domingo, novembro 25, 2007

A tempestade


O banco Goldman Sachs (GS) divulgou um atemorizador relatório sobre a evolução a médio prazo do sector financeiro estadunidense.
O documento prevê que o preço dos imóveis ainda caia bastante, que os incidentes de crédito (pagamento de prestações) vão subir.
As seguradoras de hipotecas e empresas financeiras para sobreviverem terão que proceder a generosos aumentos de capital e a injectar fundos multimilionários nas suas reservas.
O cenário é dantesco: morte garantida do mercado «subprime»/alto risco, aperto substancial na concessão de crédito ao consumo, aumento gradual do desemprego com a inerente retracção nas despesas dos agregados familiares, ameaçadores sinais de acentuada recessão ou longa estagflação, com volatilidade e instabilidade permanente em 2008/2009.
Os analistas prevêem que, por aquela altura, o mercado oferecerá a investidores estrangeiros, designadamente das economias emergentes, marcas de grande valor global e «goodwill» a preços de saldo. Os BRIC e países membros da OPEP, aproveitarão o derrube sustentado do dólar para tomarem o controlo accionista de grandes conglomerados financeiros americanos.
O afundanço dos preços dos imóveis e a desaceleração/estagflação/recessão do ambiente económico vão afectar dolorosamente os títulos de hipotecas imobiliárias, sobretudo no segmento «subprime», ou de alto risco, segundo o detalhado estudo, no qual participaram alguns dos seus analistas da GS, e disponibilizado para o mercado desde o início da semana.
Os instrumentos financeiros subjacentes a (ou derivados de) empréstimos «subprime» poderão registar perdas superiores a USD 150 mil milhões/bilhões (mm/bi USD), lê-se no relatório.
O banco estima em USD 22 mm/bi as amortizações que algumas empresas terão que incluir nos respectivos balanços no último trimestre do ano.
A Goldman Sachs, numa análise anterior ao grau de exposição do Citigroup, previra a gravidade da crise do crédito imobiliário nos EUA e o respectivo contagio aos mercados globais e, provavelmente, à economia real.
No início da semana as bluechips americanas caíram para as cotações mais baixas em três meses. O índice Asia MSCI também registou seu menor valor desde setembro. As acções ligadas ao sector financeiro foram as mais afetadas.
Os analistas prognosticam que as seguradoras e empresas de crédito hipotecário se vão dividir em dois grupos: as que lutarão a todo o custo para sobreviver - com avultados aumentos de capital para evitar a falência - e as que talvez resistam com meros cortes, mas sempre punidos pelos investidores, nos dividendos.
A Goldman inclui no primeiro grupo as empresas MBIA Inc, Ambac Financial Group Inc, Security Capital Assurance Ltd e Assured Guaranty Ltd.
Os membros da aristocracia financeira de Wall Street como o Citigroup Inc, Washington Mutual Inc, First Horizon, National Corp and National City Corp, integram o segundo grupo. (pvc)
http://www.lawrei.eu/MRA_Alliance/

Escrevia em posfácio John Gray em False Down 1998:

Uma inversão do mercado accionista americano à escala do que ocorreu no fim dos anos 80 no Japão – no qual o mercado caiu mais de dois terços – deixaria empobrecidos muitos sectores da classe média americana. O súbito desaparecimento de grandes quantidades de riqueza gerada pelo mercado de títulos revelaria, à luz mais crua, a insegurança da classe média. O impacte de um crash naqueles que já são pobres seria ainda pior. Não é fantasista imaginar a reemergência de situações como a dos pobres americanos nómadas, cuja vida miserável nos anos 30 foi descrita por John Steinbeck.
(… )Seria errado interpretar o consenso político neoconservador das duas últimas décadas como sendo a expressão de convicções profundas do público americano. (…)
(…) Os Estados Unidos fariam mal se tentassem emular as práticas singulares do capitalismo europeu ou asiático – seria tão errado como tentar-lhes impor as suas próprias práticas. As reformas económicas devem ser guiadas pelos valores indígenas de cada cultura. (…)

O que surpreende é o aviso e a visão.
Nós por aqui vamos aplicando políticas ultra neoliberais em tudo.
O caso da saúde é típico e preocupante.
O caso das estradas e o início da sua privatização total cumpre de forma escrupulosa os ditames do Consenso de Washington.
Vamos ver se o caso da televisão se segue.
Passo a explicar:
Primeiro melhora-se a performance e depois destroi-se a mesma para se vender ao desbarato. Será?
É uma hipótese a vigiar para se perceber.
Para mim, atendendo ao serviço público que não existe, se fosse para privatizar, a bem da nação, seria antes da saída do Sr que foi para as estradas…
Andamos sempre em contraciclo porque interessa.
Daí os vários oásis, que o não são, são contraciclos propositados.
Faz muito bem aquele comentador que dizia ir colocar sede em Espanha, para não ser mais roubado pelo fisco e ouvir desaforo que continuam a haver fugas brutais, precisamente porque a moeda foi mal negociada e os impostos deveriam baixar e as autoridades fiscalizadoras e reguladoras deviam actuar.
A causa da perda dos neocons na Austrália não tem a ver com a guerra, tem a ver com a política neoliberal como a que destruiu a economia dos vizinhos neozelandeses…
A nossa causa de desgraça é antiga e deriva da ligação dos grupos económicos aos políticos, havendo sempre um empregozito de ocasião quando saiem.
Assim, não são eleições que resolvem, atendendo ao horizonte e às nuvens que se perfilam nele, ou seja, mais do mesmo e para os mesmos.

43 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A sofreguidão com que se quer reformar, de alto a baixo a AP, vai dar buraco. O secretário de Estado anda nervoso e o ministro vai ficar sem margem de manobra. A independência dos magistrados é questão em que não deve haver alterações. A haver...temos borrasca !

