A morte do Estado
Quando os estados em nome de uma nação, negoceiam a venda ao desbarato do sector produtivo de um país e o destroem, para que a pouca concorrência que exercem, não faça a mínima sombra a outros, esse país morreu e com ele o estado.
Por isso o Estado Português morreu há muito, o que ficou é uma coisa travestida, tal como travestidos são aqueles que nos têm governado estes últimos 30 anos.
Os estados mesmo integrados na chamada União Europeia não dão nada a ninguém.
“Dão” contrapartidas financeiras: - ” Entre eles os subsídios, que se afirma serem destinados a reconversões – são usados na alimentação de consumos não assentes na produção de riqueza, constituindo, por vezes até, prémios prestados à incapacidade económica.”; de propósito digo eu.
Escusam de pensar que o espectro político tem gente melhor que outra, porque isso já foi posto à prova e só os tontos ou os dependentes deste tipo de patrão ainda não viram isso.
O neoliberalismo, a receita para fazer frente à economia gerada pela chamada globalização, vai ter o efeito de ainda maior destruição do que resta do estado, entregue hoje ao outsourcing, desde os aeroportos, aos hospitais.
Que mais se pode desejar quando num aeroporto a polícia olha para o lado e foi subalternizada por uns indivíduos fardados de “mentirinha”, termo brasileiro aqui bem aplicado, e exercem uma função que só pode e deve ser exercida por agentes policiais ou militares do estado?
Quando o estado governado por políticos, subalterniza, rebaixa e ofende as forças que são parte do povo, porque dele são recrutados, esperamos o quê?
Segurança?
Zelo e lealdade no cumprimento do dever?
Os secularistas evangélicos do politicamente correcto que provocaram isto vão ter de comprar a sua segurança, mas por um preço muito caro e sem garantias na hora de cada um livrar a pele.
Quando renunciámos à nossa agricultura a favor de subsídios, para reconversão e para destruição de algumas culturas que eram no mínimo para suprir a subsistência de muitas comunidades, perdemos soberania.
Veja-se o caso do preço dos cereais e o mais grave, a falta deles, provocando aumento do preço das rações, do pão e da carne, assistindo-se neste momento a muita gente a rezar para que chova, porque muitos voltaram a semear cereais, devido á política ruinosa e cínica, porque não defende os interesses das nações da comunidade, da comissão e de um ministro vaidoso e medíocre, á semelhança do PM, que abandonam de repente, tarde e a má hora e apenas com pressão exterior, a política e o subsídio ao pousio, depois de há muito tempo, os mais atentos saberem o que o biodiesel iria provocar.
Jogam com o nosso futuro como os gestores de fundos jogam na bolsa e fazem desta um casino, que mais tarde ou mais cedo atirará todo o ocidente para uma crise de consequências imprevisíveis.
Alguém hoje acredita neste país que há banqueiros honestos e mais ainda, que, no nosso triste caso, se preocupam com o país?
Quem protege os cidadãos desta gente?
O Estado?
Como se pode esperar alguma coisa de um cadáver em putrefacção?
A incapacidade económica não existe nem tão pouco a má gestão.
Existe é má gestão com dolo.
O povo cada vez mais está transformado em rebanho.
Mas cuidam, os que o transformaram em animal de rebanho que a paisagem bucólica se não pode tornar numa onda violenta de tal forma, como a conheceram os antepassados durante a guerra civil ou quando os maçons organizavam recepção às hordas napoleónicas em vários locais pagando, mais tarde a traição de formas tão violentas, como só um rebanho que acorda, sabe fazer.
Meus caros, a história dos impostos é mentira.
A história do défice, do PIB, do PNB, da inflação são mentiras corroboradas pelos habituais comentadores de serviço, … à mentira institucional.
Qual a percentagem do PIB que sai do nosso país para Espanha devido a esta mentira?
Só por causa da inflação?
Só por causa do défice?
Por causa de Bruxelas e dos bons alunos?
São mentiras, as causas e as razões invocadas.
Servem “apenas” para manter no poder a corja que tem destruído este país, para alimentar o parasitismo dos gestores do chamado estado e para apoiar os empresários mamões.
Se os impostos baixassem para valores iguais, menos um ponto, que os espanhóis, as poucas empresas ainda vivas dariam a volta.
Perguntem aos Iberistas confessos, qual foi o credo antes da confissão e antes de ajoelharem…
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