Insegurança
"O Governo diz-nos que o crime diminui. Há menos casos de crime violento este ano do que havia no ano passado, diz-nos. A “culpa”, insistindo com os números, é da Comunicação Social que dá demasiado relevo à violência, rematam de consciência tranquila os nossos governantes e seus defensores.
Pois, até pode ser, mas a verdade é que a sensação de insegurança e medo aumenta entre os portugueses, pelo menos entre aqueles que habitam nos dois grandes aglomerados urbanos de Lisboa e do Porto. As questões que justificam a insegurança são deste género : ficamos descansados quando os nossos filhos vão a uma discoteca, especialmente à noite? Há hoje um grau razoável de garantia de que quando o nosso telefone toca na madrugada é apenas porque é preciso ir buscá-los, mesmo que seja já fora de horas?
Algo de muito grave se passa numa sociedade em que se mata impunemente, em que os assaltos à mão armada se multiplicam ou em que o carjacking entrou na rotina. Talvez Rui Rio tenha exagerado ao centrar a crítica na polícia, na falta de resultados de investigação e na ausência de repressão.
Sabemos todos que as nossas polícias não têm todos os meios de que necessitariam, mas também não há dúvidas de que é frustrante verificar que os assassinatos se sucedem e nem sequer há suspeitos."
Rogério Gomes
Pois, até pode ser, mas a verdade é que a sensação de insegurança e medo aumenta entre os portugueses, pelo menos entre aqueles que habitam nos dois grandes aglomerados urbanos de Lisboa e do Porto. As questões que justificam a insegurança são deste género : ficamos descansados quando os nossos filhos vão a uma discoteca, especialmente à noite? Há hoje um grau razoável de garantia de que quando o nosso telefone toca na madrugada é apenas porque é preciso ir buscá-los, mesmo que seja já fora de horas?
Algo de muito grave se passa numa sociedade em que se mata impunemente, em que os assaltos à mão armada se multiplicam ou em que o carjacking entrou na rotina. Talvez Rui Rio tenha exagerado ao centrar a crítica na polícia, na falta de resultados de investigação e na ausência de repressão.
Sabemos todos que as nossas polícias não têm todos os meios de que necessitariam, mas também não há dúvidas de que é frustrante verificar que os assassinatos se sucedem e nem sequer há suspeitos."
Rogério Gomes
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