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Um dos males deste Governo é precisamente Sócrates armar em PM galinha. É ele que trata da economia, por exemplo, e com resultados desastrosos. Um bom PM deveria escolher bem os ministros e... delegar.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O "abuso das finanças" é grave e decerto que será corrigido-e-ou-travado porque há um princípio constitucional em causa (independencia do poder judicial) e uma classe com poder (a dos magistrados) que não deixará de se defender e mobilizar apoios importantes.. (mesmo da nossa inerte e relaxada opinião pública)... Mas, o mais grave "abuso das finanças" que ocorre nos tempos actuais é o ataque sem quartel aos contribuintes para fazer o Estado "ensacar" dinheiro a todo o custo.. As penhoras a eito que se vão efectuando, as cobranças coercivas por acertos, etc..etc.. estão a colocar cidadãos e empresas sob uma ansiedade e medo nunca antes visto.. qual escutas, qual Pide da ditadura, qual quê.. As finanças com os fadados numeros de contribuinte, vasculham a vida e rendimentos dos cidadãos, observam/identificam-lhes as contas bancárias e os patrimónios, investigam aquisições de automóveis e outros artigos, etc..etc.. Algo surreal nunca visto no País até á data.. As pessoas, com medo, pagam o que devem e o que não devem.. Outras não pagam porque não podem e são arrasadas/espoliadas por penhoras sem possibilidade de resposta.. Se os outros ministérios vivem sob a pressão do Ministério das Finanças que é a sua tesouraria e lhes faculta os recursos.. Os cidadãos enfrentam o opróbio.. Está de loucos.. Em breve os bancos espanhóis passarão a ter as agências de Badajoz e de Vigo cheias de portugueses ao sábado de amnhã, tal como ocorria em 1975/76.. A rapacidade do Estado está de arrepiar, não pela justeza de querer fazer cobrar impostos, mas pela forma abstrusa e incorrecta como ataca os cidadãos, utilizando o seu Jus Imperi.. A propalada "eficiencia fiscal" que supostamente o ícone Paulo Macedo introduziu no seu consulado como director geral, é um logro.. A eficiencia revela-se apenas no que é simples: Atacar os fracos.. No resto é um desastre.. Uma ineficiencia/injustiça total..

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Mas será que ainda há alguém que tem a veleidade de pensar, que ainda vivemos em democracia? (já nem musculada é, é ditadura pura e da pior espécie). A começar no PM e toda a gente que o cerca são autistas, arrogantes, ditadores e incompetentes. A maior parte das leis que põem cá fora, mais parecem ser feitas por gente incompetente e sem experiência de vida, portanto, porquê tanta admiração em que pretendam transformar os juizes em funcionários públicos? O que se pretende é acabar com a pouca autonomia que dos Tribunais, para que se tornem a voz do dono e definitavamente mais um meio coercivo, tal como as polícias e quejandos acumprir ordens da governação.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Está assim em toda a europa, desde França ,Alemanha Holanda, Belgica ,tudo segue o mesmo rumo roubar o máis pobre é esse que tem facelidade de ser roubado Na Holanda a policia nas cidade de Amsterdam fica escondida esperando que alguém pize o risco para fazer pagar uma multa é uma preceguição tão bem montada que nem nas ditaduras isso acontecia . Sempre o pobre e quem trabalha a pagar, na belgica são pagos impostos duas e três vezes a mesm coisa só muda o nome fiscal na frança a preceguição a quem trabalha é só falhar um milimetro para estar despedido enfim a europa está em crise porque as guerras estão destroindo as seconomias, ninguém quer preceber isso e não querem preceber porque os ricos cada vêz ganham máis e é só no pobre que estão roubando estão destroindo tudo ,estão poroibindo tudo ,estão asfixiando quer as economias quer os pobres .Por este andar não vái sobrar nada alguns idiotas que estão sentados nesse parlamento europeu cujo salários deles são exorbitantes pensam que são experts na matéria estão é destroindo tudo chegará o momento que já não tem máis cura possibel aja inteligencia e coloquem pessoas sertas e inteligentes a ocuparem cargos, coloquem homens de verdade a governar este pais e esta Europa deichemo nos de brincadeiras o walt disney é o mundo das crinaças e não misturemos com o mundo dos homens i porque estamos caminhando para uma situação complicadissima a nivel mundial creio que este sistema capitalista está estoirando estão já sentindo a agonia por essa razao já não sabem o que fazer e a quem roubar sinceramente nem nas ditaduras se viveu tão mál e com tanta presseguição como agora

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

É muito engraçado, o sistema politico cria o desemprego e a criminalização, os pobres é que levam a culpa, e a classe rica alienada só pensa nela mesma e, asssim, fortalece o sistema repressor e autoritário. Bom senso, socorro...

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Não pode haver um retrato mais bem feito à roubalheira que o ministro das finanças está a fazer aos contribuíntes. E em especial aos que tudo pagam, sem possibilidades de escaparem às garras dos abutres. Eu, porque também sou vitima, já fiz um comentário, que não foi publicado, comparando o ministro das finanças com os arrastões. Lança as redes ao fundo e apanha tudo, peixe grado e miúdo! Só que daqui a pouco, não há peixe para apanhar.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O Fisco cobra impostos indevidos. Cobra impostos de forma duplicada. O contribuinte reclama mas tem de pagar para evitar problemas. Depois o contribuinte espera pela devolução do imposto cobrado indevidamente, mas nunca mais vê o seu dinheiro devolvido. Nem os juros que também o fisco lhe cobrou indevidamente. Será que o PS precisa de lançar golpes tão baixos para equilibrar o Orçamento de Estado ? Enganando também desta forma os cidadãos ? Isto é um abuso do Governo PS !

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O Governo PS para garantir os seus objectivos de equilíbrio das contas recorre a todos os expedientes e golpadas. Os Magistrados não aparam golpes desses. Mas os Magistrados têm poder para contestar com eficácia. Os pobres dos contribuintes que se vêm maltratados por este Governo PS são obrigados a suportar todas as práticas de perseguição injusta que o Governo PS lhes move. Mas isto vai acabar nas próximas eleições. Com toda a certeza !

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Ó Senhor Leandro, não esteja tão agastado com a eficiência cobradora de impostos, porque pela sua linguagem demonstra ignorância na matéria, porque se não sabe vai ficar a saber que as empresas e os cidadãos ao apresentarem as suas declarações fiscais, estão a demonstrar ao Estado os impostos que devem, e, são esses impostos que estão a ser cobrados, se são devidos têm de ser liquidados. O Fisco ao proceder de várias formas para a cobrança só revela que este País está cheio de maus pagadores, a começar por ele Estado, que deveria dar o exemplo. Pena sinto que empresas e cidadãos não tenham as mesmas condições para poder cobrar os seus créditos sobre o Estado e sobre os seus clientes, que não têm vergonha nenhuma de honrarem os seus compromissos a 120, 160 e 180 dias a perder de vista, mas não deixam de comprar todo o tipo de mordomias, enquanto os seus fornecedores desesperam, e os mais sacrificados nesta área são os produtores, um dos maiores entraves ao crescismento de uma empresa ou País, é o atraso dos recebimentos, abençoado Director

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O Governo PS está a cobrar impostos indevidos que não espera devolver a curto prazo aos contribuintes. Assim consegue equilibrar o seu Orçamento de Estado. E consegue também desiquilibrar o Orçamento de Estado do próximo Governo PSD que depois vai ter de devolver os impostos que este Governo PS está a cobrar indevidamente!

