Banca de Portugal
"Vítor Constâncio está no BdP desde 2000. Teixeira dos Santos esteve na CMVM até 2005. Estão à espera de quê para se demitirem? A Polícia Judiciária não colocou 200 homens no terreno para efectuar buscas às casas dos administradores e fiscalizadores do BCP desde 1999. Os inspectores da PJ não arrombaram portas com barras de ferro, não convidaram televisões para os acompanhar e, obviamente, não prenderam ninguém.
O senhor procurador-geral da República deste sítio cada vez mais mal frequentado não nomeou uma brigada especial liderada por uma qualquer super-mulher para investigar o primeiro banco privado português.
Esses tratamentos de luxo estão reservados para outros tipos de crimes, para bandos de criminosos da noite, da droga ou do tráfico de seres humanos. Desta vez a cena foi muito mais civilizada, digna de uma sociedade em que os padrinhos são tratados com o devido respeito.
O senhor governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio de seu nome, convidou para a luxuosa sede da instituição os principais accionistas do BCP e anunciou-lhes, provavelmente com a voz embargada de aflição, que os administradores e responsáveis pelos órgãos de supervisão e fiscalização do banco desde 1999 iriam ficar inibidos de exercer cargos em instituições financeiras.
O senhor governador do Banco de Portugal sugeriu assim aos accionistas que procurassem alguém que tivesse as mãos limpas no negócio do dinheiro. E assim foi. Os suspeitos renunciaram e de imediato as empresas do Estado accionistas do BCP trataram de pôr em marcha um plano para salvar rapidamente e em força um dos principais pilares da corporação neosalazarenta do sítio. Com a EDP a servir de anfitriã, os accionistas do BCP escolheram para seu líder o presidente da Caixa Geral de Depósitos.
O complexo neosalazarento, abalado pelo escândalo e com medo de perder um dos seus pilares, não hesitou em avançar para uma verdadeira nacionalização do primeiro banco privado português. Uma nacionalização que, verdade se diga, sempre existiu em nome do chamado interesse nacional neosalazarento e dos também chamados centros de decisão nacionais. Nesta história de polícias, banqueiros e ladrões não deixa de ser curiosa a forma como actuam neste sítio os chamados órgãos de supervisão e fiscalização da banca e do mercado financeiro.
E como no meio da poeira provocada pelo escândalo há senhores que tentam sair bem de um filme de corrupções e roubos feitos em nome do chamado interesse nacional. Vítor Constâncio está no Banco de Portugal desde 2000. Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, esteve na CMVM de 2000 a 2005. Estes dois senhores estão à espera de quê para se demitirem? "
António Ribeiro Ferreira
O senhor procurador-geral da República deste sítio cada vez mais mal frequentado não nomeou uma brigada especial liderada por uma qualquer super-mulher para investigar o primeiro banco privado português.
Esses tratamentos de luxo estão reservados para outros tipos de crimes, para bandos de criminosos da noite, da droga ou do tráfico de seres humanos. Desta vez a cena foi muito mais civilizada, digna de uma sociedade em que os padrinhos são tratados com o devido respeito.
O senhor governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio de seu nome, convidou para a luxuosa sede da instituição os principais accionistas do BCP e anunciou-lhes, provavelmente com a voz embargada de aflição, que os administradores e responsáveis pelos órgãos de supervisão e fiscalização do banco desde 1999 iriam ficar inibidos de exercer cargos em instituições financeiras.
O senhor governador do Banco de Portugal sugeriu assim aos accionistas que procurassem alguém que tivesse as mãos limpas no negócio do dinheiro. E assim foi. Os suspeitos renunciaram e de imediato as empresas do Estado accionistas do BCP trataram de pôr em marcha um plano para salvar rapidamente e em força um dos principais pilares da corporação neosalazarenta do sítio. Com a EDP a servir de anfitriã, os accionistas do BCP escolheram para seu líder o presidente da Caixa Geral de Depósitos.
O complexo neosalazarento, abalado pelo escândalo e com medo de perder um dos seus pilares, não hesitou em avançar para uma verdadeira nacionalização do primeiro banco privado português. Uma nacionalização que, verdade se diga, sempre existiu em nome do chamado interesse nacional neosalazarento e dos também chamados centros de decisão nacionais. Nesta história de polícias, banqueiros e ladrões não deixa de ser curiosa a forma como actuam neste sítio os chamados órgãos de supervisão e fiscalização da banca e do mercado financeiro.
E como no meio da poeira provocada pelo escândalo há senhores que tentam sair bem de um filme de corrupções e roubos feitos em nome do chamado interesse nacional. Vítor Constâncio está no Banco de Portugal desde 2000. Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, esteve na CMVM de 2000 a 2005. Estes dois senhores estão à espera de quê para se demitirem? "
António Ribeiro Ferreira
1 Comments:
Meu caro Ribeiro Ferreira não concordo nem com a forma nem com o conteúdo. Não é assim tão simples e Salazar não tem nada a ver.
Procure outros adjectivos e outros culpados.
Trata-se de pirataria pura.
O estado aqui não existe.
Lembra-se do termo que não é seu?
Potugal tornou-se num sítio cada vez mais mal frequentado.
Antes não era?
A cepa de onde vem decerto não degenerou, compreendo.
Não se tornou um agraço.
O bacelo do artigo estava estragado e fica desculpado.
Foi a filoxera, caramba de vez em quando estamos com a filoxera.
De resto o assunto estará por esclarecer, a OPUS não morreu e as senhoras das quintas deste estado mandam nos maridos.
Esperemos é que isto tudo não dê em cabidela.
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