a custo do resto da população, pelo que é um crescimento que não interessa aos portugueses. A partir de agora é sempre a descer para todos os portugueses.
Portugal cria cada vez menos riqueza. Importamos quase tudo, e até a fruta já vem do Chile. Os únicos empregos criados nos últimos anos foram no ramo imobiliário (Remax, Era & Cpa.). Estamos no País da comissão. É triste, mas cada vez sabemos fazer menos. Não há uma política educativa que tenha em conta as necessidades do país. Vejam por exemplo a quantidade de licenciados em psicologia. Quanto às profissões menos nobres não existe qualquer política. Quem quer ser pedreiro, ou canalizador? Um país não se constroi só com licenciados. Muitos deles foram mal encaminhados. Haja quem olhe pela nossa educação!
Ouvi atentamente a discussão na TSF e fiquei a pensar neste lindo país que apenas em 30 anos passa do analfabetismo conhecido ao analfabetismo subreptício, porque o numero de licenciados que há e que estão no desemprego, porque são essencialmente de Humanidades, só revela que a cultura foi preterida e que as Faculdades afinal devem fechar, formar desempregados para quê? Realmente se tivessemos todos optado por tecnologias, informática, ou outras área, seríamos excedentes aí, porquê? Quem não sabe que para grandes empreendimentos contratam-se estrangeiros mais ou menos famosos e poucas vezes os técnicos de grande qualidade portugueses. Pois estes vão para fora se se querem sentir realizados, reconhecidos e porque não dizê-lo melhor pagos.
Ouvi atentamente a discussão na TSF e fiquei a pensar neste lindo país que apenas em 30 anos passa do analfabetismo conhecido ao analfabetismo subreptício, porque o numero de licenciados que há e que estão no desemprego, porque são essencialmente de Humanidades, só revela que a cultura foi preterida e que as Faculdades afinal devem fechar, formar desempregados para quê? Realmente se tivessemos todos optado por tecnologias, informática, ou outras área, seríamos excedentes aí, porquê? Quem não sabe que para grandes empreendimentos contratam-se estrangeiros mais ou menos famosos e poucas vezes os técnicos de grande qualidade portugueses. Pois estes vão para fora se se querem sentir realizados, reconhecidos e porque não dizê-lo melhor pagos.
Por mais que teorizem quem está a abafar a economia são os impostos elevados que levam metade da riqueza produzida pelas empresas directamente para o bolso de 1 milhão de func. públicos que pouco produzem e tudo exigem!...assim as empresas tornam-se pouco competitivas o que as leva a fechar tendo como consequencia o desemprego. Os que estão mal como os desempregados ou a maioria dos privados mal pagos não se apercebem mas eu digo-lhes que todos os dias pagam pesados impostos quando vão ao Hiper(IVA a 21%)..para os previligiados deste Pais que têm uma média de ordenados de 1300€ e querem que tudo continue na mesma por isso lá vem mais uma greve...os privados quando protestam devem saber para onde vai o dinheiro que lhes é roubado !
A liquidação dos cursos Industriais e Comerciais feita pelos senhores "Dr" foi a pior desgraça que aconteceu ao nosso ensino e os números aí estão. Entretanto os mesmos senhores "Dr" criaram licenciaturas que não servem para nada, a não ser para lhes garantir o emprego. A baixa qualificação dos nossos empresários também não ajuda muito. Também os nosso jovens insistem nas Lic. na área de humanísticas, por serem mais fáceis e o resultado está à vista. Por outro lado o desemprego nas eng. tradicionais e nas ligadas ás TI é inexistente ou muito residual. Aqui os Empresários queixam-se de falta de quadros técnicos qualificados. Os jovens queixam-se de falta de aptidão para a matemática.
Infelizmente a maior parte dos recem-licenciados, não representa mais-valia para o processo produtivo. Isto é os nossos empresários não têm necessidade de qualificar ao nível dos recursos humanos as empresas. Conseguem com colaboradores menos qualificados e menos remunerados maior riqueza para eles. Não se esqueçam do que disse o secretário de estado dos assuntos fiscais. A última novidade de que tive conhecimento é que os bancos e sector financeiro ao responder aos tribunais e solicitadores de execução "cobram uma comissão", mas raramente emitem o correspondente recibo do valor recebido.
Penso que o país está cada vez pior em termos de desemprego, os números assim o indicam. O Primeiro Ministro e este Governo estão errados quanto à política de educação e ensino que preconizam para Portugal. Fala-se em números, e a qualidade do ensino? Sou mãe de uma criança pequena, mas vejo com pessimismo o futuro das crianças portuguesas. Só quem investir num curso de Medicina, ou então numa arte ou ofício, é que irá terá mais hipóteses. A outra será sair do país.
"Também os nosso jovens insistem nas Lic. na área de humanísticas, por serem mais fáceis e o resultado está à vista. Por outro lado o desemprego nas eng. tradicionais e nas ligadas ás TI é inexistente ou muito residual." Asneira atrás de asneira, Sr. José. Eu sou licenciado em Engenharia Civil e encontro-me a fazer trabalho de secretaria numa reputada (?!) empresa nacional do sector, por falta de actividade no nosso ramo, ou seja, falta de construção e de actividade no sector imobiliário. Licenciei-me há três anos (2004), numa universidade pública nacional, tendo encontrado emprego ao fim de 4 (quatro) meses. Os meus colegas que se licenciaram este ano (2007) e em 2006 ainda estão em situações muito precárias, tal como os de "humanísticas". Também não sei o que entende o senhor por cursos de "humanísticas", suponho que meta Direito, Economia, Ciência Política e afins no mesmo "saco" de cursos da área das Ciências Humanas (História, Filosofia e por aí fora). O meu irmão mais novo foi dos melhores alunos do seu curso de "humanísticas" e demorou mais tempo do que eu a tirar o curso e vi eu as dificuldades que teve. São áreas diferentes, com pessoas diferentes e dificuldades diferentes. Posto isto, o problema não é dos cursos, é do atraso de mentalidades no mercado de trabalho, do poder político fraco face à ditadura das empresas (empresas grandes), que só procuram o lucro fácil e cortar tanto na formação dada pelas empresas como em quadros qualificados. Isto é COBARDIA e uma VERGONHA.
para um governo que queria criar 150 000 postos de trabalho (vazios) acho que a meta foi atingida, os meus parabéns
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