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Quero afirmar que me sinto ABUSADO pelas constantes e indecorosas mentiras deste senhor.
Esta situação é indigna de um país que se diz democrático, situação para que contribuí, de G3 em punho, em 25 de ABRIL de 74.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Este nosso 1º ministro dava é para ir vender nas feiras, todo convincente k ele é ...e este povinho a beira mar plantado acredita e continuara a acreditar.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

os licenciados que se cuidem! porque com a nova lei do socrates que determina que agora os cargos já nao exigem licenciatura, nem a servir a mesa os licenciados são precisos.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Nao concordo com a forma como o Governo esta a anunciar o Programa mas caso nao tenham percebido, o que é compreensível face à péssima forma como é publicitado, nao se trata de dizer que todos devem ir para as Universidades mas sim que todos devem pelo menos a escolaridade mínima... alguem que aqui comenta ja se informou do Programa??? Serve para pessoas que não têm sequer o 9º ano o poderem adquirir mediante a sua experiencia profissional e, se possivel, tirar um curso de formacao na sua área de trabalho para obter o 12º. Ainda nao perceberam que somos dos paises europeus com as mais baixas taxas de escolaridade? Isto é grave... mt grave!!
Quanto ao BE, é verdade que ha muitos licenciados desempregados, mas o principal problema deve-se aos inumeros cursos que por aí andam, nas univ publicas e principalmente nas privadas, que so servem para mta gente poder "pavonear-se" e dizer que é Dr. ou Eng. mas que se sabe serem cursos com mt poucas saídas profissionais mas ninguem tem coragem para acabar com eles!! E o facto de ser licenciado e trabalhar numa profissao "menos nobre" não é mal nenhum... Eu sou Engª, alias, Mestre, pq tirei o mestrado e enquanto o fiz sp trabalhei em part-time em empresas de telemarketing e vendas e não tenho qq preconceito nem me envergonho, ate pq foi com esse dinheiro extra que consegui vir para Londres tirar o Doutoramento numa conceituada universidade, sim que as bolsas de estudo são miseráveis!
Ja agora, saliento que Dr. sempre se aplicou a médicos e advogados.... nao percebo pq razao qq licenciado em historia, linguas, gestao tem de ter o Dr. e por outro lado, Doutor é apenas aquele que, em qq área, tira um Doutoramento!!

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez o Bloco de Esquerda volta a dizer asneira. Já são tantas que se começa a pensar se acertam alguma.
O que concluí deste cartaz do BE é que se os licenciados têm de arranjar empregos condizentes ao seu titulo, quem tem de servir às mesas são os jovens que vêm de Angola e Moçambique, Brazil e Romenia, etc. etc. Alguem tem de servir às mesas! E será que o BE acha que servir às mesas não é digno? "Nós fazemos os trabalhos de secretaria e estudo e investigação porque somos licenciados e engenheiros e como até temos estrangeiros a viver em Portugal e somos boas pessoas não vamos deixa-lhos sem trabalho, vamos pô-los a servir às mesas e a limpar-nos a casa." Verdadeiramente não sei o que o BE anda a fazer e dizer.
Outra questão é a da responsabilidade (diz o BE) do Estado em arranjar emprego para o mercado de licenciados que aí anda. E já agora dar-lhes a comidinha à boca?
Terceira questão, e cito:" Ela investiu na sua formação". A grande maioria da população licenciada de Portugal a unica coisa que investiu na sua formação foi o tempo, porque quem paga mais de 90% do custo de formação de um licenciado é o Estado. É Portugal inteiro que paga a maior parte dos licenciados deste país.
Para concluir, o BE parece cada vez mais um partido sem nexo, já não sabe o que defende e como de costume cai na tentação de outros: vende-se, vende-se aos votos que quer obter. Espero que à semelhança do que fazem com outros, espero que os Gato Fedorento tambem tenham a coragem de criticar o BE.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Se existem licenciados desempregados é porque o governo não adaptou os cursos que existem ás necessidades do pais. È ridículo o estado abrir cursos inúteis, sem nenhuma saída profissional e, as privadas também deveriam ser controladas neste sentido.
Eu sou licenciada e nunca me faltou trabalho, quando tenho na área, trabalho na área , quando não tenho trabalho noutras coisas. Todos os trabalhos são bons se forem honestos, não vejo qual é problema. Mas, pelo menos tenho mais hipóteses do que quem nada fez..
Infelizmente, na minha área à muito trabalho nas as empresas e no estado. Mas, não nos querem pagar, existem muitos estágios não remunerados. Sai um estagiário entra outro e assim não tem que se pagar aos profissionais pelo seu trabalho.
Também não devemos nada ao estado com as propinas que se paga hoje em dia, o preço de livros, formação e materiais de estudo caríssimos. Se quis estudar tive de trabalhar para pagar isso.
No entanto, considero que estudar embora não me tenha tornado melhor do que ninguém, contribuiu em muito para a minha realização pessoal e só por isso valeu a pena.
Verifico também neste pais existe muita gente frustada e com inveja dos canudos e dos empregos dos outros dizem mal, mas têm inveja!

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Somos mesmo um povo cheio de preconceitos e deve ser por causa disso que temos tantos licenciados desempregados. Qual é o problema de se ser licenciado e servir a mesa, trabalhar na caixa do supermercado ou nas obras? O mais importante não sera ter um emprego e ganhar a vida honestamente.

Na realidade muitos jovens tiram as licenciatura e depois ficam em casa a viver a conta dos papas, isto porque se recussam a procurar ou aceitar qualquer trabalho que não seja relacionado com o curso que tiraram.

