sábado, dezembro 08, 2007

Forte e feio.

"O bastonário futuro é realmente um Hugo Chávez, como lhe chamou Manuel Magalhães e Silva. Mas não tem petróleo. E isso faz a sua diferença", escreve ainda no PÚBLICO. Na Universidade Católica, Júdice disse desejar que os seus receios não se confirmem, sublinhando que dentro de três anos saberá reconhecer o erro se a sua previsão não se confirmar. "Desejo profundamente que Marinho Pinto seja o melhor bastonário da história da advocacia portuguesa, mas acho que as suas características não o permitem ser. Deus queira que me engane, que eu não tenha razão", salientou.

Para José Miguel Júdice, Marinho Pinto "é um populista como populista foi Mussolini e como populista é Hugo Chávez" e "foi em parte eleito por advogados que, estando dentro da Ordem, não querem que outros entrem". "É um personagem de Balzac, é um Gastignac de pacotilha. Digo isto com toda a tranquilidade e convicção", frisou Júdice, criticando o novo bastonário por ter sido eleito com a imagem de "presidente do Sindicato dos Advogados Desfavorecidos". José Miguel Júdice criticou também Marinho Pinto por ter levantado suspeitas sobre a profissão ao afirmar, sem nomear, que há sociedades de advogados envolvidas em corrupção
(mais aqui)."

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Espero que este sr tb não nos venha a desiludir. Sempre que o Dr Marinho Pinto comentava algum assunto na Tv achei que era claro e frontal, na OA ou vai ter de engolir mts sapos ou então vai colocar a Ordem na ordem! Que venha algum personagem capaz de acabar com estes lobies que só sugam o Povo já de rastos.

sábado, dezembro 08, 2007  
Anonymous Anónimo said...

A expressão "discurso populista" dificilmente se compadece com o tipo de objectividade que é exigível num jornal! Por outro lado, concluir que Marinho Pinto se tornou "tornou-se num bastonário prudente, ponderado e apaziguador", dois dias depois da eleição e quando ainda nem assumiu as funções é, no mínimo, bizarro! Só o tempo dirá se, em prejuizo das aspirações mais ou menos justas do seu eleitorado, a montanha pariu ou não um rato.

sábado, dezembro 08, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Os advogados e as sociedades de advogados são um dos maiores cancros da sociedade portuguesa. Não se pode discutir a «reforma» da do sistema judicial português sem reformular, por inteiro, os «direitos» e «deveres» do exercício desta função.

Desde, logo, a separação entre o processo de «certificação» e «licenciamento». Deve competir ao Estado, e nunca à Ordem, o licenciamento.

Como a lei existe, os advogados potencialmente podem tornar-se, e muitos o serão, autênticos criminosos «encartados». E tudo em conformidade com a Lei.

Até, os Tribunais e Juízes, em relação a isso, só podem comunicar à Ordem. Se esta o entender, então poderá abrir um inquérito.

A Ordem, e a sua orgãnica, funciona como uma autêntica organização mafiosa. Eles próprios o reconhecem. Existe um código não-escrito.

Os comentários do Sr. Júdice não deixam de ser curiosos. Aliás, o ex-bastonário tem disparado em todas as direcções, ultimamente.

Espero que o Bastonário recentemente eleito começe pela limpeza da casa. Uma limpeza, de alto a baixo.

Mas é ao Estado que cabe a responsabilidade e o dever de reformular, por inteiro (incluíndo Códigos Processuais), o exercicio desta profissão «liberal».

sábado, dezembro 08, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Venceu o populismo.
Custa a acreditar que seja este o modelo de advogado, de um país com a tradição cultural e jurídica de Portugal.

sábado, dezembro 08, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Só os parolos e leigos consideram este senhor um bom advogado. Ele defende diariamente um sistema judicial que não existe em qualquer parte do mundo. E não existe pelas mais óbvias razões, as quais me escuso a enumerar, pois os mais atentos conhecem-nas bem, os outros não vale a pena perder tempo

sábado, dezembro 08, 2007  
Anonymous Anónimo said...

Nunca julguei os Srs. Advogados, pessoas inteligentes e cultas (até) por inerência da profissão, capazes de produzirem tão mau resultado para si mesmos, embora, e em abono da verdade, se diga que desta vez não tinham escolha.
De qualquer modo, teria sido preferível e menos danoso, para a Classe e para a Ordem, terem votado em branco.
O resultado é apenas o reflexo dos dias que vivemos. Mas é bom lembrar que não se apagam fogos com gasolina.

sábado, dezembro 08, 2007  

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