quarta-feira, dezembro 19, 2007

Lisboa, 19 Dez (Lusa) - O Presidente da República, Cavaco Silva, espera que o Governo utilize o "indiscutível sucesso" da presidência portuguesa da União Europeia (UE) como "um tónico para eventuais dificuldades" durante o ano de 2008.
Cavaco Silva recebeu hoje, ao fim da tarde, os cumprimentos de Boas Festas do Governo liderado por José Sócrates, no Palácio de Belém, em que garantiu sentir uma "renovada esperança num país melhor".
Para o Chefe do Estado, a presidência europeia rotativa, exercida por Portugal de Junho a Dezembro, foi um "indiscutível sucesso".
"Este sucesso espero que funcione como um tónico para eventuais dificuldades que possam surgir no ano de 2008", afirmou o Presidente a José Sócrates e aos ministros, reunidos na Sala dos Embaixadores do Palácio de Belém.
Cavaco Silva afirmou que os cumprimentos de Boas Festas não devem ser um "simples ritual".
O Natal é um "tempo de encontro", com "uma simbologia que deve estar presente nas relações entre o Governo e o Presidente da República", argumentou.
À cerimónia no Palácio de Belém, breve e em que o primeiro-ministro, José Sócrates, agradeceu a ajuda e apoio do Presidente à presidência da UE, faltaram apenas três ministros - Finanças, Ambiente e Agricultura - representados por secretários de Estado.
Um tónico?
Vejamos: gin não é, esse leva quinino se com água tónica.
Então o que será?
Antigamente os tónicos para abrir o apetite dos petizes traziam estricnina, em doses ínfimas claro.
Os gregos usavam cicuta para matar os condenados à morte de forma a morrerem em sofrimento e conscientes.
Em época natalícia o Sr PR receita-nos a vitória e o sucesso da cimeira que toda a gente já esqueceu.
Não esperava assim tanta caridade de Sua Excelência, mas como estamos em época natalícia e como acreditamos no Pai Natal ficamos todos à espera das prendas.
Este tónico já não serve, porque já estamos habituados a ele e é como o filme de um tal Almodôvar, de que não me lembro o nome, mas deixo à memória de todos.
Uma coisa é certa:
Não é por espírito natalício o ridículo da afirmação, por não nos dizer respeito, é porque apenas diz respeito a promessas entre o Sr PM e o SR PR, depois dos episódios acontecidos, incluso o sacrifício dos borregos em S. Julião da Barra que serviu aos espanhóis. Nós fazemos a festa e pagamos, os outros tiram os lucros das conversas.
Câncio decerto não gostou mesmo nada que a Presidência use o Natal para anúncio de um tónico, porque cruzes canhoto de um lado e estado laico do outro, não pode.
Neste momento estará a dizer cobras e lagartos e que está tudo lélé da cuca.

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