Os patrões procuram dar emprego aos que têm mais habilitações, mas não façam confusão porque não é seguramente o titulo destes que lhes interessa, mas sim a qualificação da pessoa, no fundo é essa a aposta do governo. O interessante sera que futuramente até o calceteiro seja possuidor de um curso superior, acima de tudo contribuir para que pessoas passem a ter mais qualificação.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Eu sou um desses números da brilhante estatistica dos licenciados desempregados. Também fiz um estagio profissional mas no fim de ele acabar vim para a rua, como quase todos os meus colegas. Fui um bocado burra, (devo confessar) pq quando comecei a estagiar, alguém me aconselhou a militar na juventude partidária da cor politica da autarquia onde estava e eu infelizmente n dei ouvidos pq sempe disse q haveria de singrar na minha profissão por mérito próprio! INGÈNUA q fui, hoje vejo q os que seguiram a sugestão q me foi dada conseguiram ficar e até abriram uns concursos simpáticos para eles.... E eu como estou??? A trabalhar sim, mas não na minha área e a ganhar 300 euros a recibos verdes, que não chegam para nada, ao nivel q está a vida de hoje! Se n fossem os meus pais a ajudarem provavelmente estaria a morar debaixo da ponte e a passar fome.
Por isso meus amigos se quiserem ser doutores e engenheiros não esqueçam de começar já a pensar em militar numa qualquer juventude e a encostar-se a bons padrinhos senão o vosso destino será sem duvida o desemprego, o trabalho precario e o recibo verde!! Pq nesta republica das bananas onde vivemos se não tivermos a bela da cunha não nos safamos,podem ter a certeza, e atenção q não é uma cunha qualquer tem de ser 1 bem GRANDE de preferencia.
QUEM VOS AVISA VOSSO AMIGO É....

Cumprimentos

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

De facto, servir à mesa num restaurante não tem nada de indigno, porém esta é a prova de que a tal qualificação que tanto se tem falado e incentivado ultimamente, não tem qualquer significado real!Assim, para quê andar tantos anos a investir num curso superior se no final não vai desempenhar um cargo compatível com as suas habilitações?Para quê Faculdades com cursos diferenciados afinal? Se é para chegar ao final do curso e ser obrigado a servir à mesa, então para que serviram as qualificações? Se um aluno fez o curso de Medicina, concerteza estará habilitado para o exercício de Medicina...se um aluno fez a sua licenciatura em Economia estará habilitado a exercer Economia, o mesmo se passando com todos os demais cursos!De facto nada tem de pouco dignificante, mas os cursos superiores são um grande investimento, não só para o próprio mas também para a sociedade que espera ver no futuro profissionais preparados e qualificados para o exercício de qualquer que seja a função!A continuar assim, o futuro em Portugal então seria acabarem os cursos Superiores?Sim, porque se é para acabar a exercer um ofício que em nada se relaciona com as suas habilitações (e apesar de ser minha convicção que o saber não ocupa lugar!)então trata-se apenas de tempo perdido e gasto económico!Nesta perspectiva a nossa sociedade poerá vir a atravessar uma crise sem precedentes:jovens sem emprego estável (quando o têm, porque, ou estão desempregados ou em programas de estágio temporários que apenas servem para ajudar a camuflar os reais valores das taxas de desemprego)que por isso mesmo não produzem, e como consequência não investem (não reunem condições para formar família, comprar casa, permanecendo em casa dos pais enquanto podem, contribuindo para isso para que a economia do país não avance).A população irá assim envelhecer, como consequência da diminuição das taxas de natalidade.Tudo é um ciclo que trará como consequência a estagnação económica do país!

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Esta campanha do BE é lamentável pois é um incentivo claro aos jovens para não estudarem. Sim de facto há problemas de desemprego, aqui e em todo o mundo, mas a probabilidade de não arranjar um emprego aumenta para quem não tem formação. E é essa formação que este país precisa, seja em licenciados, seja em cursos profissionais. Percebo e concordo com a campanha do governo. É preferível pensar em estudar para poder vir a ser alguém do que assumir na adolescência que não vale a pena pois contento-me com pouco. É tudo uma questão de ambição e de querer ser melhor.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Só por curiosidade...e depois de um comentário deixado aqui...
Quando se termina uma licenciatura tem-se o grau académico de "Doutor", seguidamente faz-se o Mestrado em que se tem o grau de "Mestre", por isso o Doutoramento em que se fica com o grau de "prof. Doutor".

o problema é que, alguns gostam de se mostrar e ter vaidade outros não, mas os graus académicos e suas designações mantêm-se.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Todos já passaram por algum tipo de experiencia do tipo "Sabe com quem está a falar, sou o DR tal?" ou num balcão de uma qualquer instituição o funcionário pergunta... nome por favor... resposta "Doutor fulano de tal"... depois ao verificar que o DR não consta da ficha retorque, ao que o funcionário responde "Doutor não é nome..." surgindo logo as habituais palavras que na boa educação não constam.

E esta é relidade do nosso país, os nomes proprios deixam de fazer sentido quando se tem um titulo academico, que até nos livros de cheques já fazem questão que apareça... sai o cidadão entra o que estudou mais anos que os outros.

E tambem acontece nas escolas, no fim da escolaridade obrigatoria ao invés de se tirarem cursos profissionais, incentivam-se às licenciaturas, muitas vezes em cursos sem saídas profissionais (mas eram para onde a média final dava) e sem qualquer vocação para tal.

Esquecem-se esses educadores, professores, psicologos e pais que o país e a sociedade necessita de todo o tipo de profissões: sapateiros, balconistas, empregados de mesa, cozinheiros, etc etc... e depois vêm com a choraminguice que há licenciados a servir às mesas, às tantas têm mais vocação do que para o curso que tiraram às tantas à força pelos pais.

É o Estado responsável por isto? Ou seremos todos nós cidadãos que rotulamos as pessoas conforme as suas habilitações academicas: Burro (até o 12º ano), Com Capacidades (licenciado) e Inteligente (Mestrado)...

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Parece-me que há um mal entendido em relação à "charge" que BE contrapôs à campanha do governo. Os cartazes do governo, esses sim, diminuem a importãncia de pessoas que por várias razões não estudaram e que têm profissões humildes - vender revistas num quiosque, ou cortar a relva de uma campo de futebol, para lembrar os temas desses cartazes.
Quando o BE contrapõe com a ironia de uma licenciada a trabalhar num restaurante não pretende diminuir a actividade dessas pessoas, limita-se tão só a confrontar a campanha do governo com o facto do país estar a desperdiçar o seu dinheiro a formar licenciados que depois terão de imigrar ou submeter-se às empresas-sanguessuga de trabalho temporário.
Aos comentadores que trabalham no ramo de hotelaria: Trabalhar como deve ser no ramo exige formação. Saber servir ou levantar os pratos de uma mesa, por exemplo, não é tão simples como isso - sabeis isso melhor que ninguém. É um trabalho que exige formação e gosto. Portugal tem dos melhores profissionais nas diversas áreas desta actividade, ligada ao turismo, tão importante para o país. Conheço jovens portugueses que infelizmente tiveram de emigrar para exercer uma a profissão na área de hotelaria em que investiram anos de estudo.
Meus caros, se o cartaz do BE mostrasse um jovem formado em hotelaria a carregar baldes de massa também não mentiria. Para alguns que aqui escreveram "é bem feito". Mas, convenhamos, independente da honorabilidade de se ser servente
numa obra, não deixaria de continuar a ser um desperdício.
Quando vejo infantários que têm falta de pessoal especializado para tomar conta das crianças e sei de educadoras de infância a desperdiçar o seu sonho numa caixa de um minimercado, quando lamentamo a quantidade enorme de alunos na turma dos meus filhos e vejo professores desempregados, constato que o cartaz tem razão.
Não tem nada a ver com "doutores e engenheiros", uma coisa que, ao contrário do que disse alguém por aí atrás, continua a ser mais difícil conseguir por quem para lá chegar tem de passar pelas médias e pelas propinas do ensino público do que pelo dinheiro do papá para tirar o curso "na privada".
A saber: a qualificação de "Doutor" é aquela que se obtem após a Tese de Doutoramento e antes desta ainda há que fazer o Mestrado. Portanto, só há dois tipos de "doutor": uns, os doutorados e os outros, por alcunha, os licenciados em medicina.
Já agora, tenho um curso superior na área da comunicação social (ensino público) e não, não sou "doutor", sou electricista. E com muita honra.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

"Só por curiosidade...e depois de um comentário deixado aqui...
Quando se termina uma licenciatura tem-se o grau académico de "Doutor", seguidamente faz-se o Mestrado em que se tem o grau de "Mestre", por isso o Doutoramento em que se fica com o grau de "prof. Doutor".

o problema é que, alguns gostam de se mostrar e ter vaidade outros não, mas os graus académicos e suas designações mantêm-se."


Só por acaso, quando se é licenciado é-se dr., quando se faz o doutoramento é-se doutor, por extenso. Na fala não se nota diferença e nem nunca fui, nem pretendo, ser chamado de dr.. Prof. dr. ou professor doutor, é para quem dá aulas universitárias, fazendo-se nos extensos a distinção entre catedráticos e assistentes ou convidados.

Agora que um estudante não saiba isto...

Para que conste, sou licenciado, a minha mulher está a fazer doutoramento e não tem mestrado. Quem tem média superior a 16 pode fazer directamente. É das 5 melhores alunas do País da treta e recebe uma bolsa que não chega aos 1000 euros para fazer investigação nas ciências.

Cada vez mais quero ir embora!

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Eu sou licenciado e sirvo a mesa.
Na minha profissão já trabalhei com estagiario 2 anos sem receber salário e ofereceram-me trabalho a ganhar 404 Euros.
Eu como copié ganho 1240? limpos + SAlimentação.
O que mais me revolta é entrei numa universidade pública com 16 valores acabei meu curso de gestão com 14 valores e os das privadas com o mesmo curso passam por nós com notas de 17 e 18 valores de média final coisa que não conheço na U Coimbra.
Continua-se a formar contabilista, gestores, advogados , professores quando não há trabalho para eles. Será que não é necessario baixar os números clausus de uns cursos e aumentar os de outros? será que as univercidades públicas estão à margem dos interesses das pessoas? ou será que podemos continua a ENGANAR pessoas para lhes cobrar propinas quando as hipóteces de ter um emprego é nula!!!

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Inveja todos temos, é verdade!

Dou a minha mão à famosa Palmatória.
Invejo e muitissimo os pobres de espirito, que ficam contentes com a desgraça dos outros. E em vez de ficarem preocupados com a sociedade em que estão inseridos..ficam contentes...ah pois..as minha amigas estão desempregadas!

Bem feita! Ora Toma para aprenderes a querer ser melhor do que eu...

Realmente invejo os pobres de espirito, pois deles será o Reino de Portugal.

Amem

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Eu falo de médicos, engenheiros, advogados que ao exercerem profissões para o qual não adquiriram legitimidade, e que quando são descobertos, são justamente punidos e encarcerados.

E em quantas repartições, em quantos serviços, em quantos dominios, estão ocupados por bestas, que à parte da Senhora Cunha, estariam no desemprego, numa reviravolta interessante...

A césar o que é de César!

Ao electricista o que é de electricista, ao advogado o que é de advogado!


Mas pergunto ao Caro Comentador, ao Leitor que não é um profissional da Informação, mas a um utilizador de Bibliotecas e Arquivos.

Numa brevíssima conversa com o bibliotecário ou arquivista que o atende há dez anos, descobre que a D. Joaquina (a bibliotecário ou arquivista que o atende há dez anos) foi transferida do departamento de limpeza, e incorporou o cargo de Técnica. Que faz o leitor? Admira-se? Ignora? Ou lança-se a correr para a esquadra mais próxima a apresentar queixa? Ou vai lanchar? Provavelmente vai lanchar.

Afinal o que os arquivistas fazem é ir buscar e trazer livros?não é?


Pergunto agora aos meus colegas. Quantas leis nos protegem, a nós arquivistas, das D. Joaquinas, do mundo da arquivística?


Porém alguns poderam estar tentados a dizer?

-Olha! Fazer casas é mais importante que o raio de um livro! Ter um médico que me atenda e me ajude ...Bolas... Raios parta esta mulher!

Claro que compreendo perfeitamente as suas preocupações, é importante as casas não nos caírem em cima, nem que nos operem à perna errada, Ups!...acho que isso acontece.... mas relembro ao Leitor, que tudo o que faz na sua existência, nascer, ter um nome, ir para a escola, entrar na Universidade, acabar a licenciatura, construir ou comprar uma casa, contrair um empréstimo, casar, ter filhos, pagar impostos, viajar, é emblematicamente consubstanciado numa folha de papel.


A sua vida. Nuns pedaços de papel.


Talvez se devesse preocupar com quem trata deles.

Cabe a si reclamar e solicitar uma maior competência, melhor atendimento.

Já imaginou viver num Portugal assim?

Se calhar até calha bem ao Leitor, pois, até o tratam por Engenheiro.....

Até lhe calha bem não ter gente..?Esperta ao seu lado?....

Mas sabem o que me aflige mais?

Este é o único país, aonde eu vivi, em que as pessoas ficam beliscadas pelo facto de serem empregados de mesa...ou electricistas.

Até parecem que tem vergonha de si... e como se descriminam a si próprios, descriminam aqueles que optaram por ter formação superior... para que tantos doutores?

Formação superior, não significa que vamos para a universidade para ser umas bestas que considerem melhores do que o comum dos mortais....mas sim, que optaram por um determinado meio para melhorar as suas condições de vida.

Oh senhores!

È assim....somos uns alegres idiotas...

Voltados uns contra os outros, conspiramos, invejamos, e optamos por não compreender, que se fala apenas no melhor para si.

Eu procuro um bom electricista, com formação
Eu procuro uma boa massagista, com formação
Eu procuro um bom empregado de restauração, com formação.
Eu procuro um médico, com formação.

Individuos com competencias para desempenhar os seus cargos....

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Qual é o problema de ter um curso e trabalhar num balcão? Hoje em dia interessa é fazer alguma coisa útil e n ficar á espera de subsídio de desemprego. Não deixamos de ser mais ou menos por isso,(falo por mim). Temos que nos sujeitar ao q o país tem, infelizmente não é bom mas n podemos desanimar. (E já agora os títulos vem no fim dos nomes e não no início).

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Caros Comentadores,

Urge destacar porventura que a verdadeira questão se centra no pormenor de que o nosso alegre país na área da educação apresenta uma fraca evolução em relação aos países da União Europeia, e neste momento se vê obrigado a tomar medidas drásticas para que cresçam por magia o número de licenciados e doutoramentos.

Caso contrário enfrentara as consequencias e as respectivas sanções europeias.

Por acaso tem observado os novos acessos à Universidade para maiores de 23?

E sem a escolaridade obrigatória efectuada?

Simplesmente delicioso....estamos a licenciar jovenzinhos brilhantes, sem dúvida...

Pesquisem, e poderam constatar que NÂO SOMOS UM PAIS DE DOUTORES....pelo contrário..... Temos sim, uma grande falta de licenciados e profissionais competentes, que obviamente o mercado nacional não consegue absorver pois os lugares quer da Função pública e do privado estão ocupados por incompetentes, e aqui...incompetente significa não ter competências para desempenhar as funções do cargo que ocupa, somos o resultado de anos e anos de cunhas e de favorecimento...

Já perdi a conta a todas as bestas a quem fui obrigada a tratar por Sr. Engenheiro, ou Sr. Doutor, quando estes brutos individuos nunca tinham visto o interior de uma Universidade.

Obviamente...sentem se mal por estarem na presença de jovens empreendedores, com conhecimentos, e que podem desmascarar a sua ignorância...é melhor julgar pelo seguro e ..contratar o filho da sua prima..ah pois, atão! o moço até sabe mexer no fax e tudo....puff..


Como explicam que embora aqui estes Licenciados, andem a servir às mesas, mas conseguem emprego nas suas àreas em outros paises...os pouco licenciados estão a fugir para Espanha, Angola, França, E.U.A.

Sou licenciada, com uma pós graduação de dois anos na área de arquivos e bibliotecas, e estou neste momento a tirar um Mestrado em Ciencias Documentais.

Trabalho desde os 16 anos, e única razão pela qual, tirei a pós graduação, é porque por lei, só e apenas com este curso, se pode aceder à Carreira de Técnico superior de arquivo....

Até ao momento os Exmos Comentadores não compreendem a analogia que eu quero estabelecer. Mas como pode vislumbrar os meus intentos?

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Não podemos generalizar a questão do desemprego a todos os licenciados. Existe um tipo de lecenciados que tem pleno emprego. São os filhos do sistema.Se um dia fosse possivel fazer um levantamento nas empresas com capitais publicos. EDP, CTT, PT, Etc, podiamos verificar, que os filhos dos homens do sistema PS/PSD e agora tambem com muita força, os membros do opus dei e maçonicos, estão todos bem. São todos, consultores, assessores, etc. Bons ordenados e boas regalias.Quem está mal, são os filhos dos trabalhadores e do povo em geral. São esses que acabam o curso e vão para empregados de mesa de restaurantes, pizarias, etc. Acabam os cursos, na maior parte das vezes com a proveitamento, melhor que esses meninos de bem. Mas não fazem parte do sistema são afastados.É isso mesmo. Nós fomos explorados pelos avós e pais. Agora nossos filhos são explorados pelos filhos deles. E nós continuamos a viver na ilusão, que este miseravel pais é uma democracia. Não meus amigos. Estamos muito pior que antes do 25 de Aril. Nesse tempo eram os Melos, champalimons, e pouco mais. Agora?Agora é uma miseria. Todos a quererem mamar na teta. E estão a conseguir e este pobre povo que já aguentou Salazar, durante 48 anos, espera agora não sei quantos mais, para abrir os olhos.Não são eles que são culpados. Culpados somos nós, que passamos a vida uns contra os outros, enquanto eles enchem a pança!

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Saber mais não ocupa lugar.
Mas saber mais não obriga a que seja licenciado
Saber mais é construir, saber o que construiu e ajudar ao progresso.
Temos alguns bons profissionais neste pequeno país:
Médicos,
Engenheiros,
Advogados,
Políticos,
Electricistas,
Carpinteiros
Actores,
Mas também temos muitos charlatães que acham uma licenciatura o suficiente para espesenharem o subordinado. Este charlatão, facilmente leva a firma que gere à falência, mas o operário,aquele que interpreta o desenho e sabe colocar os tejolos tal e qual como o projecto apresenta, sofre, transpira e no fim leva um pontapé no rabo porque a empresa faliu.
O bom médio, engenheiro ou doutor, até nem se importa que o tratem por Manel,José ou Joaquim e até nem se envergonha de lavar a loiça e colocar os talheres na mesa de um qualquer restaurante.Pelo contrário, aquele que tirou a licenciatura ao pontapé do assistente que de tanto empurrão lá conseguiu terminar o curso ao fim de dez ou quinze anos e com média de dez, não dispensa o tratamento exigindo mesmo ser tratado como tal. Eles estão por aí espalhados. Eles ganham como senhores doutores ou drs, mas o trabalho é tal e qual o que o contínuo, com a 4ª classe ou o 12º ano executa. É por estes que a desgraça recai. É por estes que se agarram ao canudo e nada mais que o desgraçado contribuinte tem que os sustentar.
Meus senhores e minhas senhoras. Salvo o respeito pelos bons profissionais que os temos, por que razão só encontramos engravatados neste país? Por que razão as empresas nos abandonam?
Portugal precisa de profissionais para dirigir e não se encontram.O engenheiro é na fábrica que se valoriza e não nos gabinetes. O engenheiro não pode ter vergonha de vestir o fato-macaco e ir fiscalizar as obras. Que raio de País este que forma profissionais e depois tem que chamar Americanos, alemães ou ingleses para testar o equipamento nas linhas de montagem. Formem engenheiros electrotécnicos para ensinarem técnicos de electricidade ou afins, mas com conhecimentos adequados.
Trabalhar não é uma desonra. É fácil encontrar por esse mundo fora pessoas culturalmente desenvolvidas em quaiquer sectores e não preocupadas com os titulos académicos. Querem é viver.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Sou Eng. Mecânico, formado no IST. Tirei o curso em 5 anos e comecei a trabalhar no dia seguinte ao meu último exame. Já trabalhava quando entreguei o projecto final de curso. Trabalho desde então e até agora tenho sempre trabalhado uma média de 50 a 60 horas semanais, 6 dias por semana.
Quando acabei o curso passei a ser um licenciado en Eng. Mecânica, quando me inscrevi na Ordem passei a ser a ser um Membro estagiário. Só depois da aprovação da Ordem passei a ser Membro efectivo e, como tal, Engenheiro.
Trabalhei muito durantes os 5 anos que andei na Universidade para ter este título (apesar das borgas ocasionais), trabalho muito para o honrar. Desde que entrei para a escola que sempre estudei, nunca tive nenhuma negativa. Aprendi muita coisa, sobretudo a ler e a escrever (coisa que muitos dos energúmenos que habitualmente comentam esta secção nem sequer sabem fazer!), muita coisa que não tem aplicação directa na minha profissão mas que contribui enormemente para a minha cultura, modo de estar na vida, ginástica mental, etc..
Nunca tive cunhas, apenas uns pais que me proporcionaram o poder estudar sem preocupações financeiras.
Já aprendi muito com pessoas que têm poucos estudos mas muita experiência de vida e tento, sempre que possível, passar alguma da minha sabedoria aos que me rodeiam. Uma das principais qualidades que devemos ter é humildade!

Fico deveras ofendido com todos os parasítas que falam jocosamente dos Engenheiros e dos restantes licenciados (mesmo que algumas licenciaturas sejam de qualidade duvidosa!).
Tenho a total certeza que o problema do meu país Portugal, que defendo acima de todos (e conheço muitos, quer em trabalho, quer em férias), mesmo quando não se trata de futebol, é de termos tanta gentalha que teima em criticar tudo e todos como responsáveis dos problemas, em vez de tentar fazer parte da solução.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Acho muita piada aoscomentários que sugerem que seja o Estado a assumir a responsabilidade dos empregos destes ditos licenciados fora de contexto. Por acaso pediram ao Estado opinião quando se matricularam? Fizeram uma pesquisa acerca dos cursos? E quero acrescentar o seguinte: quem é bom terá sempre trabalho!!! Está por aqui um comentário acerca dos erros ortográficos, e que se fosse na empresa dessa pessoa (sic) não conseguiria entrar, bem nas universidades portuguesas uma das provas com maior índice de notas negativas é o Português!!! E quem fez o comentário...aconselho que o leiam.
Acerca das borgas..., é mentira??? As latadas, praxes, festas para isto e para aquilo, finalistas (sic) do 1º, 2º 3º 4º, 5º e não sei qunatos mais anos..., por favor!!! Tenham dó!!! Hoje o ensino superior é visto, por uma larga percentagem, como um meio de divertimento porque os otários dos pais tudo pagam! Há muita terra para ser cavada no Alentejo. Aos pseudo políticos do BE...desprezo! São uns arrivistas que, numa conjectura temporal excepcional, conseguiram iludir uns quantos, esperemos as grandes causas fundamentais ao desenvolvimento do país porqque até agora...é só conversa para inglês ver. Palhaçada total!

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Na minha opinião Portugal passa por uma das maiores crises de sempre: O nosso governo e a nossa oposição estão a fazer uma competição renhida para ganhar o prémio "os piores de sempre".
Neste caso, acho abominável a atitude do BE porque o programa novas oportunidades visa dar mais formação a todos. Quer seja para terminarem os estudos que abandonaram, quer seja optar por uma reconversão de carreira. O importante não é o número de licenciados que temos, o importante é que se acabe com o analfabetismo e a iliteracia (que eu própria não sei como se escreve).
Claro que é grave que haja licenciados no desemprego ou a trabalhar em àreas distintas das que pretendiam. Mas, também é grave que só uma minoria termine o 12º ano. E esta medida não quer dizer que não queremos saber dos licenciados. Mas, as medidas devem ser tomadas em várias vertentes e não só numa. O que é mais importante: Que todos os licenciados tenham trabalho na àrea para que estudaram ou que a maioria da população portuguesa tenha uma boa base em termos de qualificação (técnica ou universitária) para que possam fazer bem o seu trabalho?
(Chamo a atenção que já foram tomadas medidas de apoio aos licenciados.)

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A campanha do governo é uma vergonha, porque além de diminuir profissões dignas (mas muito mal pagas) engana os mais incautos, fazendo-os acreditar que o canudo é o passaporte para uma vida de sucesso económico e profissional.Já o foi, agora só o é para os bem "cunhados" e "apadrinhados" do sistema. Depois há a hipocrisia da competência, da qualidade, etc. Depois, as "novas oportunidades" certificam mas não qualificam, se as profissões são dignas e importantes e se o que importa é a qualidade das pessoas, pq é necessário gastar milhões para lhes entregar certificados? A maior oferta de trabalho ocorre nas profissões menos qualificadas, então porquê continuar a empurrar as pessoas para a Universidade, transmitindo-lhes a ideia de que esse é o caminho para o sucesso? Não seria melhor aumentar a qualidade das aprendizagens daqueles que realmente querem estudar e qualificar-se para o desempenho de uma profissão, que exija essa qualificação? Não seria melhor reformular todo o ensino superior e dar aos alunos e às famílias uma informação, clara e objectiva, sobre as saídas profissionais de cada curso? Não sou do BE, mas eu própria tive vontade de elaborar cartazes semelhantes para responder à hipocrisia da campanha. Parabéns ao BE pela iniciativa!

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A minha oponião foi apenas a manifestação do essencial a reter sobre a questão. Não sou licenciada mas apenas uma simples estudante universitária, e mesmo que a opinião tivesse sido escrita por alguém cujo nível de estudos fosse inferior, não seria menos simplória apenas por esse pormenor.

Pergunto agora eu, e aqueles que trabalham várias horas e a seguir em vez de irem para as suas casas descansar, vão enfiar-se em salas de aula e depois vão para casa estudar? Provavelmente muitos desses são "aqueles que tiveram de ajudar os pais ou por qualquer razão não tiveram as "massas" para o investimento".
Não percebo a ideia de olhar para os Srs. Drs. como se tivessem chegado à posição que chegaram apenas por obra do "divino espírito santo" (sem esforço).
Não dou muito valor ao título de Dr., apenas o valor que lhe é devido. Dou muito valor ao título de Doutor porque envolve custos elevados e também um elevado esforço intelectual, daí haverem tão poucos Doutores neste país.
Não falei em por em cima de alguém ninguém. Todo o mercado precisa de serventes de pedreiro, sapateiros, electricistas etc.. Qualquer profissão tem o seu valor. O que é importante é que a pessoa se sinta minimamente realizada naquilo que faz.
Cumprimentos.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Acho sim que o BE deve tentar chamar a atenção ao Governo para esta realizade mas não desta forma, embora seja uma boa forma de chamar a atenção para o púnlico em geral, é uma realidade que chega a ser deplorável, até porque somos um país em que apenas cerca de 40% da população tem curso de nível superior e muitos chegam ao mercado de trabalho e várias vezes só têm uma ou duas hipóteses ou trabalham em algo para o qual necessitavam apenas de 12.º ano ou 9.º ano ou noutros casos optam entre trabalhar numa profissão que requira uns destes níveis de ensino com uma boa remuneração ou numa profissão para a qual estudaram durante 5 ou mais anos mas a ganhar pouco e em más condições.

Vejo muitas pessoas a criticar licenciados, o curioso é que são quase todas ou todas pessoas que nunca passaram pelo ensino superior, não conhecem a realidade e por vezes incomoda-lhes o facto de chamarem Dr. a um licenciado ou Dr. porque têm um nível escolar que não lhes permite serem tratados também dessa forma. Isso talvez se poderá chamar inveja ou algo do género.
Sou estudante universitária mas os meus paizinhos não pagam tudo, vivo com alguns rendimentos de trabalho nas férias e anterior à entrada para o ensino superior. Um esforço que faço não para ser mais tarde chamada de Dra. mas porque gosto da área em que estudo e para trabalhar nela necessito desta formação.

Sr. David mendes, a diferença entre um licenciado desempregado e um não licenciado desempregado é que o licensiado desempregado fez um investimento na sua formação - ou os seus pais -( com os devidos custos - horas de estudo - sim porque no ensino superior público estuda-se e ão é tão pouco quanto isso -, encargos monetários com despesas escolares, alimentação, transporte, habitação, entre outros aspectos), já um não licenciado desempregado ou investiu (fazendo o 12.º ano) o que é um investimento inferior ou simplesmente não investiu.

Não se sugere que o Estado assuma a responsabilidade dos empregos destes licenciados mas que tente tomar medidas que no sentido de crescimento do mercado para que este possa receber mais licenciados (ue não são assim tantos quanto isso) ou medidas noutros aspectos semelhantes.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Isto é bem o exemplo do que é a política no seu estado mais asqueroso em que a única coisa que conta é dizer mal, mal de tudo.
É senso comum que se deve estudar, é senso comum que há falta de qualificações, todos os pais querem que os filhos estudem, é assim que se sobre na vida e eis que, quando o Governo faz uma campanha para permitir ganhar qualificações a quem abandonou os estudos, vem o BE com as suas habituais ironias (como eles se julgam engraçados) criticar a ideia do Governo.
Eu nunca gostei do BE e, regularmente, sou relembrado das razões para isso: estupidez, demagogia, preconceito, intolerância, radicalismo.
Um asco!

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

é Verdade que existem filhos do "sistema" que nasceram com uma colher de prata na boca, mas sei là, conclui a minha licenciatura em 5 anos. Muitas vezes, não ia para a borga com os meus colegas e ficava a estudar... Consegui emprego mas não foi logo. Tive de fazer outros trabalhitos antes até dos mais humildes. Mas nunca abdiquei e nunca me queixei de nada.
Agora, com um pouco de recuo, olho para os meus anos de fac e para os alunos actuais e muitas vezes chego à conclusão que muita gente foi e vai para la para estar na boa vida, como garotos num ATL... Não temos de esquecer que as universidades dão-nos uma falsa liberdade, e que se queremos conseguir algo temos de nos esforçar. Esforcei-me, não fiquei de mãos a abanar durante os estudos e depois do diploma.
Ah, ia-me esquecendo... Sou filho de um pedreiro, de uma empregada de limpeza, e neto de agricultores. Ou seja, nada de filhos de pais "do sistema"...
Temos de ter ambição e força porque, ao conseguir a mesma coisa que esse tais filhos seremos ainda mais orgulhosos do que somos. Agora, acho que não vale a pena de generalizar o sucesso profissional de alguém simplesmente devido à origem social dessa pessoa... Não são sempre o sistema ou o governo os responsaveis, muitas vezes também somos nos. E acho que isso pouca gente o admite.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Li os comentários todos que por aqui apareceram e acho estranho que ninguém tivesse referido uma grande diferença entre os licenciados portugueses, que os distingue, sobremaneira, dos colegas estrangeiros. Capacidade de iniciativa, risco e autosuficiência. Um recém-licenciado num país como a américa tem uma excelente ideia e cria a sua própria empresa, aqui o recém-licenciado teve 1 milhão de horas de explicações para perceber a matemática mais básica, soletrar a sua própria língua e dizer meia-dúzia de ditongos em inglês, e depois não há milagres. Estão a ver os nossos jovens a ser desde tenra idade a ser independentes dos papás? Eu não!!!! Os licenciados têm que ser autónomos, criar as suas próprias empresas, exportar, dormir mal, ter preocupações, competir. Quando se passa a vida a viver do cartão MB dos pais não há nada a fazer. As gerações que têm agora 15 anos ainda são piores. Falta de brio, beber até quase ao coma alcoólico, enfim, uma geração minada pelos pais de Abril. Não esperem grandes reformas, pois esta gente nem para eles vai ganhar, quanto mais para os outros.

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

O que está a dar é transferir a sede das empresas para Espanha, onde o IVA é mais barato, têm mais incentivos, carros mais baratos e para quem quer exportar, nada como se apresentar como uma empresa espanhola para lhe abrirem as portas...

segunda-feira, novembro 26, 2007  
Anonymous Anónimo said...

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sábado, junho 01, 2013  

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